I
Eu o amo,
Como uma manhã de verão,
Com todo o meu pequeno coração
Eu o amo,
Em uma noite fria,
Em uma madrugada eu lia
Todo nosso amor,
Eu o amo,
Sem definições românticas,
Apenas eu o amo.
Com todo os teus defeitos, eu te gosto.
II
Tudo está se equilibrando novamente, mas confesso que estou com medo.
Medo do ócio me consumir, o que salvará meus sentimentos se eu não escrever?
III
A felicidade é estranha, porque na maioria das vezes que tudo parece está bem, vem um furacão e destrói tudo.
IV
Estou um pouco confusa, alguns olhares me olham, olhares profundos, tão pequenos, mas com uma grande intensidade, será o que pensam, enquanto me olham?
V
Eu tenho medo da felicidade, não consigo escrever nada bonito quando estou feliz. Ele me inspirava a escrever os meus melhores textos e poesias, quando ele nem estava presente na minha vida bagunçada, na realidade antes de entrar em ócio, eu vivia uma vida miseravelmente triste, onde somente escrever me animava, me salvava de toda dor, mas ele voltou, e não consigo fazer nada bonito, ele tomou minha criatividade, meu dom, meu eu, será que estou perdendo minha essência?
VI
As estrelas me alegram, sinto que o céu conspira ao meu favor, é um sentimento medíocre, mas eu amo toda essa infinidade.
Take: 15
"será que a metade do infinito, é mais bonita que essa que vemos?"
