Se me pedisse pra pular de um prédio Eu diria sim, qualquer coisa pra você gostar de mim.
-capital Inicial.
No instante que cheguei em casa me arrependi instantaneamente de não ter me jogado daquele prédio. Marck me encarava com uma expressao de poucos amigos.
- a onde você estava esse tempo todo sky eleanora still?. O último nome ele prolongou um pouco causando o efeito de alguém bastante estressado.
- estava por aí..
- Eu entendo que está sendo muito difícil para você, mas saí daquele jeito da igreja sem ao menos dá alguma notícia,Não foi certo sky.
- ok! Será que eu posso ir para o meu quarto?
- você está se comportando como um a garota mimada, e sabe disso.
- a final porque você voltou? Não precisava ter vindo,mamãe já não tinha nada com você a muitos anos,desde que você nos trocou por aquela...
- voltei porque sabia que precisaria de mim.
- pois não preciso,nunca precisei, pode voltar para sua vidinha normal e esquecer novamente que tem uma filha.
Subo as escadas com passos pesados e me jogo na cama de minha mãe. Continuava quentinha, como eu me lembrava, parecia que a qualquer momento ela iria entrar por aquela porta com um sorriso largo e me abraçar. Não sei o que vou fazer de agora em diante, falta pouco para meus 18 anos,mas ainda não trabalho e não sei que faculdade fazer. E agora sem minha mãe, tudo ficará mais difícil.
Acordo com o sol brilhando lá fora o relógio marca 7:30.
Desço as escadas e me deparo com marck coando café.
- bom dia sky
- bom dia, achei que já tivesse ido.
- Sky, pare de agir dessas forma! Você assim como eu,sabe que não posso te deixar.Ainda é menor de idade,e não trabalha.
- vou fazer 18 em pouco tempo, e quanto ao trabalho.. irei arrumar um em breve.
- que bom que pensa assim minha filha, mas enquanto isso não ocorrer, você vai ter que me aguentar aqui.Saio sem dizer mais nenhuma palavra,Não adiantaria de qualquer forma. Preciso encontrar um trabalho o mais rápido possível e esperar até o mês que vem no qual eu faço dezoito anos,para me livrar de marck. É isso ou eu levo adiante minha Idéia de cometer suicídio.
Esse último pensamento me faz lembrar o palhaço bobalhão, qual será o nome dele?!. Talvez se eu voltasse aquele prédio poderia encontra-lo novamente. Mas a tentação de me jogar dalí poderia me atingir em cheio então acho melhor não. Por hora tinha decidido não me jogar e ia continuar assim. Talvez eu pudesse ir ao hospital em que ele é voluntário,mas qual seria minha desculpa? _ "vim te agradecer por não ter deixado eu cometer suicídio".
Eu pareceria patética,considerando que ele próprio tinha dito que não iria me impedir, ou seja,Não se importava.
A final, por que estou pensando em um cara que nem conheço? Deveria está me ocupado de coisas mais importantes como por exemplo,encontrar um emprego.
Abro meu computador e começo a procurar anúncios de procura- se. Tem de todos os tipos até ser striper__algo que me fez lembrar o palhaço. Mais somente um me chama atenção. Estão procurando uma atendente,o endereço é um pouco longe daqui mais chego rapidamente com o apollo antigo deixado pela minha mãe.
Dirijo até lá, é em uma rua afastada com pouca circulação de veículos,pelo menos durante o dia é assim, a noite eu duvido um pouco. Olhando para a placa antiga consigo ler o nome beco
poetry music. A palavra "beco" faltava o "B" e poetry faltava o "e". Fiquei imaginando se aquele anúncio não fazia muito tempo que havia sido publicado. Talvez aquilo nem funcionasse mais.
Porém vejo um cara entrando lá dentro e o sigo logo atrás.
O ambiente é bastante aconchegante, tem um bar a direita,algumas mesas e cadeiras de madeira a esquerda e tem um palco como já havia previsto.
Olho para os lados procurando alguém, avisto um homem de cabelos grisalhos__ provavelmente o dono daqui, e me aproximo.
- olá me chamo sky,vocês estão contratando?
Não sei bem como agir em casos assim, devo cumprimentar,me tornar amiga e só então perguntar se o estabelecimento precisa de alguém? Ou devo ir direto ao ponto?
- olá pode me chamar de Jorge, sim estamos contratando, você se interessou?
- Na verdade sim.
- bom, está contratada
- o que? Fácil assim?
Ele dá um risinho e diz:
- estamos procurando á algum tempo,é difícil alguém querer trabalhar em um lugar mais afastado.
- obrigada! Vou fazer o meu melhor!
- não duvido__ ele diz isso e estende a mão em um pequeno cumprimento.
Conversamos mais algum tempo,acertamos o salário,que não é grande coisa mas já dá pra eu sobreviver, e ele explica algumas coisas na qual preciso saber,sobre o atendimento. Lá funciona apenas a noite,durante o dia apenas jorge fica lá, essa parte não entendi direito mas achei melhor não perguntar. Me despedi com o combinado de voltar na noite seguinte.Qual roupa eu deveria usar para meu primeiro dia,__no caso noite, de trabalho?! Já trabalhei antes mas em locais calmos que não tinha muita interação de pessoas. Reviro meu guarda roupa de cima a baixo, e opto por uma calça jeans e uma blusa preta do nirvana. Vou apenas servir pessoas,Não é como se eles fossem reparar realmente em mim. Prendo meu cabelo em um coque bagunçado. E sigo para o beco.
Mal estaciono já consigo ouvir a música alta tocando. Durante o dia eu não imaginaria que a noite por aqui é tão agitada. Entro em passos largos com medo de ter chegado atrasada,mas percebo que não. Jorge está com um sorriso largo e me cumprimenta assim que chego perto dele. Me entrega um avental, e essa é minha deixa para começar a atender algumas mesas cheia de gente alí.
No palco a uma banda de garotos tocando, eles mandam bem,apesar de não conhecer a música sendo tocada.
Me encosto no balcão e fico observando as pessoas alí, é então que o vejo. Ele está conversando com um cara, o mesmo que eu vi entrando aqui no outro dia, sem aquela maquiagem de palhaço, ele é bem diferente,Não sei como o reconheci,talvez por causa do sorriso meio de lado que ele possui. Me viro para o balcão rapidamente, Não queria encontra- lo aqui. Se ele comentar o que tentei fazer e Jorge escutar,talvez pense que sou muito instável e me dispense. Ainda não sei se vou levar isso adiante ou não, então por hora preciso desse emprego.
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Art & Soul - No Céu É Mais Perfeito
Teen FictionSky perdeu todos que amavam, para ela a vida não faz mais sentido. Obrigada a conviver com o pai e a madrasta até completar 18 anos, terá que escolher entre se abrir para um novo amor, ou deixar o medo afastar todas as possibilidades de em fim ser f...