Partida

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5 mil palavras escritas com muito carinho continuem comentando eu amo ler e se preparem para os próximos capítulos ok?, ok.

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Pov Lauren Jauregui

Senti um vento gelado fazer meu corpo se arrepiar ao pisar na grama baixa e bem cortada, parei em frente ao túmulo de Scott e coloquei uma das quatro rosas brancas que havia trago comigo, eu queria que ele estivesse ali para eu dizer o quanto era grata por tudo que ele fez naquela noite terrível em que Connor invadiu meu apartamento, ele se colocou em perigo por mim. E desde que eu me lembre Scott estava lá, me ajudando quando Connor não deixava ninguém se aproximar.

Me levantei andando sem pressa, sentindo a paz e a tristeza que aquele lugar trazia ao mesmo tempo. Me agachei na frente do túmulo com a lápide em metal escrito ''Em memória da família Jauregui'', não me importei em secar as lágrimas que caiam molhando o meu rosto, eu me sentia ainda mais triste depois de saber o que minha mãe havia passado sem mim, e eu vivendo o tempo todo com aquele ódio pela minha própria família, sendo que os únicos culpados eram Connor e meu pai, olhei para o nome dele na lapide e não consegui sentir nada além de pena, pena do que ele tinha se tornado por causa de dinheiro, pena dele ter destruído a própria vida e a própria família.

Pensava no quanto a minha vida poderia ter sido diferente se Connor não tivesse entrado no meu caminho, eu não teria Thomas, não seria a mãe que eu sou hoje, não teria conhecido Camila e nem teria tantos traumas presos a mim, talvez minha mãe aceitasse meu gosto pela arte e me apoiasse. Eu não sabia como seria de verdade, se teria sido melhor para mim.

Deixei as outras três rosas que sobraram ali, uma em cima do nome do meu irmão que tantas vezes brincou comigo, uma em cima do nome da minha irmã que era minha melhor amiga na infância, e por último em cima do nome da minha mãe, a mulher que tinha me trago ao mundo, ao meu pai eu não deixei nada além do meu desprezo, ele não merecia nem estar enterrado junto do resto da minha família, mas não tive muito tempo para programar aquilo tudo na época.

Me levantei sentindo minhas pernas doerem pela posição em que estava, e sequei as lágrimas com as costas das minhas mãos, sai daquele lugar com pressa.

Eu me sentia órfã de família e carinho, minha mãe nem teve tempo de me tratar como filha ou de me dar conselhos oume abraçar quando eu precisa-se, e agora só tinha Thomas comigo, sorri ao lembrar dele pois ele era o meu bebê, uma parte de mim, a única pessoa da minha família que restou.

Quando eu me vi no hospital apaixonada por Camila, mas sabendo que Connor ainda me traria muita tristeza eu pensava que ela iria fugir de mim na primeira oportunidade, eu nunca me senti digna do seu carinho ou do seu amor, eu me sentia um peso mesmo a amando com todas as minhas forças, quando Camila apareceu na minha vida eu estava completamente triste e desamparada, e até achei que todo aquele amor era porque eu estava sozinha e com medo, mas agora que já me sentia melhor e mais curada e eu ainda a amava, ainda sentia sua falta todas as noites, eu sentia falta de ouvir ela falar sobre o seu trabalho, das cirurgias difíceis que ela fazia, sentia falta de quando ficávamos a madrugada inteira grudadas, falando sobre o nosso futuro e o de Thomas, falando de como seria quando ele crescesse e quisesse sair sozinho pela primeira vez, e quando planejavam-os o nosso casamento.

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