Dispersa no tempo
Onde se encontra
Minha sutil alma?
Há palavra no teu tênue corpo e, eu leio cada verso entrelaçado na tua sublime curva. Os seus olhos é a partida da viagem. Sou astronauta sem formação, navegando o paraíso da tua alma.
Vagando sem direção
Partiu sem desperdi-se
Onde se encontra
Minha dolorosa alma?
Sinto-me borboleta, sinto-me fênix, sempre em transformação, sempre renascendo, se a encarnação existe eu me reencarno em certos períodos de tempo. Sempre voltando para o ponto Inicial, me refazendo dos pedaços que sobrou.
Perdida no vazio
Longe do meu ser
Devolva-me
Minh'alma!!!
Há um intenso inverno no teu universo, as rosas estão a florescer na tempestade. Me perdi no teu inverso, não quero ser encontrada. Tua alma transborda constelações inexplicáveis, sou viajante sem destino no teu ser.
Fugiu na tempestade
Deixou-me sozinha
Onde se encontra
Minha singela alma?
Sou o que o tempo me veste, sou indagações, intensa de mais para o universo. A arte tingiu-me de poetisa, desde então sou poeta e ainda não aprendi amar. Moro no mundo perdido, me avise quando me encontrar. Sou alma, sou dor..., sou lua.
O ócio me encontrou
Sozinha, fragilizada
E me devorou
Uma poetisa em ócio
Devolva-me
Minh'alma!
