[concluída] A vida de Camila mudou completamente quando uma paciente misteriosa chegou ao seu hospital, era pra ser só mais um parto ou cirurgia de rotina, mas a jovem doutora se viu totalmente envolvida em uma história cheia de traumas e um perigo...
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Pov Lauren Jauregui
— Amor! amor!. -gritei desesperada e Camila chegou na sala assustada e com a mão no peito.
— Lauren o que... -ela parou de falar ao observar Thomas dando passos firmes, praticamente correndo com suas pequenas perninhas até mim, que estava sentada no chão de pernas cruzadas.
Senti sua presença atrás de mim mas não conseguia tirar os olhos de meu pequeno que caia na gargalhada sozinho. Sorri o chamando com a mão e ele alternava o olhar entre mim Camila e o chão.
Ela saiu do meu lado e segurou as mãozinhas deles o ajudando a caminhar.
— Eeee. -Camila falou animada quando ele finalmente chegou em meu colo, um bico se formou em meus lábios. — O que foi amor?. -ela perguntou sem entender o meu pequeno drama.
— Ele está crescendo rápido demais. -era impossível não me emocionar com cada evolução que Thomas tinha, pois para mim isso significava cada vez mais independência.
— Sim está, não é garotão. -como sempre ele sorriu e reagiu a fala dela. — Ele sempre sorria quando eu falava com ele no hospital.
— Eu ainda fico na dúvida de quem essa criança ama mais.
— Temos com certeza um empate, mas é o mesmo com você. Ainda lembro de quando ele a viu pela primeira vez.
— Nós quebrando todas as regras do hospital. -Camila riu junto comigo. — Eu te amo por ter feito tudo isso. -passei a mão em seu rosto. — Você sabe disso não é?.
— E você sabe que eu faria tudo de novo sem ao menos pensar?, não sei o quão chata estaria minha vida agora se não tivesse te conhecido.
— Obrigada por tudo.
Ela me deu um selinho demorado mas Thomas se agitou no meu colo, e Camila o ajudou a fazer a mais nova proezas novamente.
Fiquei ali observando os dois com um sorriso enorme nos lábios, meu coração se enchia de tudo que era bom quando estava na presença dos dois, e ao mesmo tempo eu morria de medo por dentro daquilo tudo acabar.
Já havia falado mais duas vezes com a mãe de Connor sem Camila saber, a mulher tinha toda a paciência do mundo em me explicar tudo que sabia do tempo em que eu havia vivido presa. Soube que as únicas vezes que tive algumas horas de paz foi ela que havia me proporcionado.
Connor não me deixava sozinha a não ser quando ia resolver negócios, ou falar com sua mãe que eu nem sabia que existia. As vezes que ele chegava um pouco menos nervoso e me deixava em paz, as vezes que ele trazia coisas que eu precisava pois estava grávida, tudo havia ela e eu não sabia.
Mesmo não conhecendo Thomas pois eu ainda não havia a deixado se aproximar, ela falava com todo carinho sobre ele, e fazia perguntas sobre sua saúde, suas brincadeiras preferidas e ria quando eu contava sobre tudo isso.