The Little Girl

Nós Estamos Ferrados!

- Fitz, você tem certeza disso?

- Pra falar a verdade, não.

Fitz e Simmons estavam em seu laboratório, testando um novo 0-8-4 que haviam encontrado em uma das bases secretas da Hydra. Não era uma boa idéia fazer isso no meio do laboratório, mas, é claro que, é tudo pelo bem da ciência.

- Eu vou apertar esse botão, e veremos o que acontece com aquele frasco. - disse Fitz apontando para o 0-8-4 e depois para um frasco de vidro que haviam colocado em uma caixa muito resistente, bem longe de outras coisas.

- Ok. - respondeu Simmons, ainda insegura de ter que fazer esse experimento no laboratório sem muita segurança.

- Todo mundo se afasta! - gritou ela.

Os outros cientistas presentes começaram a se afastar a uma distância consideravelmente segura.

Fitz apertou o botão e uma luz azul começou a se formar na ponta do 0-8-4. Eles começaram a se afastar quando, sem querer, Simmons esbarrou no 0-8-4 fazendo com que ele vire em direção à porta.

Neste momento, May entrou no laboratório.

- Fitzsimmons, Coulson está chamando vocês para... - Antes que ela termine, uma luz azul a atingiu e envolveu seu corpo.

- MAY!

Em questão de segundos, a luz azul desapareceu e May não estava mais lá, somente um bebê deitado no chão.

- A não, Fitz! O que fizemos?! - perguntou Simmons aflita enquanto olhava para o bebê.

- O que nós fizemos não, o que você fez. - disse Fitz chocado com o que estava vendo.

- FITZ! - gritou ela com raiva.

De repente, o bebê se mexeu e eles congelaram.

- Nós estamos ferrados. - disse Fitz depois de um tempo, passando as mãos em sua cabeça.

Simmons olhou para a May, que agora era um bebê, e percebeu que eles a esqueceram no chão, ela se agachou perto da garotinha e a pegou no colo percebendo que ela estava com as mesmas roupas que May estava usando, mas elas estavam... encolhidas.

- O que faremos? - perguntou Fitz.

Ele olhou para a May, que agora estava com a cabeça no ombro de Simmons e ela a estava balançando gentilmente.

Simmons olhou para os cientistas que assistiam tudo o que estava acontecendo boquiabertos.

- Algum de vocês, chame o diretor Coulson aqui, agora! - ordenou ela.

Um deles saiu da sala e andou rapidamente até o escritório de Coulson.

Depois que ele saiu, Daisy apareceu olhando para a direção que o outro havia saído apressadamente.

- Por que aquele carinha estava correndo... - ela olhou para Fitzsimmons e ficou boquiaberta com a menina nos braços de Simmons.

Ela cruzou os braços e franziu o cenho.

- Vocês dois fizeram um filho e não me contaram?

Um sorriso malicioso apareceu no rosto de Simmons.

- Ainda não Daisy. - respondeu ela.

Daisy fez uma careta de nojo e Fitz desejou ter uma câmera naquele momento.

- Sério, quem é a pequena? - perguntou ela apontando para a criança.

Fitz e Simmons se entreolharam.

- É a May. - eles disseram envergonhados.

Daisy fitou os dois por um momento e depois começou a gargalhar.

- Sério... a May?! Vocês não tinham outra desculpa pra inventar?! - disse ela em meio aos risos.

- Não grita, vai acordar ela. - Simmons a repreendeu e colocou a mão no ouvido da May para não acorda-la.

Neste momento, Coulson entrou no laboratório.

Ele olhou para o bebê e franziu o cenho.

- O que está acontecendo? - exigiu ele.

Daisy apoiou nele enquanto ria sem parar.

- Eles disseram que a menina é a May! - ela riu alto.

- A May?! - Coulson arregalou os olhos.

- Desculpa senhor, foi um acidente...

- Nós ativamos o 0-8-4...

- E eu esbarrei nele...

- A May chegou de repente...

- O 0-8-4 atingiu ela...

- E ela virou um bebê.

Daisy foi parando de rir enquanto eles se explicavam.

- Espera aí, então essa é mesmo a May? - perguntou ela incrédula.

Simmons abriu a boca para responder mas May começou a se mexer em seus braços e toda a atenção foi voltada para ela. Ela levantou a cabeça e bocejou, mas novamente colocou a cabeça no ombro de Simmons e coçou os olhos desajeitadamente enquanto voltava a dormir. Todos ficaram congelados por alguns segundos até que Daisy quebrou o silêncio.

- O que faremos agora? - sussurrou ela, os olhos fixos no bebê.

Fitzsimmons olharam para o Coulson.

- Eu? - perguntou ele, apontando para si mesmo.

- Senhor, você é o mais próximo da May. - disse Simmons colocando o bebê nos braços dele. - Você deveria cuidar dela por enquanto.

- Ok. Mas vocês vão ajudar, não sei muito bem lidar com bebês.

Ele olhou para May, que dormia pacificamente em seus braços, ela era tão pequena e... fofa. Coulson não conseguiu conter o sorriso.

- Qual é! - Daisy revirou os olhos. - Estamos falando da May. Ela não deve dar tanto trabalho.