Amor inesperado- 2° livro da série: Amizade colorida. CONCLUIDO

Capítulo 25

Michelle

Estou louca para contar aos meninos que vão ter um irmãozinho. Ou irmãzinha. Tenho medo deles não gostarem, mas eles são tão especiais que acho o máximo que vão ter vai ser ciúme. Normal, eles são praticamente bebês.

Saber que Steve amou a notícia de um bebê me deixou ainda mais feliz e eu o amo tanto.

Vamos para a escola dos meninos esperar o ônibus chegar. Ficamos no carro conversando e fazendo planos.

- Vamos falar com os meninos quando chegar em casa – ele diz.

- Melhor deixar pra amanhã. Eles vão chegar animados e quando souberem do bebê podem ter algum ciúme. Não quero acabar com a felicidade deles hoje.

- Tudo bem.

O ônibus chega e saímos do carro. Quando os meninos descem se despedem da professora que acena para nós e correm em nossa direção. Abraçamos e beijamos os dois. Eles começam a contar sobre o passeio e o quanto foi legal enquanto vamos para casa. Eu e Steve ouvindo e comentando, mas eles estão mais interessados em falar do que nos ouvir.

Em casa eles jantam contando tudo pela terceira vez e cinco minutos depois que nos sentamos para ver um filme os dois dormem.

Levamos os dois para o quarto, cobrimos e beijamos os dois. Eu e Steve vamos para o quarto e é como sempre. Incrível, perfeito, como tem sido todo esse tempo e sinto que vai ser para sempre.

Acordo com Steve beijando meu rosto. Abro os olhos e vejo que ele está de terno. Todo lindo de advogado.

- Bom dia – ele me diz sorrindo e beija minha barriga. Sorrio.

- Bom dia.

- Já vou. Só queria te dar bom dia.

- Tá bom. Não vou levar os meninos pra escola hoje, tudo bem?

- Claro, mas por que? – ele pergunta.

- Quero ficar com eles.

- Tá bom. Vou dar um beijo neles e vou pro escritório. Se precisar de alguma coisa ou sentir algo me liga.

- Tudo bem – ele beija minha barriga e meus lábios mais uma vez e sai do quarto.

Fico mais uns vinte minutos na cama antes de me levantar e ir no quarto dos meninos.

- BOM DIA MEUS AMORES – grito quando entro. Eles me olham como se eu fosse uma maluca, por que sou uma, fecham os olhos e me ignoram completamente. – Que isso? Estão mr ignorando?

- Sim – Brandon responde e eu rio.

- Não aceito isso. Levantem seus preguiçosos – pego Allan e o coloco de pé. Depois faço o mesmo com Brand.

- Mamãe deixa a gente dormir – Allan pede com uma carinha linda de sono e eu com vontade de chorar de emoção. Ele disse mamãe. Me chamou de mamãe e isso torna tudo mais real, mais lindo e mais apavorante. São meus filhos.

- Tá bom amor, pode dormir – falo enquanto limpo uma lágrima que escorreu.

Os dois me olham preocupados.

- Você é nossa mamãe né? – Brand pergunta.

- Sou sim – me abaixo para ficar na altura deles – e eu amo muito meus filhos – eles sorriem e me abraçam. Quase esmago os dois mas eu os amo tanto que é difícil dar um abraço normal.

- Mamãe tá esmagando – Brand reclama e eu rio.

- Desculpa bebê. Nada de dormir, vamos tomar café e banho. Ou banho e café.