Capítulo 56

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                             POV ALEXIA

 — Tá legal, o que você quer que é tão importante assim? – disse sentando em uma grande cadeira na sala de Zemo.

 — Você tem... contato com uma coisa, uma pessoa que eu venho tentando achar há anos.

 — E o que eu tenho a ver com isso?

 — Personalidade como a de Natasha Romanoff. Eu sei, li os registros que sobraram. Já conheceu sua mãe enfim, isso é emocionante! – falou ele com sarcasmo. – A questão é que quero que me ajude a atrair... o Capitão América.

 — Opa opa opa! Calma aí. Você quer que no final das contas, eu te ajude a derrotar o Capitão? Você é louco, eu jamais faria isso. – disse começando a ficar irritada.

 — Louco não. Sou um visionário. E de uma forma ou de outra você vai acabar ajudando. Minha intenção não é machucar você, nenhum dos meus homens estão autorizados a machucar você. Só quero que me ajude. Bem, eu tenho alguns compromissos agora então, meus homens vão mostrar seus aposentos. Pense nisso e nos falaremos amanhã. – Zemo se levantou e foi saindo me deixando em sua sala.

 — Só pra você saber, não vou mudar de ideia. Não vou ajudar você a destruir um amigo meu. E eu não quero ficar aqui, quero que me deixem exatamente aonde eu estava. – levantei e cruzei os braços em sua frente.

 — Como eu disse, ainda temos muito o que conversar, então você vai passar a noite aqui. Não se preoucupe, tudo aqui é de alta segurança você vai ficar bem. Eu tenho que ir.

 Depois que ele saiu, fiquei parada pensando em algum plano para sair de lá no meio da noite. Mas mesmo com todas as minhas habilidades, seria quase impossível passar por todos aqueles guardas com armas quase do meu tamanho. Sendo assim, resolvi ficar por ali e ver no que aquilo ia dar.

 — Aonde fica meu quarto? – perguntei ao guarda que estava no corredor.

 — Me siga.

 Fui andando atrás dele e observando tudo ao meu redor. Tudo ali tinha um aspecto frio, mais do que o próprio ambiente. Depois de andar alguns minutos, ele me apresentou meu quarto.

 — É esse. Fique a vontade e se precisar pode chamar um dos nossos. – dizia ele quase como um robô.

 — Obrigada.

 Dentro daquele quarto, minha mente trabalhava para poder processar todas aquelas informações. Eu não podia fazer aquilo, não podia ajudar a matar o Cap, isso seria insano. 
 Deitei naquela cama, me cobri mas não me sentia segura, por isso dormi com a minha arma debaixo do outro travesseiro. Não era ruim, só não era o meu apartamento muito menos a minha casa e isso me deixava desconfortável. Coloquei meu celular para despertar cedo assim eu acabaria logo com tudo aquilo. Eu não queria matar ninguém, mas se fosse necessário eu faria.
.....

                           POV AUTORA 

 
 — Senhor, ela não vai aceitar fazer isso. Por que insistir? – perguntou o agente que caminhava ao lado de Zemo.

 — É claro que não. Por isso vamos usar um método eficaz que vai fazer ela aceitar.

 — E quanto ao outro?

 — Deixe ele pronto. Amanhã depois que terminaram os com ela, mandarem os os dois para uma luta, assim verei se surtiu resultado. – Zemo dizia enquanto olhava seu outro alvo do vidro.

 — A que horas começaremos ?

 — Assim que ela acordar. Vamos deixar que fique à vontade, daí quando formos conversar sobre isso amanhã, ela vai recusar, vocês seguram ela e daí seguimos com o plano.

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