Fim

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O Destino. Não sei ao certo se foi ele que uniu a mim e Emily. Desde o início, de quando ela pisou em meu all star, não sei se tudo aquilo foi obra do destino ou o quê, mas sabia que veio para ser para sempre. De tantas pessoas que estava naquela sala, ela tinha que pisar logo no meu all star. Bem, desde ali, começou a nossa história. Nunca imaginei que iria se transformar em uma história de amor.

Depois daquele dia, que eu desisti de ir para Londres e reatei meu namoro com Emily, eu comecei a morar com minha tia, Isabeli. De início, meu pai demorou a entender, mas logo aceitou. Scott achou ótimo, e eu também. Assim ficamos longe um do outro, era tudo que queríamos. Ligamos um para outro quase todos os dias. Damo-nos bem mais a distância do que fisicamente. Apesar de tudo, ele ainda é o meu irmão. Já a minha mãe, no fundo ela sabia que eu iria fazer aquilo.

Minha estadia na casa da tia Isabeli foi tranquila. Eu e Emily nos formamos no Seattle Future School. Duas semanas depois, eu fiz uma surpresa para ela. Eu dei um jeito de fazê-la sair de casa por um tempo. Enquanto isso, eu decorei a casa com corações e flores, espalhei rosas pelo chão e coloquei algumas frases e fotos nossas para rodar no DVD. Então eu me escondi e a esperei chegar. Quando ela entrou, eu segurando meu violão, cantei a nossa música para ela. E no fim, eu ajoelhei aos seus pés e com um anel impecável, eu a pedi em casamento.

Casamos aqui em Seattle. Demos uma boa festa e viajamos para Florença, na Itália para a nossa lua de mel. E foi lá que soubemos que Sophie estava a caminho.

Nove meses depois, nossa pequena Sophie nasceu. Eu segui com a empresa do meu pai aqui em Seattle. Ele abriu uma empresa aqui só para mim. Scott continuou em Londres, ele se casou também, com uma linda moça, aliás.

Emily, Sophie e eu seguimos uma vida tranquila, com algumas dificuldades aqui e outras ali, mas sempre superávamos juntos. Acho que isso que família significava para nós. Não importava o quanto à situação podia parecer difícil, nós estávamos sempre juntos. Emily nunca mais se viu triste. A depressão foi algo passageiro na vida dela que nunca mais voltou. A cada dia eu a surpreendia com algo novo, sempre busquei fazê-la sorrir. E até hoje, quando sentamos na nossa cadeira de balanço, no fim da tarde para observar o pôr-do-sol, ela olha dentro dos meus olhos e diz "Você foi, é, e sempre será a minha cura".

Fim...

Você É Minha CuraOnde histórias criam vida. Descubra agora