Capítulo 30

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                         POV NATASHA

 Após me apresentar para o tal Robert Richards, comecei a conversar sobre aquele problema idiota dele. 

 — Bom Sr. Richards, eu entendo que isso está lhe causando problemas mas temos que ver se essas transferências que você fez, são para contas reais, e não um golpe. – falei parecendo interessada.

 — Foi para uma empresa. Mas de uns tempos pra cá meu prejuízo só tem aumentado.

 — Vou pegar alguns dados seus, e vou pesquisar mais a respeito. Deixe eu pegar minha bolsa. – assim que me abaixei, coloquei uma câmera escondida embaixo da mesa do escritório dele. Eu teria que colocar uma escuta em algum lugar próximo.

 — Me dê os papéis do seu banco, assim eu vou poder ajudar melhor. – dei um sorriso falso.

 — Muito obrigado.

 — Não há de quê. Agora eu tenho que ir, com licença.
....

 Assim que cheguei no hotel em que estava hospedada, abri uma teleconferência segura com Nick para dizer o que ele tinha me dito.

 — Conseguiu alguma coisa Romanoff?

 — Não muito, mas ele foi muito cooperativo em me dar todos os papéis que ele tinha sobre as transferências para a organização. Vou rastrear esses dados e ver se consigo o endereço, do contrário acho que a viúva negra vai fazer uma visitinha pra ele até ele dizer tudo.

— Lembre–se de não matar ele. Robert é uma peça importante desse quebra cabeça. Se perdermos ele, perdemos as pistas. – falou Nick serio.

 — Ok não vou matar ele. Ainda preciso de muita coisa, e isso aqui é só o começo.

 — Nos avise qualquer novidade.

 — Certo. Desligo.

 Assim que falei com Fury, fui rodando os programas de rastreamento e identifiquei que uma das contas pertencia à uma entidade mas com o nome codificado. Decodifiquei e vi o que já tinha certeza: CAOS. No dia seguinte, seria a hora da viúva negra fazer umas perguntinhas àquele idiota.
 Peguei meu uniforme, minhas armas e liguei para o Sam.

 — Sam?! Preciso de uma ajudinha sua.

 — Natasha, pode falar.

 — Estou indo até o apartamento do Robert pra fazer um interrogatório básico com ele e preciso que você vigie a área pra mim certo?

 — É pra já.

 Desliguei o celular e segui até o endereço dele. Assim que entrei na recepção disse que tinha que ir até o andar dele.

 — Com licença, mas a senhora é o que dele? - perguntou a recepcionista. Pensei rápido...

 — Uma das amigas dele se é que você me entende. – falei fingindo ser amante dele. Isso foi horrível mas, tudo por uma missão.
 
 — Ah, claro pode subir. – falou a moça meio sem jeito.

 Peguei o elevador e subi. Quando saí, tirei aquele casaco que cobria meu uniforme e joguei em um corredor. Assim que achei o apartamento dele, estourei a fechadura entrando com tudo.

 — Robert Richards apareça! – gritei e me virei procurando ele. Me virando dei de cara com ele, assustado por ter duas armas apontadas para ele. 
 Puxei uma cadeira, e amarrei ele.

 — Quem, quem é você? – perguntou ele assustado.

 — Provavelmente a pessoa que você nunca desejaria encontrar. – respondi de modo frio.

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