Nova paciente

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Pov Camila Cabello

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Pov Camila Cabello

O despertador tocou me fazendo praguejar Deus e o mundo, tantos anos acordando cedo e eu não conseguia me acostumar. Levantei da cama indo em direção ao banheiro que ficava no mesmo cômodo e tomei um banho quente que me relaxou e me acordou ao mesmo tempo, me vesti logo em seguida. Optei por uma blusa amarela que ia até a metade do meu braço e uma calça jeans justa. Fiz uma maquiagem leve e suspirei pesado já pensando no dia cheio que eu teria pela frente.

Trabalhar com crianças era a única coisa que eu gostava realmente de fazer, um trabalho cansativo não podia negar, mas muito bem recompensado, sim eu recebia muito bem por isso mas eu também falava de que trabalhar com elas me fazia ver o mundo de um jeito diferente, ver o que elas enfrentavam todos os dias me fazia crer que qualquer problema que eu estivesse enfrentando por maior que fosse poderia ser superado, afinal mesmo eles sendo tão pequenos superavam coisas bem maiores.

Eu era cirurgiã pediátrica e desde pequena eu sempre tive esse sonho de ser médica, não podia ver um jaleco branco ou brinquedos de medicina que já fazia um show para os meus pais comprarem, fora que enchia o saco deles para serem meus "pacientes", o apoio dos dois tinha sido muito importante e eu não sabia como retribuir a altura todos os dias que eles viraram a noite no trabalho para conseguirem pagar a minha faculdade. Hoje eu conseguia ganhar um bom dinheiro e se eles precisassem de qualquer coisa eu poderia ajuda-los porém os dois ainda trabalhavam

Meus pais sempre insistiram que trabalhar dava ânimo e força a eles, costumavam dizer que só parariam se estivessem doentes.

Hoje em dia eu morava sozinha em um apartamento bem planejado e aconchegante, haviam dois quartos o meu e o de hóspedes, a cozinha americana ficava ao fundo e a sala dava boas vindas para quem entrava.

Mas minha parte favorita era a sacada com vista para a movimentada Seattle, eu também gostava muito de viajar, tanto que quase todas as minhas férias eu passava viajando.

As vezes eu ia com os meus pais e as vezes ia sozinha mas de qualquer jeito não importava eu tinha apenas que ir, era como uma tradição, mas últimamente estava difícil tirar férias pois o hospital só ficava cada dia mais cheio, resultado das recomendações que as pessoas estavam fazendo nos últimos meses, isso significava mais trabalho.

Coloquei meu tênis e peguei minha bolsa saindo em seguida, fechei a porta atrás de mim e ganhei o elevador agradecendo aos céus por ele estar vazio, eu não queria ter que socializar com ninguém aquela hora, guardaria minha energia para os meus pacientes.

Desci pelo estacionamento andando até o meu carro e entrando no mesmo, coloquei minha bolsa banco do carona. Acelerei o carro catando peneu e ganhando as ruas de Seattle.

Senti meu estômago roncar e tentei não pensar no fato de estar morrendo de fome, a maioria das vezes eu tomava café no hospital podia até se dizer que aquele lugar era a minha segunda casa, talvez a primeira.

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