5 anos depois...
Alexia era muito inteligente, e as outras garotas do colégio tinham um tanto de inveja dela, mas ela não percebia. A HYDRA sabia que ela teria um grande futuro como espiã por isso investia em: treinamento corporal, e prática com armas, e como sempre ela atirava muito bem. Os treinamentos na HYDRA começavam muito cedo e com muita disciplina. Sempre após as aulas de seus vários tutores ela ainda tinha aulas de Muay Thay, de latim, alemão etc.
Aos 10 anos, hackeava programas de segurança de alta tecnologia, roubava dados confidenciais de empresas de armamento para qual a HYDRA precisaria.
E então, o momento tão esperado por ela enfim chegou. Ela foi convocada para a sala do general Stane. A sala era fria, mas bem clareada e tinha algumas armas presas à parede como se fossem troféus. Tentando não se distrair com aquele lugar novo qual ela nunca havia visto, ela olhava fria e direta para ele...
POV Alexia
— General! Por que mandou me chamar – disse num tom meio tímido.
— Alexia... você teve um desempenho impressionante durante esse tempo, e é de pessoas assim que a HYDRA precisa. Que sejam firmes e competentes não deixando que qualquer coisa a abale. Por isso escolhi você pra essa missão.
— E qual seria? – disse séria com um frio no estômago.
— Você vai se infiltrar na casa de Frank Castle e...
— O quê? Isso é uma missão suicida general. Não sei se posso, quer dizer não sei se estou pronta pra isso.
— Sim você está. Não foi a toa que preparamos você. Terá reforços caso precise. Você irá coletar o máximo de informações que conseguir. Precisamos saber qual é o próximo alvo dele para que possamos o capturar.
— E o que acontece se ele for capturado?– disse com os braços cruzados.
— Iremos o transformar na nossa arma secreta. Entendido Romanova?
— A HYDRA confia em você. Tem uma pasta em seu quarto com todas as informações que precisa saber sobre ele. Se prepare sua missão será amanhã, ele não estará em casa então você vai precisar ser rápida.
— Ok. Obrigada.
Passei o resto do dia analisando os arquivos do "Justiceiro". Meu computador estava ligado o dia todo e estava muito quente. Bufei subindo as mãos pelos cabelos. Decidi tomar um banho pra relaxar ou ao menos tentar, aquela parada de missão estava me deixando tensa. Não sabia ao certo o que eu tinha se era medo, ansiedade enfim medo não podia ser, fui treinada a não ter sentimentos, enfrentar o que fosse. Mas queria que tudo acabasse logo. Terminei meu banho, deitei na cama e de tanto pensar acabei pegando no sono.
Flashback on:
— Me solta, me tira daqui seu imbecil!
— Pode chamar quem for, ninguém aqui vai ter piedade de você, nem sua mãe te quis, sua abandonada, ela tinha coisas mais importantes do que você pra se preocupar. Agora calada, senão o seu fim será outro!
Fiquei apertada naquele lugar, presa em cordas que me apertavam. Eu quase chorava em silêncio e me perguntava onde estaria minha mãe, ou se realmente eu tinha uma mãe.
Flashback off
Acordei assustada com o pesadelo que tive. Já fazia um tempo que eu vinha tendo esses pesadelos que me assombravam. Voltei a dormir pois ia ter um dia longo. Acordei as 6:00 da manhã, vesti meu uniforme que era um pouco apertado, tomei café e antes de encontrar com o general novamente fui fazer mais uns testes de mira com as minhas armas. Estava perfeito, tiro certeiro. Saí da sala e fui para o gabinete do Sr. Stane.
— Bom dia general.
— Pronta Alexia?
— Como nunca antes. A que horas saímos? – disse tentando convencer a mim mesma de que não tinha o que temer.
— Daqui a 15 minutos. Estamos esperando o resto da tropa chegar. Leu o que te deixei?
— Sim. Ele é um cara um tanto perturbado – disse girando na cadeira que havia ali.
— Aqui está o mapa da casa de Castle. Aonde você deve estar está marcado aqui certo?
— Certo.
Ele deu um grito chamando a todos e explicando tudo. Chegamos. A casa de Castle não tinha tanta segurança assim como eu pensava. Nada que eu já não tivesse desativado em 2 minutos. Parte 1 entrar. Quando fui subindo as escadas fiquei atenta como um gato para não haver barulho. Finalmente o escritório não havia trancas, somente a maçaneta. Procurei sem deixar rastros ate que encontrei numa pasta em seu computador uma lista com o nome de todos os que seriam exterminados.
— Uau! Ok não posso perder tempo.
Encaixei o pen drive e processando todos aqueles arquivos escutei um dos guardas que estavam comigo gritar:
— 5 minutos.
Rapidamente retirei o pen drive, desliguei o computador e desci as escadas. Estávamos quase todos no carro, quando ouvimos vários tiros contra nós; me abaixei atras de um dos carros, quando meu coração gelou. Frank estava ali.
— Essa não. Fora daqui todo mundo.
Comecei a disparar minh arma na direção dele assim como meus guardas. Um deles me arrastou e eu pulei dentro do carro. Enquanto alguns nos davam cobertura, fugimos com tudo dali. Eu tremia com medo de ter falhado. A porta da casa dele estava normal, deixei tudo perfeito o que ele poderia pensar era que "tentaram invadir sua casa", não que de fato conseguimos.
Quando chegamos na base da HYDRA, fui direto falar com o Sr. Stane:
— Senhor...
— Bom trabalho Alexia. O que aconteceu?
— Estávamos quase saindo quando ele apareceu e começou a trocar tiros com todo mundo. Tive que pular no carro muito rápido.
— Onde esta o pen drive?
— Aqui.
— Esta dispensada Alexia.
Havia acabado tudo aquilo. Voltei para o meu quarto, e encontrei Guadalupe, uma mulher que cuidou de mim desde que eu abri os olhos, por assim dizer.
— Boa noite Alexia, como está hoje?
— Oi. Estou bem só meu dia que foi bem agitado.
— Fico preocupada com você toda vez.
— Fica tranquila, não recebi treinamento pra pagar de boa moça.
Lupe não gostava do fato que eu mexia com armas, corria riscos e matava. Mas ela não sabia de nada.
— Tudo bem. Agora vá se arrumar que vou trazer seu jantar.
— Acho que você é a única que se preocupa comigo aqui. Se nem minha mãe quis saber de mim..
— Não fale assim, que ela não se importava.
— Ninguém me diz nada, esse tempo todo eu procurei por respostas, encontrar ela e perguntar o por que de tudo isso.
— Não fique assim, descanse um pouco.
Quando ia perguntar a ela se ela sabia algo sobre meu passado, fui interrompida:
— Senhorita Alexia, o general deseja vê la para analisar os arquivos.
— Ok estou indo.
Cheguei na sala, me sentei e enquanto eles explicavam, eu vagueava na conversa que tive com a Lupe. Dei o relatório da minha missão e fui dispensada. Ao chegar no meu quarto, fui tomar banho, depois prendi o cabelo num coque frouxo, e fui jantar o que a Lupe tinha trazido. Assim que terminei fui dormir, rezando para não ter pesadelos novamente. Minha vida seguiu nessa rotina todos os dias.
3 anos depois...
Continua...
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New Avenger Revealed
FanfictionAlguns não diriam que ela não é totalmente humana. Um experimento? Talvez. Só o que ela sabe é que foi criada para destruir, para matar. Uma assassina fria profissional, criada sem sentimentos, porém seu passado a intrigava. O que ela tinha de tão e...