15. Briga judicial por minha vida

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Agora a advogada e a Cristina tratavam das formas legais de salvar a minha vida. Enquanto elas entravam com processos e eles iam correndo, eu lá no hiper ia sendo sodomizada, torturada para continuar entregando a elas tudo daquela coisa que tanto elas queriam, para o hiper vender aos laboratórios farmacêuticos para a produção do poderoso remédio contra frigidez. Com o passar dos meses e até de alguns anos, mais exatamente três, finalmente, uma sentença a meu favor. As funcionárias do hiper foram proibidas de continuar torturado-me para retirar "aquilo". Pelo seguinte: eu havia, segundo a lei, perdido minha condição de humana, tornando-me uma mera galinha, pelo menos segundo a lei. Aí a advogada teve uma sacada. Se eu era então uma galinha, pelo menos para a lei, e as galinhas são protegidas contra as torturas, como aliás, são protegidos quaisquer amimais, que então que a juíza desse uma liminar que proibisse as torturas contra mim, evocando para isso a lei de proteção aos animais. A juíza concordou com os argumentos da advogada da minha amiga e concedeu a liminar. A advogada também pediu que o hipermercado fosse proibido de me matar, já que não poderiam mais torturar-me e de me pôr a venda para alguma cliente me comprar, me matar e me preparar e me comer até o julgamento definitivo em última instância de todos os recursos da advogada para eu recuperar minha condição de humana e recuperar todos os meus direitos condizentes a tal condição, o que também foi concedido pela juíza. Agora, livre das torturas e do perigo de ser morta, e com o hiper recebendo a ordem de, enquanto o processo corresse até decisão definitiva em última instância, deveriam me alimentar, dar água, dar tudo o que me fosse necessário para eu viver, já que o hiper continuaria com a minha posse até decisão definitiva em última instância, a não ser que o hiper escolhesse renunciar a minha posse, entregando-me para a minha amiga até decisão definitiva em última instância do processo. Diante das proibições de me matar e torturar mais a obrigação de me manter, o hiper aceitou entregar-me para minha amiga, para não arcar com os custos de me manter, além de já arcar com os custos do processo para terem minha posse definitiva para continuarem ganhando rios de dinheiro com aquilo que extraiam de mim, para vender aos laboratórios farmacêuticos.

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