Estrada para SantaHill 30 de julho de 1916 09:17 da manhã
As férias haviam começado, eu estava um pouco triste, mas sabia que logo me animaria, eu estava esperando muito daquelas férias, os momentos que passei com a família de Samuel foram únicos, fiquei feliz de sido convidado.
- Conte pra gente Jason, como você conheceu Samuel? (Sra. Wilson)
- Eu estava viajando com Sebastian para Mountain Of Angels, acabei me esbarrando com Samuel e foi assim que nos conhecemos. (Jason)
- Que emocionante, quem é Sebastian? (Sra. Wilson)
Me lembrei de Sebastian, me bateu um pouco de tristeza lembrar dele.
- Ah, mãe melhor mudarmos de assunto. (Samuel)
Ela percebeu e rapidamente mudou de assunto.
- Quer um biscoito Jason? Eu mesma fiz, com gotas de chocolate. (Sra. Wilson)
Pareciam estar deliciosos, peguei um e mordi.
- Meu Deus! Que incrível, isso está muito bom. (Jason)
Samuel riu.
- Não deveria ter elogiado, agora ela vai ficar se achando. (Samuel)
Sr. Wilson riu.
- Ela realmente vai ficar se achando, mas amor você realmente cozinha bem. (Sr. Wilson)
- Obrigado, aprendi com a mamãe, Jason vai se surpreender com a comida dela. (Sra. Wilson)
- Tem razão, a comida da vovó é incrível. (Samuel)
Sorri para Samuel, e me distrai olhando para a janela, Sr. Wilson ligou o carro, estava com um vento bom na estrada, acabei pegando no sono.
Dias atuais 14 de agosto de 1942 08:23 da manhã.
- E sua relação com Samuel, como era? (???)
- Nossa relação sempre foi... (Jason)
Alguém bateu na porta, e logo em seguida há abriu.
- Senhora, precisamos conversar. (???)
- Tudo bem, me dê um segundo. (???)
A porta se fechou.
- Me de um instante. (???)
- Tudo bem. (Jason)
Estrada para SantaHill 30 de julho de 1916 13:17 da manhã.
Acordei assustado, Samuel e seus pais não estavam no carro, percebi que eu havia dormido eles, olhei para janela e vi que estávamos parados em um posto de gasolina na beira da estrada, desci do carro e fui até a lanchonete que tinha no posto.
- Jason, você estava dormindo então resolvemos não te acordar. (Samuel)
- Tudo bem. – Sorri. – Dormi muito tempo? (Jason)
- Umas quatro horas talvez, eu já estou cansado não estamos nem na metade do caminho ainda. (Samuel)
- Que chato. (Jason)
- Quer comer alguma coisa? (Samuel)
Meu estômago roncou.
- Bem, com certeza. – eu ri. – Onde estão seus pais? (Jason)
- Bem ali. (Samuel)
Ele apontou pra uma mesa, olhei e eles estavam comendo.
- Venham queridos, vamos comer. (Sra. Wilson)
Eu e Samuel rimos e nos juntamos a mesa com eles, pedimos a comida e não demorou muito para que chegasse.
- Meu Deus, essa comida tá muito boa. (Jason)
- Sim, tá maravilhosa. (Samuel)
- Isso crianças, comam bastante, mas não quero que vomitem no carro. (Sr. Wilson)
Terminamos de comer, enquanto Sr. Wilson pagava a conta, eu e Samuel fomos ao banheiro.
- Caramba, essa viajem tá sendo boa. (Samuel)
- Tem razão. (Jason)
- Que bom que tá gostando. (Samuel)
Eu estava lavando a mão, quando senti um cheiro estranho.
- Meu Deus, caramba Samuel, o que você comeu? (Jason)
Ele riu.
- Pensei que não ia sentir o cheiro. (Samuel)
- Tá cheirando a ovo podre, seu porco. (Jason)
Rimos bastante e olhamos um pro olho do outro.
- Bem, melhor irmos né? (Jason)
- É, tem razão, vamos. (Samuel)
Saímos do banheiro e voltamos para o carro, quando olhei nos olhos de Samuel senti algo estranho, a gente estava tão próximo, eu estava me sentindo íntimo dele, os pais dele ainda não haviam chegado no carro, resolvi contar pra ele sobre Sarah.
- Posso te contar uma coisa? (Jason)
- Sim, pode. (Samuel)
- Transei com Sarah. (Jason)
- Sarah? – ele me olhou com uma cara de curioso. – Quem é ela? (Samuel)
- A garota da lanchonete lá em StoneHill. (Jason)
- Nossa, foi bom? (Samuel)
- Foi sim, resolvi te contar por que estou me sentindo íntimo de você. (Jason)
- Tudo bem, eu ainda sou virgem. (Samuel)
Olhei pra ele meio curioso.
- Que bacana, você deve tá esperando a pessoa certa né? (Jason)
Ele olhou nos meus olhos mais uma vez, e sua bochecha ficou vermelha foi quando ele desviou o olhar.
- É, isso mesmo. (Samuel)
Olhei para a janela e ficamos em silêncio, logo os pais dele chegaram.
- Olá crianças, vamos continuar a viajem. (Sr. Wilson)
- Sim, vamos. (Jason)
Ele ligou o carro e continuamos a viajem.
- Sr. Wilson, você disse que queria saber o que houve em Mountain Of Angels, posso lhe contar se quiser. (Jason)
- Não precisa, Samuel já contou pra gente enquanto você dormia, ele nos disse o quais herói você foi, obrigado por ter salvo nosso filho. (Sr. Wilson)
Fiquei com um pouco de vergonha.
- Não precisa agradecer. (Jason)
- O que acha de ouvirmos música? (Samuel)
- Ótima ideia docinho. (Sra. Wilson)
- Mãe! Não me chama assim na frente dos meus amigos. (Samuel)
Eu ri.
- Porque não docinho? (Jason)
Ele me olhou com olhar de raiva.
- Para você também. (Samuel)
Todos rimos, e logo em seguida Sr. Wilson ligou o rádio, e naquele instante me lembrei de Sebastian, começou a tocar a música que cantamos juntos, Peg O’ My Heart – Charles Harrison, ao mesmo tempo que fiquei triste, fiquei feliz.
Me lembrar de Sebastian me fazia bem, ele teve uma morte trágica, mas os momentos bons que vivemos jamais esquecerei, comecei a cantar, e logo em seguida Sra. Wilson me acompanhou, Samuel me olhou com um olhar curioso.
- De onde conhece essa música? (Samuel)
- Essa música? Digamos que eu e Sebastian sempre cantávamos ela juntos. (Jason)
- Entendo, ouvir ela te faz lembrar dele né? (Samuel)
- Sim, faz sim. (Jason)
- Você não fica triste? (Samuel)
Sorri.
- Eu poderia ficar triste, foi difícil o que houve com Sebastian, ele tá aqui no meu coração ainda, então prefiro lembrar das coisas boas que tivemos, do que ficar pensando coisa ruim, as vezes fico mal, porque eu sabia que eu teria uma vida boa se vivesse com Sebastian, mas como o destino brinca com a gente, tenho que simplesmente aceitar. (Jason)
Sr. Wilson me olhou um pouco espantado.
- Você parece bem madura, a ponto de aceitar a morte de alguém querido, isso é diferente. (Sr. Wilson)
- Diferente como? (Samuel)
- As vezes as pessoas não estão preparadas para a morte, mas Jason fala como se já estivesse esperando por ela, como se nada mais o surpreendesse, o que mais me assusta é que ele tem apenas dezesseis anos. (Sr. Wilson)
- Depois de tudo que passei, só resolvi aceitar tudo como é. (Jason)
Ficamos em silêncio no carro.
Estrada para SantaHill 30 de julho de 1916 18:57 da noite.
Depois de longas horas de viajem, consegui ver a primeira placa que dizia, “VOCÊ ESTÁ CHEGANDO EM SANTAHILL” percebi que estava perto aquilo me deixou animado, fiquei impressionado que durante a viajem, Samuel não dormiu bem uma vez, ele estava elétrico parecia que ela adorava ir para SantaHill.
- Samuel, como você consegue ficar acordado esse tempo todo e não está cansado? (Jason)
- Não sei, mas eu adoro a casa da vovó, já tem um tempo que não vou lá, é um ótimo lugar, tenho certeza que você vai gostar. (Samuel)
- Ele sempre fica animado quando vamos pra lá, ele adora esse lugar, ainda mais que esse ano estamos indo pra comemorar o aniversário dele. (Sra. Wilson)
- Aniversário? Quando é? (Jason)
- Daqui três dias. (Samuel)
- Não sabia, nunca me contou. (Jason)
- Tem razão, me desculpe, creio que esse ano vai ser divertido. (Samuel)
- Eu também acho que vai. (Jason)
Passamos por uma placa, “Bem Vindos A SantaHill”, finalmente chegamos na cidade, logo de cara fiquei encantado com o lugar, era lindo, as casa pareciam todas iguais porém pintadas de outra cor, era noite, as luzes faziam a cidade ter mais vida, parecia um lugar ótimo de se viver.
- Caramba, que lugar incrível. (Jason)
- Sim, digo a mesma coisa sempre que vejo. (Samuel)
- Caramba, Sra. Wilson, você é daqui? (Jason)
- Sim, cresci aqui Jason. (Sra. Wilson)
Fiquei maravilhado com tudo, havia se passado meia hora e foi quando finalmente chegamos, Samuel estava elétrico, nunca havia visto ele daquela forma.
- Ei, calma, vai passar mal desse jeito. (Jason)
Ele sorriu.
- Eu sou assim. (Samuel)
Ele desceu do carro e tocou a campainha, logo uma senhora atendeu, ouvi ele falar alto.
- Vovó, quanto tempo. (Samuel)
Ele estava bem feliz, em seguida, desci do carro fui até o porta malas, peguei minhas coisas e fui em direção a porta.
- Vovó, esse é Jason meu amigo. (Samuel)
Ela me olhou, sorriu.
- Olá pequeno Jason. (Vó)
Dias atuais 14 de agosto de 1942 13:30 da tarde.
- O que houve? (???)
Parei e respirei.
- Ela me chamou de pequeno Jason. (Jason)
- E o que você fez? (???)
SantaHill 30 de julho de 1916 19:43 da noite.
Me chamar de pequeno Jason, me fez lembrar de tudo que passei com Johnson, ela veio me abraçar, e eu me senti estranho, lembrei da maneira que ele me tocava, fiquei paralisado, Samuel percebeu o meu estado.
- Jason, você está bem? (Samuel)
Eu estava em choque.
- P-preciso de um banheiro. (Jason)
Ele pegou minha mão e me puxou para dentro de casa, a vó dele ficou sem entender nada, ele saiu me arrastando pela casa e me levou ao banheiro do andar de cima.
- Ei cara, o que houve? (Samuel)
Respirei fundo, abri a torneira do lavatório e passei uma água no meu rosto.
- Muita coisa aconteceu, a primeira vez que fui adotado, fui estuprado. (Jason)
Samuel ficou perplexo.
- E ele me chamava de pequeno Jason, quando sua vó me chamou daquela maneira, tive alguma espécie de crise, e não soube o que fazer. (Jason)
Samuel veio até mim e me abraçou.
- Ei, estou com você, tudo isso já passou e vai ficar tudo bem. (Samuel)
Ouvir sua palavras, me fizeram me sentir seguro, meu coração estava disparado, eu não sabia o que estava acontecendo.
- Obrigado. (Jason)
- Vem, vamos lá pra baixo se apresenta pra todo mundo. (Samuel)
- Tudo bem. (Jason)
Descemos, Samuel inventou qualquer coisa, disse que eu havia sentido alguma espécie de tontura agora eu já estava melhor.
- Você deve está cansado, precisa de uma noite de descanso. (Sra. Wilson)
- Tem razão, estou bem cansado. (Jason)
- Antes que vocês dois possam ir dormir, vamos até a sala se apresentar para a família. (Sr. Wilson)
- Vamos. (Jason)
Quando chegamos na sala, haviam dois sofás grandes, a casa era linda, tudo bem decorado, nos sofás haviam quatro pessoa, duas em cada, um homem mais velho, que parecia ser o avô de Samuel, um garoto de mais ou menos vinte anos, uma garota de dezessete é uma mulher mais velha.
- Jason, esse é o vovô Wilson, e na porta você conheceu a vovó Wilson, aquela é Diana minha irmã, aqueles dois são filhos dela, Patrick e Daiana. (Sra. Wilson)
- Olá. – Balancei a mão pra eles. – Sou Jason. (Jason)
Vovô e Diana sorriram pra mim, já Patrick nem deu muita importância e Daiana revirou os olhos.
Daiana era magra, não muito alta, cabelos pretos e longos, olhos azuis, nariz fino, boca larga, era uma garota bonita, se vestia muito bem por sinal, Patrick também tinha cabelos longos e presos, nariz não era muito fino, poça larga, olhos azuis, usava uma bermuda e estava sem blusa, Diana e Daiana eram bem parecidas, Daiana parecia ser uma réplica dela, vovô e vovó Wilson eram dois velhos da mesma altura, cabelos brancos que viviam já a muito tempo juntos.
- Vem Jason, vamos pro meu quarto. (Samuel)
- Seu quarto? (Jason)
- Sim, vem.(Jason)
Segui Samuel até uma quarto, era uma casa bem grande, e o quarto também era grande, havia uma cama enorme, um abajur, quadra roupas e livros no quarto.
- Tem só uma cama, é bem grande, da pra gente dormir nela. (Samuel)
- Por mim tudo bem. – sorri. – Porque seus primos são daquele jeito? (Jason)
- É normal, não preocupa. (Samuel)
- Tá bem. (Jason)
- Já tá se sentindo melhor? (Samuel)
- Estou sim.(Jason)
- Ótimo então, se precisar de um banho, pode usar aquele banheiro ali. (Samuel)
Ele apontou o dedo pra uma porta.
- Realmente eu preciso. (Jason)
Peguei uma toalha e fui para o banheiro, era um banheiro bem grande, tirei a roupa e fiquei pelado na frente do espelho, percebi que havia uma banheira ali, abri a porta e Samuel estava de cueca, fiquei um pouco com vergonha.
- Ei, an, posso usar a banheira? (Jason)
Ele riu.
- Sim, claro que pode. (Samuel)
Entre para o banheiro, e me perguntei porque meu coração estava disparado, aquilo estava estranho, parecia que eu estava sentindo algo por Samuel, mas devia ser algum coisa da minha cabeça.
Enchi a banheiro e entrei dentro dela, por um instante finalmente eu estava me sentindo relaxado, seria paz passar por meu corpo, como seu precisasse daquele banho, que fez com que todos os meus problemas passassem.
Dias atuais 14 de agosto de 1942 14:18 da tarde.
- Então, você estava se sentindo atraído por Samuel? (???)
- Sim, aquilo foi estranho, ele era bonito, e parecia que quanto mais tempo eu passava com ele, me dava vontade de tê-lo. (Jason)
- E você teve algo com ele? (???)
- Sim, e foi diferente de todas as experiências que tive. (Jason)
- Porque? (???)
- Eu tinha medo, mas ao mesmo tempo que eu sentia medo, eu me sentia seguro com ele. (Jason)
- E essa segurança durou? (???)
- Não por muito tempo, mas o que a gente vive, valeu muito a pena, ele me conquistou de uma maneira diferente, que nenhuma mulher ou homem conseguiu, eu me senti amado com ele. (Jason)
SantaHill 30 de julho de 1916 21:17 da noite.
Quando sai do banheiro, Samuel estava deitado na cama de cueca, parecia que ele já havia tomado banho.
- Demorou em? (Samuel)
- Não acha melhor se vestir? (Jason)
- Você que deveria, olha só tá enrolado na toalha. (Samuel)
- É tem razão. – eu ri e peguei minha roupa. – Pode virar pra lá? (Jason)
- Tem razão, desculpa. (Samuel)
Ele se virou, coloquei uma cueca azul e uma bermuda mais confortável pra dormir.
- Pronto, pode se virar. (Jason)
- Vai dormir sem blusa? (Samuel)
- Sim, tudo bem pra você né? (Jason)
- Claro, não tem problema eu ficar de cueca né? (Samuel)
Fiquei um pouco com vergonha.
- N-não, tudo bem. (Jason)
Ele riu.
- Porque tá com vergonha? (Samuel)
- Não é nada, só não estou acostumado a te ver de cueca, só isso. (Jason)
- Tem razão, vou botar um short pra você ficar mais confortável. (Samuel)
Ele colocou um short, e olhou pra mim.
- Melhor assim? (Samuel)
- Sim, bem melhor. (Jason)
Deitei na cama e virei para o lado, me cobro e fechei os olhos para tentar dormir.
- Você tá se sentindo bem? (Samuel)
- Estou sim, só preciso de uma noite de sono. (Jason)
- Tudo bem, durma bem, estou bem cansado vai ser bom descansar. (Samuel)
- Durma bem também. (Jason)
Fechei os olhos e dormir.
SantaHill 31 de julho de 1916 02:18 da madrugada.
Acordei, eu estava sentindo fome, Samuel estava dormindo resolvi levantar e ir até a cozinha pra comer alguma coisa, desci as escadas e quando cheguei Patrick estava sentado em uma cadeira e mais uma vez sem camisa.
- Oi. (Jason)
- Oi. (Patrick)
- Com fome também? (Jason)
- Sim, bora comer, senta aí. (Patrick)
Sentei numa cadeira perto dele.
- Tem que idade? (Patrick)
- Dezesseis e você? (Jason)
- Dezenove. (Patrick)
Ele levantou, foi até a geladeira e pegou leite e olhou nos meus olhos.
- Toma, bebê leitinho. (Patrick)
Fiquei um pouco assustado, peguei o leite da mão dele e coloquei no copo.
- Fala aí, como conheceu o Sam? (Patrick)
- Faz muito tempo, acabei trombando com ele, aí viramos amigos. (Jason)
- Entendo, ele é uma boa pessoa, vê se não mágoa meu primo, ele é legal. (Patrick)
- Magoar? Como assim? (Jason)
- Vocês não namoram? (Patrick)
- N-não, eu e ele somos apenas amigos. (Jason)
Me levante e ele levantou também veio em minha direção e me colocou contra a parede.
- Vamos vê se você tem culhão. (Patrick)
Fiquei assustado e ele pegou em meu pênis e começou a massagear.
- Interessante, é bem grande. (Patrick)
Fiquei mais assustado ainda, empurrei ele e subi para o quarto.