Olá, babies!
Sim, eu disse que iria demorar um pouco dessa vez, mas eu estava tão no feeling do último capítulo ainda, que esse aqui fluiu rápida e facilmente. Bom, espero que gostem, e dessa vez eu realmente demorarei um pouquinho.
Enfim... Boa leitura, amores! ^-^
LAUREN POV
Existe uma coisa chamada: Sistema Nervoso Periférico Autônomo Simpático. E ele é o responsável pelas nossas ações de "luta e fuga". Quando em perigo, ele toma a frente e sintetiza acetilcolina e noradrenalina (ou adrenalina), e dessa forma agimos impulsivamente e instintivamente, não pensando a respeito no momento da ação. Assim que tudo está feito e então a parte Parassimpática entra em ação para repousar, diminuindo a nossa frequência cardíaca e respiração, contraindo as pupilas e relaxando todos os órgãos, é quando a informação realmente chega ao cérebro e a "ficha cai".
Minha ficha estava caindo.
Louis havia feito algo muito ruim quando sob efeito das drogas e eu agi da mesma forma, só que por efeito da adrenalina. Quando o vi tocando Camila... forçando-a... entrei em uma espécie de convulsão de raiva. Eu quase o espanquei e em seguida quase o matei sufocado sem que ele estivesse em condições de se defender. Havia conseguido me acertar por seus reflexos tortos e o nervosismo que me fazia tremer, mas o Louis que eu conhecia não estava naquele corpo.
Ele precisava de ajuda.
E eu não estava mais disposta a pegar leve. Não o deixaria tentar resolver sozinho, agora ele vai tomar jeito querendo ou não.
Vero e eu não poderíamos deixa-lo se tornar aquele monstro para sempre, se perder e machucar as pessoas sem ao menos se dar conta, porque a droga em seu sangue o deixa "anestesiado". Eu mais do que ninguém entendia.
- Você está bem? - Ouvi a voz fraca de Camila ressoar e sai da minha bolha.
A latina havia me obrigado a parar e esperar que ela cuidasse de meus ferimentos antes que saíssemos, então estávamos ali trancadas em um dos quartos com ela limpando meu sangue e nossos amigos aflitos do outro lado.
- Está perguntando se eu estou bem? - Ri baixo, incrédula.
Camila suspirou fundo, assoprando de leve sobre os cortes em meu supercílio e lábio, colocando os curativos sobre ambos antes de se acomodar em meu colo e me encarar.
- Você acabou de brigar com alguém que já faz parte da sua família... - ela murmurou, acariciando o meu rosto de forma reconfortante. - Tudo bem, eu estou um pouco traumatizada e com medo, mas vou ficar bem. Família é algo que não se deve deixar quebrar.
Assenti e senti as lágrimas banharem os meus olhos outra vez, agarrando em sua cintura e afundando o meu rosto em seu pescoço.
- Eu não o reconheço... - sussurrei entre os soluços que me acompanhavam, sendo acalentada pelos carinhos da latina em meus cabelos. - Eu olho em seus olhos e não vejo mais o menino que cresceu comigo, eu só vejo... alguém perdido e com as expectativas mortas. Alguém como eu era. - Funguei, sentindo o peito latejar cruelmente.
- Não diz isso. - Ela me interrompeu, segurando em meu rosto com ambas as mãos para que eu a encarasse. - Você é o ser humano mais bondoso, incrível e honesto que eu conheço.
- Eu já fui como ele, Camila. - Disse, vendo a confusão banhar seu olhar.
- O que... - ela ia dizendo, mas fora interrompida pelo toque do meu celular.
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The Girl Of My Dreams
FanfictionO que acontece se um dia você mudar de cidade e de escola, e só tiver o seu melhor amigo de conhecido? O que acontece se você acabar virando a melhor amiga da namorada do seu melhor amigo? O que acontece se todos a sua volta disser que você e a na...