LXVII - Vale dos enganos

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Às vezes seu coração vai doer
Vai doer tanto
Tanto até endurecer
Mas você sabe que vai amolecer

Mesmo cansado de bater com pranto
Chega a hora de uma flor nele nascer

Mas vem novamente um vale de enganos
Enganos que tendem nele florescer
E você novamente se pega lamentando
Essa sina do seu viver

Vira um ciclo até anoitecer
Você querer o dia acabando
Tenha paciência pelo engano
Que o vento insiste em lhe trazer

Adriana C. V.
Julho 2018

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