Steve
Nem sei explicar o alívio que tomou conta de mim quando Michelle disse que me desculpava. Não sei como pude ser tão burro ao ponto de não sentir descer a mão. Foi tudo culpa minha e eu nem tinha percebido.
O importante é que ela me perdoou, resolvemos tudo e agora estamos muito bem. Agora a vejo todos os dias e sempre tem beijos, essa é a melhor parte. São beijos maravilhosos, acho que tudo que vem dela é maravilhoso, tudo o que ela faz eu acho lindo. Como ela.
- Steve – desperto com a voz da minha secretária.
- Sim?
- Dr. Parker está te chamando.
- Ah sim, obrigada – ela me sorri e sai da sala.
Sigo para a sala do meu chefe. Ele é um cara muito legal e ótimo advogado. Bato na porta e entro.
- Me chamou?
- Sim, senta aí – ele diz se recostando em sua cadeira. Me sento do outro lado da mesa, de frente para ele – As notícias não são boas.
- O que aconteceu?
- As coisas aqui não estão indo muito bem, quis falar com você primeiro por que é um dos melhores advogados daqui e merece isso. Odeio ter que fazer isso mas vou ter que demitir muitas pessoas. A empresa está falindo e não tem como eu pagar todos os funcionários. Vou vender a empresa.
- Vender? Mas por que? Tem como dar um jeito nisso.
- Não tem Steve, já tentei de tudo e... realmente não dá – ele parece bem chateado com isso. Até eu estou, vou perder meu emprego. O que vou fazer agora? – Seu pai tem uma empresa, você tem onde trabalhar.
- É... Não queria mas...
- Nunca entendi o porquê disso.
- Meu pai é o dono daquilo tudo. Queria conquistar meu lugar por meus próprios méritos.
- Você conseguiu Steve. É um dos melhores advogados que eu conheço e tem um cargo muito importante aqui. E foi sozinho que você conseguiu isso.
Sorrio.
- Obrigado. Você quer ajuda? Pra fechar o negócio ou qualquer coisa?
- Não precisa, já tô cuidando de tudo. Obrigada por trabalhar aqui – ele me estende a mão e eu aperto.
- Foi um prazer.
Depois de pegar minhas coisas caminho para fora do escritório. Trabalho aqui desde que terminei a faculdade, vou sentir falta, mesmo quando meu chefe queria que eu trabalhasse mais que o normal, vou sentir falta.
Quando entro em casa James está no sofá.
- Já chegou? – ele pergunta confuso.
- Fui demitido. Cadê os meninos?
- Dormindo. Como assim demitido?
- Ele vai fechar a empresa. Não tem mais como mantê-la de pé – me sento ao seu lado e tiro a gravata.
- Caramba. Pelo menos você pode trabalhar com o papai – ele diz como se fosse a coisa que eu queria no mundo.
- Não queria isso, James.
- Você e essa sua mania de querer provar que é bom no que faz. Todo mundo sabe disso, todo mundo acredita em você. O único que parece não acreditar é você mesmo. Trabalhar com nosso pai não quer dizer que ele vai te tratar melhor que os outros, acha mesmo que ele faria isso?
- Ele não faria. Sempre quis que conquistassemos nossas próprias coisas.
- Exatamente. Agora levanta desse sofá e vai pedir um emprego a ele! – olho para ele surpreso com o tom de voz sério.
- Acabei de chegar.
- E sem emprego! Eu cuido dos meninos vai logo!
- Nossa. Tá bom – levanto e vou para a porta.
- Aproveita e agarra a Michelle – ele diz alto o suficiente para que eu possa ouvir. Claro que ele tinha que falar algo, não seria ele se não falasse.
Apenas ignoro e vou para a empresa do meu pai. Vou primeiro falar com a Michelle. Quando no andar que ela fica a primeira coisa que ouço é a risada dela. Sempre sorrio e me encanto com o riso fácil que ela tem. Vejo ela e a senhora que a ensina o trabalho rindo, com certeza ela disse alguma coisa boba e engraçada. Assim que me vê, corre em minha direção e me beija. A envolvo em meus braços.
- Espera – ela me afasta um pouco – eu posso beijar o filho do chefe aqui? – eu rio.
- Em qualquer lugar – ela sorri e me beija de novo.
- Tá fazendo o que aqui?
- Fui demitido, agora vou ver se meu pai tem algum trabalho pra mim.
- Ah que fofo. Não você ter perdido o emprego, isso é triste mas não triste ao ponto de chorar mas é um pouco triste, mas é fofo você trabalhar com seu pai por que ele é seu pai entende? Não né? Ok. Por que você foi demitido? Você é tipo, o melhor advogado que tem. Eles são burros? – é sempre assim. Ela fala, fala, fala e atropela tudo.
- Fui demitido por que a empresa vai fechar. Agora vou falar com meu pai.
- Tá bom, vai lá. Vou voltar a aprender as coisinhas aqui. Ela é muito fofinha – ela olha para a senhora que está nos olhando e sorrindo.
- Formam um belo casal – ela diz e sorrimos.
- Somos mesmo – Michelle diz e me beija de novo.
- Até depois. Bom trabalho aprendendo as coisinhas – ela ri.
- Tchau – depois de mais um beijo nos soltamos e vou para a sala do meu pai.
- Oi pai, tem um emprego pra me dar? – pergunto assim que entro e ele me olha confuso.
- Oi Steve, tudo bem com você?
- Não muito. Preciso de um emprego.
- Por quê? – explico tudo pela terceira vez – Claro que tem lugar pra você aqui Steve.
- Obrigado. Mas você não vai me tratar diferente dos outros né?
- Só por que é meu filho? Não mesmo, se quer uma coisa, vai conseguir sozinho. Vou estar do seu lado sempre mas conseguir é com você – Sorrio.
- Obrigado – abraço meu pai e fico conversando um pouco com ele. Depois me despeço e volto para casa. Quero ficar com meus meninos.***
Ooooi, desculpem a demora...Gente seguinte... Decidimos fazer do primeiro e segundos livro um spin off! Por isso o do Mateus e da Kay se tornou o 1° e este o 2°, o do Mat vai mudar umas coisinhas, já mudamos o epílogo quem quiser e lá ver ficaremos mt gratas...😁😁😁
E agora o que nós sempre pedimos...kkkkkk. Não deixem de votar nem comentar! E ah... Divulguem! Entrem na PG do livro no insta "Amizadecolorida" que tá cheia de novidades!!!!
Beijos, amamos vocês 😘😘😘😘
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor inesperado- 2° livro da série: Amizade colorida. CONCLUIDO
Любовные романыSteve Etan, 23 anos um advogado bem sucedido e pai solteiro de dois menininhos de 3 anos, sua namorada morreu no parto de seus filhos quando ele tinha apenas 20 anos, ele trabalha muito para dar tudo aos seus filhos mas esquece do mais importante, d...