Capítulo 3 - O Livro

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Breno

***

A aula finalmente acabou e eu chego em casa.

Cumprimento meus pais e subo para o meu quarto.

Penso no que tenho que fazer, mas ignoro tudo e simplesmente me jogo na cama, afogando minha cara nela.

Para a minha não surpesa, eu durmo. É sempre assim. Se alguém olhasse diria que tive um dia muito difícil, mas na verdade só lidei com pessoas mesmo.

***

Acordo com minha mãe me chamando para o almoço.

Me levanto, pois sei as consequências de não obedecê-la.

Deixo minha bolsa na cama e vou até o banheiro. Tiro o óculos e jogo uma água no rosto. Me seco com a toalha de rosto e limpo meu óculos.

Desço para o almoço e me sento á mesa. Meus pais logo terminaram e foram trabalhar. Eu tinha a casa toda só pra mim.

O que os jovens fazem quando tem a casa toda só para si mesmos?

Eles eu não sei. Eu ligo o som no máximo e escuto as melhores músicas nacionais depressivas que o Homem conhece e vou limpar a casa.

***

"Loving and fighting
Accusing, denying
I can't imagine a world with you gone

The joy and the chaos
The demons we're made of
I'd be so lost if you left me alone

You locked your self in the bathroom
Lying on the floor when I break through
I pull you in to feel you heartbeat
Can you hear me screaming please don't leave me?

Hold on I still want you
Come back, I still need you
Let me take you hand I'll make it right
I swear to love you all my life

Hold on I still need you"

Eu paro de cantar nessa parte. Chord Overstreet soube bem como me fazer sofrer quando fez essa letra.

Já perdi a conta de quantas músicas escutei. Apenas desliguei o som.

A casa já estava totalmente limpa, e o escravo, morto.

- Agora mereço um descanso. - digo para mim mesmo.

Guardo os materiais de limpeza e vou para o meu quarto.

Me deito e quando estou quase dormindo olho para minha estante de livros. Perco o sono em questão de segundos.

Pego um livro qualquer sem nem ler o nome e abro na página 80 e começo a ler.

"- O que quer que eu faça com você? - sussurei em seu ouvido.

- Quero que você me foda como nunca fodeu outro cara antes. - pediu, com a voz rouca.

- Não precisa nem pedir.

Viro ele para mim e beijo seus lábios de maneira voraz. Ele toca meu corpo com uma vontade avassaladora.

- Que tal me fazer um carinho com esses lábios? - sugiro apontando pro meu pau, que está duro como pedra.

Ele não responde. Apenas faz.

Todas As Escolhas Possíveis (Romance Gay) [REVISANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora