Christopher
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Sinto algo em cima do meu peito, abro os olhos lentamente e me deparo com a expressão mais angelical que já tinha visto. Seu cabelo estava espalhado em meu braço, uma de suas mãos estava proximo ao seu rosto, sua boca tinha um perfeito formato...lentamente seus olhos são abertos e vejo um brilho tomando aqueles par de olhos verdes. Um sorriso se estampa em seus labios e sinto vontade de prova-los.
ㅡ É muito bom acordar e ser recepcionado com esse sorriso. ㅡ digo passando o dedo em sua boca e na mesma hora ela segura a minha mão e olha a marca que nela está.
ㅡ Isso é incrível. ㅡ damos as mãos e sua meia lua fica ao lado do meu sol. ㅡ Gostei, isso com toda certeza, nos define. ㅡ ela diz sorrindo.
ㅡ As pessoas dizem que o sol e a lua são o oposto um do outro. A Lua é passiva, fria, acolhedora e reconfortante em quanto o Sol é agressivo, quente, perigoso e representa a morte. ㅡ ela me encara.
ㅡ Tanto a quentura, quanto o frio...os dois de certa forma, representa a morte...os dois pode matar facilmente. O Sol e a Lua pode ter varias coisas que são o oposto um do outro...mas há uma coisa que com certeza eles fazem muito bem juntos...brilham. ㅡ meu peito enche de alegria ao ver ela dizer dessa forma.
ㅡ Você me faz sentir a melhor pessoa do mundo. ㅡ ela segura com as duas mãos o meu rosto.
ㅡ Você é. ㅡ ela diz e sorri.
ㅡ Podemos ficar o dia todo aqui certo? ㅡ puxo ela pela cintura.
ㅡ Poderiamos...ㅡ ela diz mordendo o labio inferior. ㅡ Mas não é o certo.
ㅡ Que bom que só faço coisa errada. ㅡ digo e ela ri, fico por cima dela e começo a beija-la.
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Depois de um tempo fui obrigado a sair do apartamento e ir até a casa de meus pais. Juro que se dependesse só da minha parte eu ficaria trancado com a Jenny a tarde toda. Chegando na casa a minha mãe veio ao nosso encontro com os olhos vidrados em nossas mãos que estavam entrelaçadas, seus olhos estavam como uma estrela brilhante.
ㅡ Não acredito. ㅡ ela diz com a voz carregada de alegria. ㅡ Até que em fim né meu filho. ㅡ ela suspira e Jenny solta um sorriso espontâneo.
ㅡ Nem começa mãe. ㅡ digo já sabendo o que ela vai dizer.
ㅡ Começo sim. ㅡ ela me encara. ㅡ Isso realmente comprova que você é neto de David Lewis e Diogo Adams. Não posso te culpar tanto, a final não tinha como fugir, a lerdeza está na familia...ㅡ ela suspira. ㅡ Até seu pai é assim. ㅡ Jenny ri e eu reviro os olhos.
ㅡ Falando no pai, cadê ele? ㅡ ela suspira ficando séra.
ㅡ Está no escritório...com um humano. ㅡ ela diz calma.
ㅡ Tem um humano aqui? ㅡ jenny pergunta, um pouco surpresa.
ㅡ Um policial. ㅡ encaro minha mãe. ㅡ É sobre a empresa, parece que tem algum tipo de fraude e desvio de dinheiro. ㅡ eu e Jenny nos encaramos. ㅡ Por que sinto que vocês já sabiam disso?
ㅡ Descobri não faz muito tempo. ㅡ digo e minha mãe sorri.
ㅡ Claro, tinha me esquecido que você teve algumas aulas com o Rafa. ㅡ minha mãe diz sorrindo.
ㅡ Quem? ㅡ Jenny pergunta.
ㅡ Rafael Muller, é um grande hacker do bando. Ele era humano, agora é companheiro de uma hibrida, chamada Melissa. Tudo que eu aprendi foi graças a ele. ㅡ digo e vejo interesse no seu olhar, não só eu, mas minha mãe também.
ㅡ Depois posso te contar mais sobre o bando. ㅡ minha mãe diz e ela sorri.
ㅡ Vou adorar. ㅡ seu sorriso é de imediato.
A porta do escritório é aberta, e sai de la o humano acompanhado de meu pai, ele tem a estatura de um homem mediano, vestia farda e seus cabelos eram pretos. Jenny observava ele com um olhar de admiração, o que me deixou com uma sensação muito estranha, uma coisa que nunca havia sentido antes. Meu pai e o policial se aproximam.
ㅡ Quero que conhaçam o policial Davis, vocês vão ver ele frequentemente por aqui, nos últimos dias. ㅡ diz meu pai. ㅡ Como você já conhece, essa é minha esposa Safira, esse é meu filho mais velho, Christopher e essa...ㅡ ele olha sorrindo como minha mãe para nossas mãos e diz. ㅡ Minha nora Jenny.
ㅡ Caramba, esse é seu filho mais velho...ㅡ ele visivelmente fica assustado. ㅡ Uau, parecem que tem a mesma idade.
ㅡ Não se engane pelas aparências policial. ㅡ diz meu pai.
ㅡ De qualquer forma, é um prazer conhece-los. Sou Joshua Davis...ㅡ ele começa olhar para Jenny e todos percebem. ㅡ Tenho um sentimento...que te conheço de algum lugar.
ㅡ Duvido que seja possível. ㅡ Jenny responde.
ㅡ Você por acaso...é de Londres? ㅡ ele pergunta e sinto expectativas emanar dele feito um perfume forte.
ㅡ Não, nunca nem estive lá. ㅡ Jenny diz com o cenho franzido.
ㅡ Peço desculpas então, creio que acabei te confundindo com alguém que é muito especial na minha vida. ㅡ encaro o individo e meu pai se apressa em tira-lo do meu alcance.
ㅡ Acompanharei o policial Davis até a porta. ㅡ meu pai diz e minha mãe acompanha eles.
Solto a mão de jenny e vou até a cozinha, ela vem atrás. Abro a geladeira em busca de qualquer coisa, mas nada me agrada. Tento me distrair procurando qualquer outra coisa no armário.
ㅡ Não acredito no que estou vendo. ㅡ me viro encarando Jenny que estava com um sorriso divertido em seus labios. ㅡ Ficou com ciúmes?
ㅡ O cara disse na maior audácia, que te acha parecida com alguém que é especial pra ele...na minha frente. ㅡ ela ri.
ㅡ Eu nuca vi ele na minha vida, pra você ter uma ideia, eu nunca cheguei tão perto de um humano a ponto de interagir com eles. Essa foi a primeira vez que fiquei cara a cara com um.
ㅡ Por quê estava adimirando ele? ㅡ ela suspira.
ㅡ Acho facinante os humanos, não me pergunte o por que, mas eu sinto algum tipo de afeição por eles desde pequena. ㅡ ela parecia estar confusa. ㅡ É algo, que me deixa assustada por ter esses sentimentos em relaçao aos humanos.
ㅡ Uau, acho que essa coisa ruim que estava sentindo só almentou. ㅡ ela ri e passa seus braços ao redor do meu pescoço.
ㅡ Te garanto...ㅡ ela diz roçando seus labios em meu pescoço. ㅡ que não precisa ter ciúmes.
ㅡ Não é ciúmes...é uma sensação ruim. ㅡ ouço sua risada e qualquer vestígio de ''coisa ruim'' foi dissipada na hora.
ㅡ Te garanto que essa coisa ruim, vem do ciúmes. ㅡ Stella aparece junto com Zaac. ㅡ Caramba, vocês não tem noção do quanto estou feliz por ver vocês assim.
ㅡ Acho que devo começar a procurar livros de auto ajuda para controlar ciúmes. ㅡ diz Zaac.
ㅡ Nem começa Zaac. ㅡ digo e eles riem.
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O Filho dos Supremos 5° - Christopher Lewis
Loup-garou"Se dois Supremos que dividem o mesmo poder conceder a primeira cria e o mesmo ser do sexo masculino, ele será o lobo mais forte entre todos, mas haverá uma consequência, ele não conseguirá achar sua companheira pelo cheiro, terá que procurar pela f...