O Inicio
Eu era uma pessoa comum e qualquer em meu país. Um dia, eu estava andando nas ruas desertas de meu bairro quando entrei em um beco, o horário não era nada convencional para uma pessoa de minha idade, cerca de 03:00. Tudo que eu sentia naquele momento era sono, muito sono, e não tinha um motivo para eu está ali, então voltei e caminhei rumo a minha casa. Eu comecei a sentir passos atrás de mim, viro-me para trás para conferir oque estava me perseguindo quando eu vi, era uma criatura. Eu não consigo descreve-lá, era negra, seus olhos eram vermelhos e até em um momento eu pudi compará-lo com uma criatura humanoide. Eu tento correr, mas algo me puxa antes mesmo de eu sair do beco. Eu acordo sangrando, olho em volta e percebo que estou em uma cabana. Uma voz muito familiar soa no quarto; Bem, você acordou.
Sofrimento
Eu fiquei desesperado, tentei me soltar mas minhas mãos estavam amarradas com uma corda. Eu continuava a tentar me soltar, lutei mais um pouco até começar a pensar em várias coisas; Eu não posso morrer assim. Quando eu perdi minhas forças, tudo que eu podia fazer naquele momento era gritar, mas tinha certeza que ninguém iria me ouvir. Ao meu lado tinha alguns corpos mortos, apenas com um sobrevivente. Também existe uma porta ao lado, que alguns segundos depois iria abrir. Era a criatura que vi no beco, ela olhou fixamente aos meus olhos, e conversou comigo não com uma linguagem comum e reconhecível, ele conversou comigo por telepatia, e por algum motivo eu pudi entender oque ele estava falando; se você não quer acabar como eles, pare de tentar se soltar.
Saída!
A identidade então se retirou da sala, eu aproveitei para conversar com o outro sobrevivente. Eu me aproximei, ele não falou absolutamente nada quando tentei me comunicar, ele apenas mostrou uma lixa de unha e começou a cortar minha corda. Então ele finalmente soltou uma palavra; corra. Eu abri a porta ao meu lado e sai correndo pelos corredores, mais, tudo parecia uma ilusão. Por mais que eu corresse, eu sempre iria voltar ao mesmo lugar, como se eu estivesse em um looping infinito. Quando a identidade apareceu, eu finalmente consegui fugir por uma porta, como se o looping tivesse acabado ao ver sua presença.
Eu corri o mas rápido que pudi, mais a identidade conseguiu novamente me pegar, e dessa vez eu estava em uma gaiola. Eu via esqueletos junto a poças de sangue no chão e na parede, minhas pernas grudavam com junto aos sangues de outras vítimas. A identidade pegou uma faca e lentamente começou a acaricia-la em meu pescoço sussurrando; você está se divertindo? foi quando eu cometi o maior erro da minha vida, eu gritei. A identidade se assustou e esfaqueou-me com vários golpes em minha barriga. Eu estava sangrando muito, comecei a ficar tonto devido as facadas. Desmaiei.
Limbo
Agora eu me sinto em um limbo. Estou pendurado em um gancho com meus braços esfaqueados e melados de sangue. Eu pedia para que eles me matassem logo, eu só queria que aquele sofrimento acabasse, mas tudo oque eles faziam eram rir de mim. Eu tentei evitar o máximo de movimento possível, mais aquilo era uma tortura com várias brincadeiras. Eles balançavam a corrente fazendo com que eu fique com mais dor. Quando tudo acabou, eu vi tudo cair sobre minha cabeça. Eles faziam questão de me mostrar a morte de outros sobreviventes da identidade, eu via a mesma esfaqueando e furando a barriga de outro rapaz que provavelmente estava vivo. Ela comia suas tripas que saiam de sua barriga, sem forças para tentar sair desse sofrimento, ele fecha seus olhos dando adeus a sua vida. Eu não sou de comentar sobre esse tipo de coisa, mas naquele momento, eu vi sua alma se partindo ao meio. Tudo aquilo era uma loucura, eu só queria sair dali, meu pensamento naquele momento era que tudo aquilo acabasse em um piscar de olhos. Foi quando meu pedido foi realizado, em flashes, ela pulou em cima de mim segurando sua faca melada de sangue, ela me deu oque seria meu último piscar de olhos, minha última respiração. Então ali, eu apaguei para sempre.
Agora eu sou um deles, me divirto vendo essas situações quando antes era eu que estava sofrendo ali. Mais agora eu sei, a identidade nunca irá me deixar sair dessa boca do inferno, e eu sempre vou estar ali, fazendo e refazendo essas coisas que para vocês humanos devem ser terríveis, pois isso é uma mesa de escritório.
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NÃO DURMA... (CONCLUÍDO)
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