The Girl Of My Dreams

Happily

Hey guys!
No capítulo de hoje vocês verão algumas frases em itálico da música que originou o título do capítulo, o escrevi ouvindo essa música e achei que encaixaria na história. Se quiserem ouvir enquanto leem fica melhor ainda.
Boa leitura e enjoy ^-^ 

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Você não entende

Você não entende

O que você causa em mim quando segura a mão dele

Fomos feitos um para o outro, mas uma reviravolta

Fez com que você fosse embora

NORMANI POV

Caminhávamos há algum tempo pelo jardim do colégio em silêncio. Eu me preparava internamente para o que teria que dizer e Dinah aguardava pacientemente, mesmo transbordando de curiosidade como eu sabia que ela estava. Desejei mentalmente estrangular Camila e Ally por me obrigarem a fazer isso, mas sabia que elas estavam certas. Não poderia esconder o que estava acontecendo por muito tempo.

- Não é curtição pra mim.

Quando eu finalmente consegui abrir a boca para dizer algo, Dinah parou de andar e me olhou completamente confusa.

- O que? – Perguntou.

Fechei os olhos durante breves segundos e respirei fundo, engolindo a saliva para poder dizer de uma vez por todas.

- Nós... não é só curtição pra mim.

Dinah travou instantaneamente, abrindo a sua boca diversas vezes e engolindo em seco.

- Vo-você quer di-dizer que...? – Me encarou em busca de respostas, incapaz de fazer a pergunta em voz alta.

- Eu... – suspirei pesadamente – eu estou apaixonada por você.

Porque estamos em chamas

Estamos todos em chamas

Estamos em chamas agora

Sim, estamos em chamas

Estamos todos em chamas

Estamos em chamas agora

CAMILA POV

Após nos deixar em casa, Louis ainda passou um bom tempo conversando com o meu pai sobre um assunto extremamente desconfortável... Lauren. Isso porque Sofia não parava um segundo de narrar tudo o que havia acontecido no treino e o quanto a mais velha era legal. Ela não estava falando nada demais além da verdade, Lauren havia sido realmente incrível de todas as formas, mas ter meu pai e meu namorado conversando sobre a londrina me deixou nervosa. Tanto que eu acabei fugindo para a cozinha, arrancando um riso divertido de minha mãe.

- Você parece que viu um fantasma, mi hija. – Comentou, sem desviar sua atenção dos legumes que cortava. – Eles ainda estão discursando sobre futebol?

Atravessei a cozinha e me sentei a mesa, soltando todo o ar preso em meus pulmões e alisando minha testa com as costas da mão.

- É, estão sim. – Respondi de forma robótica.

- Mas não é isso que está lhe afligindo, não é mesmo? – Ela largou a faca sobre a pia e se virou de frente para mim, apoiando suas costas na mesma e cruzando os braços sobre o peito.

- Como... – murmurei atônita. – Como sabe que algo está me afligindo?

- Eu sou sua mãe, querida. – sorriu docemente – Te conheço melhor que ninguém e sei quando algo está errado. – abaixei o olhar para as minhas mãos sobre a mesa, brincando nervosamente com os meus dedos. – Você está com problemas e prefere sofrer calada... independente e cabeça dura como o seu pai. – ela negou com a cabeça e eu ri fraco de seu comentário, vendo-a se sentar à minha frente e segurar uma de minhas mãos sobre a mesa. – Quer conversar sobre isso?