Todas As Escolhas Possíveis (Romance Gay) [REVISANDO]

Capítulo 13 - Meu...

Willian
***

Senti um feixe de luz atingir meu rosto. Abri os olhos, sonolento e olhei em volta do quarto. Breno estava aninhado em meu peito e estava mais lindo do que nunca.

Me recordei da noite anterior e sorri. Com ele tudo parece ser tão perfeito...

Olhei o celular e já eram quase seis da manhã. Me odeio, mas preciso acorda-lo pra voltarmos pra nossas casas e irmos pra escola.

Como se lesse meus pensamentos, ele abre os olhos bem devagar. Eles são tão lindos e lhe caem tão bem.

- Que horas são? - ele pergunta.

- Quase seis da manhã.

- Acho que nosso tempo tá acabando né?

- Infelizmente, meu bem... ainda temos  10 minutos.

Ele me olha e percebo que está tão triste quanto eu por isso. Então ele se levanta um pouco e me beija.

Não existe melhor forma de começar o dia.

Retribuo seu beijo calmo e início uma sequência de vários outros, que vão se intensificando.

Nossas línguas dançam lentamente ao som do canto dos pássaros e mais uma vez me sinto a pessoa mais feliz do mundo.

- Sua boca é tão gostosa. - ele fala.

- Eu sinto que não preciso de mais ninguém pra ser feliz. Você é suficiente pra mim.

- Eu... me sinto assim também. O frio na barriga e os arrepios que você me causa é algo tão bom de sentir...

- Digo o mesmo. A sensação de te abraçar é maravilhosa. Você afundando a cabeça em meu ombro e seus dedos passeando pelas minhas costas...

- Eu acho que está claro que eu gosto de você, né Will?

- É recíproco...

- Meu grandão... em todos os sentidos.

Não consegui conter o sorriso.

- Bom..., meu... pequeno, que faz jus apenas na altura, eu adorei o apelido e acho que vou te chamar de meu Ben...

O sorriso dele era quase tão grande como o meu.

- Meu Will, meu bem, meu grandão... tudo combina com você...

- Você combina comigo mais ainda, meu Ben.

Mais uma vez beijei ele. O fiz até o som do alarme nos atrapalhar. Era hora de arrumar as coisas e voltar.

- Aff... - ele resmunga.

Percebo que, com muita falta de vontade, ele se levanta e sai da cama. Depois caminha até a janela e abre as cortinas, deixando a luz iluminar tudo, inclusive seu corpo nu.

Ao ver a luz do sol iluminar suas costas não consigo me controlar. Me levanto rapidamente o abraço por trás.

- Alguém já te disse que você é incrivelmente excitante sob a luz do sol? - digo em seu ouvido.