Capítulo 8 - Sentimentos Ocultos

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     Chace carrrega o corpo de Katrina. Ele coloca dentro de um freezer, que ficava na varanda da casa
     – Eu não acredito que vamos deixá-la assim. - diz Sarah, se lamentando.
     – Não tem mais nada que possamos fazer por ela - responde Chris, que abraçava Sarah.
     – Não deviamos tê-la deixado sozinha. - diz Alex. - Eu devia ter ficado com ela.
     – Não se culpe, Alex. Ela disse que ficaria segura. Não tinha como adivinhar que isso iria acontecer. - afirma Chace.
     – Mesmo assim me sinto mal por isso.
     – Tudo é culpa do desgraçado que fez aquilo com a Alyssa. Eu juro que quando eu o encontrar, ele vai se arrepender por tudo.
     – Isso se ele não nos encontrar primeiro. - diz Sarah. – Nós não podemos continuar mais aqui.
     – Mas pra onde nós iriamos? - pergunta Alex. – Sabemos que ele está por aí em qualquer lugar.
     – Espera. - diz Chris. – Quando nós saimos, deixamos tudo trancado, não foi? Todas as chaves ficaram com a Katrina. Vocês já pararam pra pensar que esse assassino podia já estar dentro da casa, apenas esperando a oportunidade perfeita pra atacar?
     – E nós demos isso a ele! Mas que droga! - exclama Chace, dando um soco parede.
     – A partir de agora temos que estar sempre próximos uns aos outros. Vamos evitar de nos separar, há não ser por alguma necessidade. - sugere Chris.
     – Acho que deviamos dormir num memso cômodo. - diz Alex. – E podemos nos revesar por turno para que alguém possa estar sempre acordado.
     – Ela tem razão. - afirma Chace. – É melhor assim.
     – Isso é sério? Não quero que percamos nossa intimidade. - diz Sarah à Chris.
     – Isso é necessário. É pra nossa segurança, meu amor. - responde Chris.
     – Então tá tudo certo. Tenho certeza que assim temos mais chances contra esse desgraçado. - afirma Chace.
     – Vamos contar com isso! - responde Alex, confiante.

     Eliza estava sentada no sofá, ao lado de Jim. Ela terminava os curativos na barriga dele.
     – Então, como se sente? - pergunta ela.
     – Melhor. - responde ele. – Acho que graças a você!
     – É. Eu sei disso. - Eliza aperta um pouco mais a atadura que colocou para cobrir os ferimentos expostos.
     – Nossa! - exclama ele. - Agora pegou um pouco pesado.
     – É para o seu bem.
     – Obrigado por estar cuidando de mim. Pra ser sincero, nem sei porque fez isso. Poderia ter me largado em qualquer canto por aí e não se preocupar.
     – Eu não faria isso. Não sou assim. Me importo com as pessoas. Ainda mais você, que é meu parceiro de caso. - Eliza se levanta.
     – Eliza! Espera! - diz Jim, se levantando.
     – O que foi?
     Jim se aproxima de Eliza. Ele se acerca ainda mais e para na frente dela. Jim olha fixo pra Eliza e a beija.
     – Jim! - exclama Eliza, se afastando. – O que foi isso?
     – Você não... - Jim se cala.
     – Nós não... Nós não podemos, Jim!
     – Por quê? O que aconteceu?
     – Com licença! Eu vou tomar um banho. - Eliza se retira.

                      ANOITECE

     Eliza vai até a sala. Ela segura um travesseiro e um cobertor.
     – Pra você! - diz Eliza, entregando a Jim, no sofá. – Acho que você fica bem, né?
     – Claro. Já passei por muitas noites no sofá. Pode ter certeza que já me acostumei com isso. - responde ele.
     – Ah, que bom então. Se precisar de mais alguma coisa é só me chamar. - Ela se vira.
     – Eliza! - chama Jim. – Não precisamos ficar nesse clima chato pelo que aconteceu mais cedo. Mas também não dá pra fingir que nada aconteceu.
     – Que clima? Do que está falando? Por mim estamos muito bem, Jim. Posso te assegurar.
     – Você tem certeza? Não quer conversar?
     – Tenho sim. Da minha parte não aconteceu nada. Não temos nada pra conversar.
     – Está bem.
     – Boa noite, Jim. Até amanhã. - Ela sai e vai pro quarto.

     Alex, Chris e Sarah dormiam. Eles juntaram duas camas e dormiam no mesmo quarto. Chace estava acordado, de vigía, como combinado. Ele pega no sono por alguns instantes, mas logo desperta.

Quando Cai A NeveOnde histórias criam vida. Descubra agora