Minha luz no fim do túnel

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Voltei com um capítulo curto mas significativo, prestem bem atenção e entendam finalmente essa amizade, espero que vocês continuem comigo nessa jornada que não está longe do fim, aproveitem o capítulo e leiam com carinho.

Voltei com um capítulo curto mas significativo, prestem bem atenção e entendam finalmente essa amizade, espero que vocês continuem comigo nessa jornada que não está longe do fim, aproveitem o capítulo e leiam com carinho

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Pov Camila Cabello

— Nós iremos fazer a cirurgia hoje mesmo, é um procedimento de rotina. -falei recebendo o olhar apreensivo do pai da criança. — Não se preocupe, eu sei que a palavra "cirurgia" assusta, mas já fiz isso inúmeras vezes. -tentava ao máximo tranquiliza-lo.

— Tudo bem obrigada. -ele pareceu menos preocupado e voltou a ficar ao lado do pequeno paciente.

Sai da sala indo direto para o balcão de exames, estava ansiosa para ver um em específico, eu tinha quase certeza de que infelizmente um paciente de 10 anos estava com um tumor.

— Boa tarde Jocelyn. -falei com a enfermeira que entregava os exames, e ela sorriu gentilmente para mim.

— Boa tarde doutora. -a mulher começou a olhar uma pilha de exames, procurando pelo meu, e não demorou a achar. — Aqui está. -falou me entregando o envelope e eu sai andando pelo corredor o abrindo.

— Droga. -eu não precisava olhar muito para ter certeza do que estava vendo, um tumor enorme.

Parei em frente a minha sala olhando os exames com mais calma, eu odiava aquela parte do meu trabalho. Era cruel demais crescer dentro de um hospital quando as cirurgias não davam certo. Empurrei a porta com o pé ainda observando os exames, aquela cirurgia teria que ser feita o mais rápido possível sendo que eu já tinha agendado outra.

Eu odiava deixar os meus pacientes na mão de outra pessoa, na verdade eu estava odiando tudo ultimamente.

Me sentei em minha mesa sorrindo ao ver a foto de Thomas nela, a peguei me encostando na cadeira sentindo meu coração apertar de saudade. Deixei ela de lado me levantando com o envelope na mão e indo até o café, sentindo que ele não estava sendo forte o suficiente para me manter acordada.

Eu não dormia direito a dias, se dormia uma ou duas horas era muito. Tentava me manter ocupada o máximo que conseguia pois não queria pensar, não queria sair não queria conversar, eu só queria trabalhar e esquecer que minha vida estava uma droga.

Eu estava nervosa e cansada, e agora que não tinha mais Thomas nem Lauren sabia que não era culpa deles, o que eu não sabia era em que momento exato eu tinha chegado naquela situação, estava chata e sem graça.

Parecia ter envelhecido 10 anos em meses.

Mas hoje eu precisaria de ajuda, não conseguiria dar conta de duas cirurgias seguidas, infelizmente eu não conseguia me multiplicar.

Sai de minha sala levando o exame comigo, parei em frente a recepção olhando em volta mas não achei quem eu queria.

— Ei. -Lydia passava pelo corredor concentrada em um papel, era a médica cardiologista do hospital.

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