Capítulo 17.

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Acordei assustada, o que foi aquilo? Um pesadelo? Uma visão? Um pressentimento?

Me levantei da cama macia e quentinha.

- espera... Cama? -

Olhei ao redor e percebi estar em um dos esconderijos. Onde eu "nasci".

Me encaminhei até uma portinha próxima e me olhei no espelho. Meus cabelos como arco-íris agora sem vida, meus olhos antes azuis como o céu, já não tinha brilho, meu rosto pálido e fino. Não comia a 1 semana! Fiquei tão animada com a prova que me esqueçi completamente de comer. A prova foi a dois dias, meu rosto ainda está manchado com uma fina linha de lágrimas secas e avermelhadas. Enquanto me lamentava, despertei o mangekyou com a ajuda de Kaguya.

Asami - Hijō ni yoi!* vamos colocar as coisas em dia.

Bati duas vezes no rosto, fiquei de roupas íntimas enquanto espero a banheira encher.  Com uma kunai bem afiada fiz um novo corte de cabelo, deixei as unhas pequenas e diminui de tamanho. Terminei de tirar a langerie e me deitei na grande bacia de água quente. Senti meu corpo arrepiar e logo depois relaxar. Fiquei ali um pouco mais, lavei a cabeça e esfreguei a pele. Saí da banheira enrolada na toalha, os cabelos mesmo enrolados em um pano pingavam no chão de pedra. Coloquei uma roupa bem fofa e infantil estilo colegial de quando eu era pequena (graças a diminuição de tamanho, elas couberam.) e pentiei o meu cabelo, coloquei um sapato para combinar com a roupa e me olhei no espelho.

) e pentiei o meu cabelo, coloquei um sapato para combinar com a roupa e me olhei no espelho

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Asami - mesmo parecendo uma criança, meu olhar ainda é frio e sem vida.

Coloquei em baixo da saia curta alguns papéis bomba, na mochila coloquei armas e comida, no chapéu coloquei um pacote fechado de dangos. Fiz a katana virar um pirulito e o coloquei na boca. Arrumei o sapato e saí do quarto fechando a porta logo em seguida.

Comecei a andar pelos corredores cantarolando uma música.

Música:


Quando terminei a música, me deparei com uma porta. Puxei a maçaneta e abri a mesma, tinham duas pessoas lutando. Era o papai e um menino, eu já o vi antes. E o sasuke amigo do naruto.

Asami - *voz fofa* papai?

Eles pararam e olharam para mim.

Sasuke - uma menininha?!

Orochimaru - Asami? O que faz aqui pequena?

- como pensei, me reconheceu. Afinal, sou a única que o chama de pai. -

Asami - eu... Eu briguei com o senpai...

Ele deixou o sasuke plantado lá e veio até mim. Comecei a tremer.

Asami - pa-papai?

Ele se agachou na minha frente.

Orochimaru - já conversamos Tsubomi*, não gosto de crianças fracas.

Ele esticou a mão e eu relutante estiquei o braço.

Asami - vai doer?

Orochimaru - temos que ser castigados pelos nossos erros.

Ele fincou uma kunai na minha mão, já sabia os procedimentos.

Asami - não se preocupe papai, eu vou ser obediente.

Arranquei a kunai da minha mão, ele colocou um pouco do sangue que escorria em um pote.

- sou obediente, mas não burra. -

Tirei qualquer rastro de poder do sangue, que rapidamente ficou normal como o de uma criança.

Orochimaru - muito bem, garotinha obediente.

Ele saiu da sala, me sentei no chão e tirei da mochila uma faixa, comecei a enrolar o pulso. Depois de terminar estiquei a manga do moletom escolar para cobrir a palma da mão.

Caminhei até o sasuke que me olhava incrédulo e com pena. Mas seu olhar era frio.

Sasuke - o que quer?

Asami - *voz demoníaca* ding dong... Abra logo a porta.

Me virei e sai andando sem direção, vou tentar achar a saída para pegar um sol.

Fim. Espero que tenham gostado, desculpa pela demora.

Hijō ni yoi! - muito bem!

Tsubomi - broto.

A História De Asami ° ɴᴀʀᴜᴛᴏ | ✔ |Onde histórias criam vida. Descubra agora