Atração Fatal

Madness.

O resto da semana passava a passos lentos para Ben Solo. Não via a hora do final de semana chegar, pois apresentaria Rey a sua mãe. Ela dormia na casa dele noite sim, noite não. Afinal, ele tinha aulas para planejar e ela conteúdos para estudar. Não podiam passar toda a noite juntos. Combinaram de se encontrar as escondidas no escritório dele nos dias que ela não dormisse lá. Assim podiam conversar e trocar beijos calorosos para matar a saudade. Mas por causa da correria pré férias de meio de ano, Ben acabou cancelando o encontro com sua mãe.

- Me perdoe Mãe. - Ele dizia na ligação - Daqui a duas semanas estaremos mais tranquilos e a senhora poderá conhecer ela!

- Mas Ben, você não pode me ceder ela por algumas horas no final de semana?

- Só daqui duas semanas mãe. Estamos na semana de provas. Eu tenho avaliações pra corrigir e Rey tem matéria pra estudar. Mas juro pra você que assim que isso acabar vou apresentá-la a você.

Leia deu um suspiro penoso do outro lado da linha. - Tudo bem meu filho. Eu espero, fazer o que... Mas eu estou tão feliz, está vendo que intuição de mãe nunca falha?

- Sim a senhora estava certa. Mas eu tive que ver ela com outro pra tomar uma atitude...

- Eu sei, você me contou... Até nisso você parece com seu pai!

Ben nunca sabia o que dizer quando ela o comparava a sua figura paterna. Ele escondia bem da mãe o rancor e o arrependimento que sentia em relação ao seu pai. Leia o comparava muito a ele, isso o deixava triste e alegre ao mesmo tempo, já que a relação que eles tinham quando Han estava vivo era conturbada.

Depois de uns segundos ele respondeu:

- Pelo menos não deixei ela escapar! Mas marque aí no seu calendário mãe, no terceiro domingo desse mês eu te apresentarei ela, a avó dela e os amigos.

- Um grande passo meu menino. Eu sei que eu já disse isso, mas estou muito feliz. Finalmente terei netos!

- Mãe, é cedo ainda para pensar nisso. Um passo de cada vez, como você disse!

- Está bem. Mas você nunca me ouve por completo vai que...

Ele a interrompeu rindo: - Dessa vez eu vou seguir a risca! Nunca mais quero a possibilidade de perder- la de novo!

- Eu sei filho, eu sei.

- Agora eu preciso ir mãe. Eu te amo, te amo muito.

- Eu também te amo meu menino.

Ben desligou o telefone muito alegre. 'minha mãe não tem jeito', ele pensou, rindo pra si mesmo. A aula tinha acabado, ele estava no escritório e esperava por Rey. Hoje ela não dormiria na casa dele, então o encontro aqui seria longo. Alguns minutos depois Rey chegou e ele contou as novidades a ela.

- O que acha minha imperatriz?

- Acho maravilhoso. Vou avisar aos meninos e a minha avó. Mas eu não sei se ela poderá vir Ben...

Ele arregalou os olhos: - Como assim, ela não poderá vir?

- Entenda. Minha avó manda a maior parte do dinheiro pra mim, pra bancar os estudos... E eu não sei se ela vai ter dinheiro sobrando pra fazer uma viagem sabe.

- Mas isso não será problema. Eu banco a viagem dela! E ela pode dormir lá em casa, quanto a isso, não tem com o que se preocupar minha Rey.

- Faria isso por mim?

- Tudo pra te fazer minha imperatriz feliz.

Ela se aproximou pegando na gola da camisa dele de modo sensual e tocou seus lábios de modo calmo, mas não se demorou muito.