O clímax

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(John) Havia combinado com Sherlock que iríamos realizar algumas práticas que ele havia mencionado querer na cama. Era uma iniciativa minha; já havíamos transado algumas vezes e eu sempre reparava que ele se preocupava muito em me satisfazer. 

Eu queria comandar e, sobretudo, ver Sherlock esgotado de prazer. Imaginava como seria atraente e deslumbrante essa cena.

Sherlock inicialmente mostrou oposição:

S – Você não vai conseguir. – ele disse sutil, como se dissesse que a criança não consegue fazer o dever de casa.

J – Eu não vou conseguir o que? - disse temeroso que a resposta fosse que não conseguiria o satisfazer.

S – Se segurar, John. A brincadeira vai durar pouco tempo. – ele disse como se fosse algo muito óbvio.

Sorri um pouco aliviado.

J – Não me subestime.

S – Não é isso. Eu te aplico algumas 'lições', para você ir se acostumando. Outro dia você faz o que deseja.

J – Você que vai ser estimulado, Sherlock. Você acha que eu não vou aguentar e vou gozar logo, sendo que eu que estou no comando?

S – Sim, eu acho. – disse ele sorrindo, com aquela prepotência que me tirava do sério, às vezes no bom, às vezes no mal sentido.

J – Só me dá mais vontade de te provar o contrário.

S – Eu vou rir tanto quando você não conseguir se controlar.

J – Sherlock, a minha função vai ser te fazer perder o controle de si. Pare de achar que tem o domínio mesmo se eu assumo esse papel!

S – Mesmo algemado e gemendo seu nome eu continuo te controlando, John.

Olhei para ele contrariado.

S – Eu estou brincando, John. Você leva muito a sério tudo o que eu digo. Eu só estou falando essas coisas para te atiçar.

J – Pois atiçou.

S – Ótimo...

-

Já no quarto, sentei na poltrona que ficava ao lado - perto da cama.

J – Tire suas roupas para mim, devagar.

Sherlock sorriu amplamente, me encarando como um animal no cio, como se tivesse ganhado um presente por poder se exibir para mim. 

Me constrangia sua feição de malícia e seus olhos me afrontando, mas não podia desviar o olhar e não o fiz. Ele tirou seu sobretudo o colocando com elegância apoiado numa cadeira e sentou na cama, de frente para mim. Tirou os sapatos. 

Abriu bem as pernas, exibindo o volume que começava a se fazer entre elas. Desabotoou a camisa me encarando, claramente registrando cada reação que eu tivesse. 

Eu hesitava entre fingir que resistia e deixar demonstrar todas as reações que ele me causava.

Após terminar de desabotoar a camisa, ao invés de retirá-la, Sherlock levantou e retirou o cinto - sempre, me encarando. Parei de encará-lo e percorri o olhar por todo o seu corpo, o vendo tirar o cinto com aquelas mãos imensas e longas. 

Ele sentou novamente, colocou um braço para trás com a mão apoiando na cama, inclinando o tronco levemente para trás, e abriu as pernas, colocando a outra mão dentro de sua calça.

 Engoli seco e suspirei, trocando de posição da poltrona. A movimentação dele era bem limitada dentro da calça, mas ele se estimulava como podia. 

JohnLockOnde histórias criam vida. Descubra agora