POV ALEXIA
Um mês já havia se passado desde que eu entrei nessa missão da Sala Vermelha, e nada tinha mudado. A rotina era a mesma daquela base: mesmos agentes entrando e saindo, o mesmo carro, nenhuma entrada de cobaias ou algo do tipo, resumindo estava tedioso.
Além do mais, eu estava à um mês sem notícias de ninguém da minha equipe. Isso só me deixava ainda mais agoniada e com vontade de resolver logo aquela missão. O pior de tudo que eu pensava todos os dias, era: como a Hill estava lidando com a situação? Minha mãe com certeza iria atras de notícias minhas depois de um mês sem sinal de vida, e Hill não podia falar nada, nem pro Fury. Nesse tempo também, comecei a pensar no Chris; ele deve ter achado que eu fugi dele, ou algo assim. Mas na verdade não era, e olhando o apartamento em que eu estava, uma parte de mim desejava que ele estivesse lá comigo pra ter alguém pra conversar e me fazer companhia.
Já sem paciência, resolvi sair e entrar de vez nessa missão. Não podia ficar esperando alguma coisa acontecer pra eu poder entrar em ação.
Assim, saí do apartamento, peguei meu carro e novamente deixei próximo à base que eu tinha achado. No caminho, havia como se fosse uma praça não muito movimentada. Resolvi me sentar em um banco e apreciar um pouco a vista, já que eu ainda não tinha feito isso. Ao pensar que estava sozinha, um homem se sentou no banco que ficava de costas para mim. Fingi não reparar, mas ele parecia que iria fazer alguma coisa. Meus sentidos ficaram ligados a qualquer ruído sequer que ele fizesse. Ele estava discreto demais para ser uma pessoa qualquer, então pelo comportamento dele, presumi que devia ser algum agente, porque policial não agiria daquele jeito.— Мне нужно, чтобы ты со мной. Мы уже знаем, кто вы есть, и хотят, чтобы их присутствие. Если вы не придете в настоящее время, будут приняты крайние меры. (Preciso que venha comigo. Já sabemos quem você é e querem a sua presença. Se não vier imediatamente, medidas extremas serão tomadas).
— то, что заставляет вас думать, я буду? Я не знаю вас, я не знаю, если вы еще говорите правду. Так что, если вы хотите, вы можете попробовать, чтобы взять меня силой, поверьте мне, не нравится это делать. (O que te faz pensar que eu vou? Eu nem te conheço, e nem sei se você está mesmo falando a verdade. Então se quiser pode tentar me levar a força, acredite em mim não vai gostar de fazer isso).
— Красная комната уже знаем, что вы здесь, даже не осознавая вас. Мы хотим, чтобы не предложить соглашение, если вы согласны, а также, уже в противном случае для меня, чтобы решить, что. Приходите со мной. (A Sala Vermelha já sabe que você está aqui sem ao menos você perceber. Queremos lhe propor um acordo, se você aceitar bem, do contrário, já não cabe a mim decidir isso. Venha comigo agora).
— Я уже знаю, очень хорошо маленькие игры комнату и знаю, что никогда не закончится хорошо. Я получу в этой машине, и если кто из вас положите руку или оружие на меня, клянусь, я убью всех вас в одно мгновение. Я обучался для этого, то он не будет делать разницы для меня. Это сделка, вы принимаете? (Eu já conheço muito bem os joguinhos da Sala e sei que nunca terminam bem. Eu vou entrar naquele carro, e se algum de vocês encostar a mão ou uma arma em mim, eu juro que mato todos vocês num piscar de olhos. Fui treinada pra isso, então não vai fazer diferença pra mim. Esse é o acordo, você aceita?)
— Понял. Следуйте за мной. (Entendido. Me siga).
Segui o homem discretamente, e entrei dentro do carro. Assim que os outros dois homens me viram, abaixaram as armas conforme o comando do agente que falou comigo, e ficaram em silêncio e nem sequer me olhavam. Eu por outro lado, os encarava e lia cada reação que eles tinham durante o percurso. Ele estavam um pouco nervosos, mas como os russos são excelentes em esconder emoções, só uma pessoa russa poderia identificar essas reações. Talvez estivessem daquele jeito por terem ouvido relatos sanguinários do que eu fazia. Agora a parte do meu plano já estava dando certo; eu iria me infiltrar, descobrir o que estão fazendo de novo, ativar meu rastreador, pedir reforços da SHIELD, e destruir aquele local assim como destruíram o primeiro aonde eu morava.
Aos poucos conforme eu olhava pela janela, as coisas foram ficando mais familiares para mim. As ruas, as pessoas sempre fechadas em seu próprio mundo, e foi aí que eu me dei conta de que realmente entrar pra equipe me mudou muito. Eu era como aquelas pessoas, não ligava pra ninguém a não ser pra mim mesma, eu vivia em meu mundo isolado o qual eu não deixava ninguém entrar. E depois que eu entrei pra equipe dos Vingadores, comecei a me preocupar um pouco mais com as pessoas ao meu redor, aprendi trabalho de equipe, o que era muito difícil pra mim. Parte de mim estava "amolecida" pelo meu convívio e amizade com eles, por isso eu tinha um pouco de medo de que isso pudesse me atrapalhar algum dia.
Depois de uns quarenta minutos dentro daquele carro, finalmente descemos. Dentro daquele pátio enorme tinha vários carros, tanques, entre outras coisas. O agente me chamou dizendo para segui lo, e eu fui. Obviamente, eu nunca andei desarmada e estava esperando que eles me perguntassem ou recolhessem a minha arma, mas não. Seguimos até um elevador grande e fomos levados até o décimo andar.
Chegando lá, os três agentes pararam e uma porta se abriu.
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New Avenger Revealed
FanfictionAlguns não diriam que ela não é totalmente humana. Um experimento? Talvez. Só o que ela sabe é que foi criada para destruir, para matar. Uma assassina fria profissional, criada sem sentimentos, porém seu passado a intrigava. O que ela tinha de tão e...