XXVII- Sentimentos II - *Chuva*

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Sem te tocar posso te sentir.
Sua alma vibra em mim.
Tal qual a grama namora a água e precisa do Sol.

A chuva nos molha.
E faz sentimentos renascerem.
Como o silêncio é necessário.
A terra espera pacientemente.

A semente germinar.
O broto se formar.
A chuva molhar.
E o Sol aquecer.

A chuva me molha sempre!
Sou repleta de partes secas...
Esperando pela chuva a cair.
Eu sair lá na rua..
Me molhar!

E rir olhando para o Céu.
E dar uma gargalhada de alegria!
Daquela água me molhando.
E eu sorrindo para Deus.
Sentindo sua alma tocando
a minha.

-Em pensamentos.-

Só pensar e sentir
Fui andando sozinha nas ruas.
E sorrindo para as pessoas.
Ninguém entendia nada..

Uns idosos sempre entendem,
melhor e sorriam junto.
E eu abracei uma criança da rua.!
Maltrapilha.

Dei-lhe um chaveiro colorido.
Que estava sobrando em meus bolsos.
Ela sorriu e pulou em meu pescoço.
Eu ria muito.

Fui seguindo sem rumo.
Toda molhada de alegria.
Porque tinha você aqui.
O Sol de minha vida.

AdrianaCValderramas
02/03/2018.

Poema inspirado em um poema de Raphael Maitam
RaphaelMaitam 

https://my.w.tt/yTQJogUnYK

Inspirou-me fazer estes breves versos.

E acho que a música brasileira:
Águas de Março
😉

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