VI - Equidade nas Relações

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Zach...

ANGELO estava completamente apaixonado por nossa suíte. Ele nunca tinha ficado em qualquer lugar tão luxuoso e parecia meio com medo de tocar em algo, como se pudesse quebrar.

A sala de estar tinha um sofá, várias cadeiras e uma mesa. Os tetos eram altos. Parecia haver cortinas em toda parte, veludo de um vermelho profundo e rico, não só cobrindo as janelas, mas também entre os quartos e estendidas sobre a cama. O quarto tinha uma cama King Size, sobre o qual pendia um candelabro de ouro.

De alguma forma isso, mais do que tudo, parecia absurdo: um lustre no quarto. A TV de plasma na parede parecia terrivelmente fora do lugar. Angelo estava na janela, olhando para fora.

- Não posso acreditar que estamos aqui. - Disse ele com admiração e apontou para fora da janela. - Se andarmos naquela rua ali vamos chegar ao Tuileries Gardens. De A à Z diz que são a essência da cidade. Grande, arrojado, preciso, elegante e arrebatador em sua beleza. Ele olhou para mim, seus olhos grandes e maravilhosos.

- Isso é o que diz.

- É inverno.

Este simples fato não fez nada para acabar com seu entusiasmo.

- Eu não posso esperar para ver. - Disse ele quando virou para olhar pela janela novamente.

Eu não me importava muito em ver qualquer jardim, mas adorava vê-lo tão feliz. Eu caminhei atrás dele e ele se inclinou contra mim. Nós poderíamos ver a maior parte da praça, que era inteiramente pavimentada com tijolos. Os edifícios eram uniformes, baixos e cinza, com espaçamentos regulares idênticos nas janelas.

A maioria delas tinham gaiolas, mas não havia nenhum pássaro. No meio da praça havia uma enorme coluna com uma estátua no topo. Em minhas viagens na América, cheguei a concluir que as cidades são muito parecidas. Mas esta não era tão ocidental.

- Qual é essa torre? - perguntei.

- Napoleão a ergueu depois da Batalha de Austerlitz. Para comemorar sua vitória. Eles pegaram os canhões dos outros exércitos e derreteram para fazer as placas de bronze.

- Então... Este é Napoleão em cima?

- Sim. Embora essa não seja a estátua original. A tiraram, eu acho. Não sei por quê. Mas depois, a substituíram. - Ele virou a cabeça para olhar para mim com um sorriso. - A menos que algo tenha mudado desde que o meu livro foi publicado.

- Espertinho. Lembre-me de perguntar a Cole essas questões a partir de agora. - Eu disse, e ele riu.

- O que ele disse para você? - Eu perguntei.

- Quando?

- No lobby. - Beijei seu pescoço, e ele estremeceu. - Ele sussurrou algo em seu ouvido.

Puxei sua camiseta, esticando o colarinho, revelando mais de seu ombro. Eu adorei o lugar macio onde se curvava seu pescoço. Estalei a minha língua lá, e sua respiração ficou presa por um segundo, antes que me respondesse.

- Ele disse que estava feliz por você não estar pirando, porque ele só podia lidar com um namorado ciumento por vez.

Eu ri e o beijei mais enquanto deslizei minha mão para baixo em seu estômago. Comecei a desabotoar as calças.

- Você não o quer mais?

Ele balançou a cabeça.

- Não.

Sua respiração estava mudando, e levei o meu tempo, permitindo a antecipação. Eu abri o zíper da sua calça jeans e enfiei minha mão dentro, esfregando-o através do tecido de seus boxers. Uma vez que estava duro, empurrei a boxers fora do caminho, expondo seu pênis, mas não o tocando. Enfiei minha mão para baixo, entre suas pernas, apertando a carne onde sua perna encontrava sua pélvis.

Paris de A à Z (Série Coda - 6)Onde histórias criam vida. Descubra agora