Capítulo 10

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                       POV Alexia

No outro dia estávamos todos juntos conversando durante o café da manhã, até Stark começar a fazer piadinhas com o capitão:

— Ah picolé, fala sério vai me dizer que nunca mais gostou de alguém depois de descongelar? – dizia ele em ironia. Steve corou mas o encarou:

— Stark já disse pra parar com isso. – disse Steve agora voltando ao normal.

— Ihh vai querer dar uma de durão igual a Romanoff agora é? – sim Tony estava "no olho do furacão" agora. Eu apenas olhava a cena junto com Clint e Thor. Vi Natasha levantar o olhar para Tony e sabia que não seriam palavras amigáveis que ela diria.

— Então eu sou durona Stark? – ela disse se levantando da banqueta.

— Ah... Bom não foi exatamente isso... mas é quase isso. Você sabe que eu não tô mentindo. Desculpa mas quem aqui disse que amor é pra crianças?

— Não se meta na minha vida Tony. E sim continuo achando que amor é coisa de criança.

— Sabe qual é seu real problema ruiva? – disse se afastando um pouco. – Isso é falta de... – antes que ele pudesse terminar a frase Natasha partiu pra cima dele e em poucos segundos Tony estava com a boca presa pela gravata.

— Você tem sorte que eu sou amiga da Pepper se não eu já tinha te matado.

Natasha se levantou desejou novamente bom dia a todos e saiu por um corredor. Pude notar que assim que ela saiu Steve ficou a observando mais precisamente, suas perfeitas curvas. Mas enfim ajudamos Tony a se ajeitar de novo, terminamos nosso café e cada um pro seu lado.
Passei em meu quarto, troquei de roupa e meu celular tocou era Hill :

— Bom dia Agente Evans.

— Bom dia Hill.

— Estou ligando pra avisar que você tem que estar na sala 3 de treinos daqui a 10 minutos. Agentes especializados em lutas vão te ajudar a treinar a partir de hoje.

— Ah ok. Estou descendo.

— Ok.

Finalizei a ligação, troquei de roupa, peguei minha garrafa de agua e saí.
Chegando na sala 3, percebi que assim que entrei havia uns 5 agentes pra revezamento de treino e todos me olhavam.

— Han han! Bom acho que agora é hora de começarmos não? – disse colocando-os para trabalhar.

O primeiro candidato era um homem não tão alto, mas forte. Ele começou a me ensinar uns golpes que eu já sabia de olhos fechados. Próximo.
Fomos para o ringue, e dessa vez parecia que havia entrado um que lutaria direito. Bom só pareceu mesmo. No segundo golpe dele, eu o puxei pelo braço fazendo-o cair no chão com todo seu peso, e depois dando um mata leão nele o fazendo gritar pra parar. Foi assim meu treino com os cinco ate que:

— Foi realmente impressionante! Cinco homens não conseguem ficar num ringue de luta por mais de cinco minutos com uma garota de 15 anos? Olha a vergonha aí! – quando fui ver quem era, era a Romanoff. Não sabia o que ela estava fazendo ali, mas apenas me encostei na rede do ringue e tomei minha água.

— Romanoff! Olha, prefiro lutar com robôs eu acho, do que com eles.– disse rindo.

— Aguenta mais uma luta? – ela me disse.

— Com certeza. Eu nem comecei.

Natasha subiu no ringue, e disse que os agentes podiam sair deixando apenas eu e ela na sala. Começamos a lutar, e ela foi me dando algumas coordenadas.

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