Capítulo 6 - Efeitos Do Álcool

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Willian

***

Eu acordei com alguém falando do meu lado. Não esbocei nenhuma reação. 

Comecei a me lembrar de tudo que houve ontem. Desde quando eu o abracei, até o momento em que ele ficou muito bêbado e uma amiga dele, que também e minha amiga, pedir pra mim dar um jeito nele.

Era quase 5 da manhã. Ele já não falava coisa com coisa. Eu o levei para o segundo andar.

De todas as coisas que fiz, fazer um bêbado subir escadas foi uma das mais difíceis até hoje, mesmo eu segurando ele.

Eu o levei para um quarto desocupado. Tinha uma cama de casal, muito bem arrumada e estranha. Um abajur, em cima de uma cômoda, na lateral direita da cama.

- Ok, Breno. Acho melhor você tirar um cochilo. - falei, pondo ele na cama.

Ele resmungou algo, mas ignorei. Pensei se era uma boa ideia deixa-lo ali. Ele estava muito bêbado. 

- Fica aqui comigo, por favor. - ele pediu, com a voz descompassada.

- Pra que? - perguntei, esquecendo que, provavelmente, ele não lembrava nem o próprio nome.

- Porque eu nunca dormi na mesma cama com outra pessoa antes. - soltou, me deixando boquiaberto.

Eu pensei bastante enquanto ele me encarava.

De repente, ele se levantou e desabotoou a calça e a tirou.

Uau. Até que não cambaleou muito pra se livrar dos tênis.

Ainda bem que ele estava bêbado. Assim não percebeu como o encarei, quase salivando, aquele corpo, de perto.

Eu tranquei a porta. Não tinha ninguém nos corredores quando subimos, mas não iria arriscar de alguém entrar e nos ver assim.

Fui até ele e segurei seus braços.

- Tudo bem. Eu fico aqui com você. Não precisa tirar a camisa.

Eu tentei, mas não consegui evitar de olhar seu corpo.

Sua barriga, quase definida. Alguns pelos fazendo uma trilha que adentrava sua cueca e... um volume bem chamativo.

Puta merda!

Perdi a noção de tempo.

- Se quiser me mostrar o seu, eu aceito. - escuto ele falar, me tirando dos meus devaneios. 

Só então percebo que ainda estou segurando seus braços.

- Meu o que? - pergunto, soltando-o, me fazendo de bobo.

Minha respiração está irregular.

- Seu... - ele coloca o dedo em meus lábios. 

Ele circula meus lábios e desce sua mão pelo meu peitoral, massageando-o.

É difícil não ficar de pau duro desse jeito.

Todas As Escolhas Possíveis (Romance Gay) [REVISANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora