Willian
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Eu acordei com alguém falando do meu lado. Não esbocei nenhuma reação.
Comecei a me lembrar de tudo que houve ontem. Desde quando eu o abracei, até o momento em que ele ficou muito bêbado e uma amiga dele, que também e minha amiga, pedir pra mim dar um jeito nele.
Era quase 5 da manhã. Ele já não falava coisa com coisa. Eu o levei para o segundo andar.
De todas as coisas que fiz, fazer um bêbado subir escadas foi uma das mais difíceis até hoje, mesmo eu segurando ele.
Eu o levei para um quarto desocupado. Tinha uma cama de casal, muito bem arrumada e estranha. Um abajur, em cima de uma cômoda, na lateral direita da cama.
- Ok, Breno. Acho melhor você tirar um cochilo. - falei, pondo ele na cama.
Ele resmungou algo, mas ignorei. Pensei se era uma boa ideia deixa-lo ali. Ele estava muito bêbado.
- Fica aqui comigo, por favor. - ele pediu, com a voz descompassada.
- Pra que? - perguntei, esquecendo que, provavelmente, ele não lembrava nem o próprio nome.
- Porque eu nunca dormi na mesma cama com outra pessoa antes. - soltou, me deixando boquiaberto.
Eu pensei bastante enquanto ele me encarava.
De repente, ele se levantou e desabotoou a calça e a tirou.
Uau. Até que não cambaleou muito pra se livrar dos tênis.
Ainda bem que ele estava bêbado. Assim não percebeu como o encarei, quase salivando, aquele corpo, de perto.
Eu tranquei a porta. Não tinha ninguém nos corredores quando subimos, mas não iria arriscar de alguém entrar e nos ver assim.
Fui até ele e segurei seus braços.
- Tudo bem. Eu fico aqui com você. Não precisa tirar a camisa.
Eu tentei, mas não consegui evitar de olhar seu corpo.
Sua barriga, quase definida. Alguns pelos fazendo uma trilha que adentrava sua cueca e... um volume bem chamativo.
Puta merda!
Perdi a noção de tempo.
- Se quiser me mostrar o seu, eu aceito. - escuto ele falar, me tirando dos meus devaneios.
Só então percebo que ainda estou segurando seus braços.
- Meu o que? - pergunto, soltando-o, me fazendo de bobo.
Minha respiração está irregular.
- Seu... - ele coloca o dedo em meus lábios.
Ele circula meus lábios e desce sua mão pelo meu peitoral, massageando-o.
É difícil não ficar de pau duro desse jeito.
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Todas As Escolhas Possíveis (Romance Gay) [REVISANDO]
RomanceBreno é um jovem nerd de 16 anos. Estuda na melhor escola particular de sua cidade. Com uma boa grade de amigos, ele se sente feliz, mas lhe falta algo. Algo que ele ainda não sabe em quem encontrar. Com dificuldades em descobrir sua sexualidade...