Capítulo 75

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 POV ALEXIA

 Horas se passaram, até que vieram me chamar dizendo que eu seria transferida de presídio. O policial era até "legalzinho" em vista dos outros. 

— Seu advogado estará aguardando você assim que chegar em New York. – falou ele me tirando da cela isolada. 

— Sei que vai sentir saudades, eu fui uma boa detenta! – disse com sarcasmo. 

— Apenas ande. 

Me colocaram dentro do carro da polícia e eu fui algemada durante o caminho. 

— Aí, sem querer ser chata mas, não da pra tirar essas algemas de mim não? Tá machucando meu pulso. Relaxa, eu não vou atacar vocês! – pedi. Realmente, eu estava relativamente fraca para poder lutar contra quarto caras dentro de um carro. 

— Desculpe. São ordens, não podemos tirar. – disse um deles. 

— Nossa, que exagero! – encostei bruscamente no banco e fiquei quieta até chegarmos em New York. 

Após longas duas horas e meia de viagem, chegamos em New York. Eu estava com saudades do lugar, e esperava ter a minha liberdade de novo para poder voltar para casa, e fazer o que eu quisesse. 
Chegamos no presidio, eles já me levaram para uma cela solitária para esperar meu advogado. Eu nem imaginava quem seria, pois Tony tinha tantos advogados pra limpar a barra dele, que era difícil se lembrar de um. 
Uma hora depois da minha chegada, ouvi os portões serem abertos e em seguida passos vindo até a minha cela. Um homem de cabelos castanho escuro, de óculos e uma bengala parou em minha frente. 
Deduzi que ele era cego pelos óculos e pelo jeito que andava com a bengala. 
"Só o que me faltava!" era o meu pensamento naquele momento. 

— Olá Srta. Romanoff. Meu nome é Matt Murdock e eu sou seu advogado. – ele disse simpático. – Clint já me disse algumas coisas sobre você. 

— Ahn... olá. Muito prazer Sr. Murdock. Então você é que vai me ajudar a sair daqui? 

— Sim. Faremos tudo o que for preciso para que sua inocência seja provada, mas para isso, preciso que me conte tudo que aconteceu naquela noite. 

— Tudo bem. 

Matt não enxergava, mas quando eu conversava com ele, era como se ele estivesse vendo tudo ao seu redor, e ele focalizava sempre na minha voz, o que fazia ele não perder o contato visual comigo. Era até desconcertante ter uma pessoa te olhando o tempo todo. Contei à ele toda a verdade do dia em que eu tinha sido presa, e que o verdadeiro assassino continuava foragido da policia. 

— Isso tudo será passado para sua ficha de defesa, e vamos usar tudo que temos no tribunal ok? 

— Ok. 

                          POV NATASHA

.... 

— Qual é, eu quero ir embora! Cho, eu já estou bem, estou tomando os remédios, James está bem, não tem por que eu continuar aqui.– falei implorando para me tirarem daquele hospital. 

— Natasha se eu te der alta, tem que me prometer que vai tomar todos os remédios na hora certa, está me ouvindo? 

— Ela vai tomar sim. – Steve interveio. – Não vamos deixar ela esquecer. 

— Ei! Eu ainda estou consciente e posso responder por mim tá? - retruquei. Steve estava falando por mim e não era uma coisa que eu gostava. 

— É só assinar aqui. 

Steve assinou os papéis da alta e depois voltou seu olhar para mim. 

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