A História De Asami ° ɴᴀʀᴜᴛᴏ | ✔ |

Capítulo 18.

Finalmente a luz, embora seja por do sol... Esse calor é tão relaxante. Sentada em uma árvore esperei a noite cair, quando a lua em seu auge brilhava como nunca brilhara, pulei da árvore em direção ao céu negro. Quando já havia de cair, há 30 metros do chão, as asas cortantes saíram das minhas costas rasgando as costas de meu traje. Embora tenha feito milhares de experimentos comigo, Orochimaru nunca descobriu a maioria de minhas abilidades. Fuji para a akatsuki muito nova e fui acolhida por pain, ele sabe do meu poder ocular sharingan, mas somente desse. Fechei meus olhos e comecei a subir o mais auto que podia, tão devagar como era possível.

Sentindo o frio me cobrir, comecei a chorar. Não um choro de poucas lágrimas, ou um choro de um coração cálido*, ou até mesmo o choro silencioso de quem sofreu por um amor ilusionista, mas sim o choro de alguém desesperado, louco para sair das trevas e ter uma nova vida, algo como uma cachoeira de sentimentos.

Enquanto sentia minhas lágrimas virarem pequenas gotículas de gelo, cujo acontecimento foi causado pela atmosfera esmagadora da terra, mesmo quem estava a mil anos Luz poderia sentir a tristeza em minha voz, mesmo macia como um anjo, notava-se o desespero e a tristeza.

Tradução:

Como você pode ver através de meus olhos
como portas abertas
Conduzindo você até meu interior.
onde eu me tornei tão entorpecido;
Sem uma alma.
Meu espirito dorme em algum lugar frio,
até que você o encontre e o leve de volta pra casa.

(Acorde-me.)
Acorde-me por dentro.
(Eu não consigo acordar.)
Acorde-me por dentro.
(Salve-me.)
Chame meu nome e salve-me da escuridão.
(Acorde-me.)
Obrigue meu sangue a fluir.
(Eu não consigo acordar.)
Antes que eu me desfaça.
(Salve-me.)
Salve-me do nada que eu me tornei.

Agora que eu sei o que eu não tenho
Você não pode simplesmente me deixar.
Respire através de mim me faça real.
Traga-me para a vida.

(Acorde-me.)
Acorde-me por dentro.
(Eu não consigo acordar.)
Acorde-me por dentro.
(Salve-me.)
Chame meu nome e salve-me da escuridão.
(Acorde-me.)
Obrigue meu sangue a fluir.
(Eu não consigo acordar.)
Antes que eu me desfaça.
(Salve-me.)
Salve-me do nada que eu me tornei

Traga-me para a vida.
(Eu tenho vivido uma mentira/Não há nada lá dentro.)
Traga-me para a vida.

Congelada por dentro, sem o seu toque,
sem o amor, querido.
Só você é a vida entre os mortos.

Todo esse tempo.
Eu não posso acreditar que eu não pude ver.
Me mantive no escuro.
mas você estava lá na minha frente.
Eu tenho dormido há 1000 anos, parece.
Eu tenho que abrir meus olhos para tudo.
Sem um pensamento.
Sem uma voz.
Sem uma alma.
(Não me deixe morrer aqui/Deve haver algo a mais.)
Traga-me para a vida.

(Acorde-me.)
Acorde-me por dentro.
(Eu não consigo acordar.)
Acorde-me por dentro.
(Salve-me.)
Chame meu nome e salve-me da escuridão.
(Acorde-me.)
Obrigue meu sangue a fluir.
(Eu não consigo acordar.)
Antes que eu me desfaça.
(Salve-me.)
Salve-me do nada que eu me tornei.

Traga-me para a vida
(Eu tenho vivido uma mentira/Não tem nada lá dentro.)
Traga-me para a vida.

De alguma forma, sinto que essa música representa a minha vida, de como ela e perdida e dos meus pedidos para me tornar real, realmente importante para alguém. De como quero acordar desse pesadelo que estou vivendo.

As lágrimas ainda rastejando pelo meu rosto gelado e mais pálido que o normal. Eu tremia totalmente, estava tão gelada quanto era possível. Se... Eu morrer... Será que meu sofrimento irá acabar...?

Asami - Haha*... Salve-me... Salve-me... SALVE-ME!!!!

Ouvi um som como de algo se partindo, quando abri os olhos me vi em um enorme quarto. Percebi uma pessoa ajoelhada no chão, seus cabelos eram brancos e a pele pálida, possuía chifres, as unhas pintadas de vermelho e um lindo vestido longo esparramado pelo chão. Chagando mais perto pude perceber que essa figura feminina segurava um corpo ensanguentado, suas lágrimas percorriam o rosto frio da garotinha... Algo nela... C-como? Essa sou eu quando criança. Olhando bem para a mulher pude perceber seus olhos brancos molhados pelas lágrimas.

Asami - Kaguya... Sensei?

Sussurrei vendo minha professora derramar suas tristes lágrimas em meu corpo de criança.

Quando iria tocá-la, a cena mudou e me vi em um quarto iluminado por velas. Vi uma mulher igual a Kaguya, mas ela era diferente... Uma reencarnação! Essa moça estava em trabalho de parto.

Novamente a cena mudou, a mulher estava segurando um bebê. Era uma menina da cabeça vermelha e olhos verdes, logo das sombras saiu um homem, sorrindo, olhando para a suposta filha.

Essa mesma cena se ripitiu na Minha cabeça milhares de vezes até que eu entendi. Aquelas eram todas as reencarnações da Kaguya, e em todas ela dava a luz e morria. Até chegar na última vez...

A mesma mulher estava segurando sua bebê, pequenina e fofa. Então, um homem... Cabelos negros e longos, pele acinzentada, olhos vibrantes e amarelos, um sorriso cínico no rosto... Orochimaru!!

É isso, aquela mulher é minha mãe, a bebê sou eu... O Orochimaru fez isso. Ele me tirou da minha mãe, nas visões anteriores aquela mulher vivia com sua filha 5 anos entes de morrer. Na minha vez não, Orochimaru me tirou do prazer de uma mãe.

Então subitamente* tudo ficou escuro. Quando a luz veio de uma vez me vi caindo em alta velocidade. Enquanto tinha a visão, desmaiei em meio ao lamento. Em poucos segundos eu me esborracharia no chão. Já vendo meu fim, senti um leve empurrão nas costas e uma doce voz...

- viva, Asami!

Abri os olhos e estiquei as asas planando fortemente entes de cair com tudo no chão.

Pisei na grama molhada e minhas asas se fecharam, cansada da adrenalina cai de joelhos no chão, arfando. Quando me recuperei, somente um pensamento estalá-va em minha cabeça.

- Orochimaru, me aguarde!

Fim...

Aí está um capítulo cheio de mistério e revelações em.

Cálido* - quente.

Haha* - mãe.

Subitamente* - de repente.