Capítulo 12

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Os dois tinham acabado de desembarcar no aeroporto da França e foram direto para a casa dela.

Foram recebidos por Janete, governanta da casa, e logo foram descansar, já que era noite e na manhã seguinte Ana acordaria cedo para encontrar Derick.

*

Como Christian não estava acostumado ao fuso horário, quando ele acordou Anastásia já tinha ido ao trabalho.

Ele ligou para ela, após tomar o café, mas ela não atendeu então ele decidiu por conhecer a casa e reparou em várias fotos dos dois em cada cômodo do lugar e sorriu com isso.

Ana estava ocupada com Derick passando as informações de todo procedimento já realizado.

Anastásia aprovou tudo e ficou orgulhosa de saber que o hotel ficaria pronto antes do que tinham previsto.

Antes de ir almoçar no restaurante, ela checou seu celular e viu algumas ligações perdidas de Christian.

Retornou e ele atendeu no segundo toque.

— Oi, Ana.

— Oi, Chris. Eu não escutei o celular tocar, por isso não atendi.

— Sem problemas. Você vai demorar?

— Não sei. Eu vou almoçar agora e voltar ao local da obra. Espero que não demore muito.

— Pensei que iria almoçar em casa comigo.

— Eu também, mas não vai dar, mas vou tentar chegar mais cedo.

— Tudo bem. Bom trabalho.

— Obrigada. Amo você.

— Também amo você.

Eles desligaram e Ana foi almoçar para voltar à obra e chegar mais cedo em casa.

Derick passou mais algumas informações essências a Anastásia e satisfeita, ela voltou para casa e encontrou Grey assistindo tv.

— Oi, amor.

— Oi, baby.

— Desculpe ter demorado tanto.

— Tudo bem, pequena.

Ana foi tomar um banho e logo se junto ao namorado no sofá até Janete os chamarem para jantar.

Jantaram com ele perguntando do trabalho e ela contando o andamento do projeto, o que o deixou muito orgulhoso.

E para mostrar o quanto estava feliz por ela, os dois comemoraram no quarto, de uma maneira quente e prazerosa.

*

Na manhã seguinte, os dois acordaram juntos e tomaram café antes de Ana ir à obra, combinando de almoçarem juntos.

O segurança a deixou no local e ela pediu para ele voltar, que mais tarde Christian viria e os dois almoçariam juntos.

Anastásia ficou em uma sala estudando o revestimento ecológico do hotel e logo foi acompanhar a obra.

Derick lhe explicou algumas coisas e tirou suas dúvidas, logo o celular dela começou a tocar e viu ser Christian. Atendeu e ele disse que estava a esperando.

Ana saiu de onde estava e foi até a parte da frente, onde encontrou o carro e Christian a esperando encostado no mesmo.

Ela sorriu para ele e deu um selinho antes de entrarem no carro. Anastásia pediu para os levarem à Camélia, um restaurante mais para almoço e onde ela gostava de almoçar quando ainda morava na cidade.

Christian adorou o restaurante e Ana prometeu leva-lo em um ainda melhor na janta, pois aquele precisa de reserva.

O levou para conhecer alguns locais e voltaram para a casa, onde Ana o apresentou um belo filme francês.

A noite, como prometera, Ana o levou ao Septime, um ótimo restaurante reconhecido em toda Paris.

— Aqui realmente é muito bonito.

— É sim. Eu vinha bastante aqui, mas agora tá sendo melhor, pois você está aqui.

*

Dois dias se passaram e Ana ficou muito atarefada na obra, pois um problema aconteceu, por causa disso, ela não estava tendo muito tempo para Christian e aquilo estava o deixando irritado.

Acontece que na parte de lazer do hotel, houve um acidente com um dos trabalhadores, não por falta de material de segurança, mas sim por um descuido do próprio, o mesmo já está no hospital e não corre perigo, o que é um alivio para Anastásia.

Por causa disso, Ana não poderia voltar para casa no dia seguinte, já que precisa prestar todo atendimento e cuidados necessários ao seu funcionário na obra, além ajudar a supervisionar de forma mais rígida a obra como um todo.

E isso, definitivamente não agradou Christian.

— E por isso, eu não poderei voltar amanhã para Seattle. – Ana disse após explicar do acidente.

— Você disse uma semana Ana, apenas por isso eu vim com você e recebi pouquíssima atenção.

— Eu sei, mas eu não poderia imaginar que uma pessoa se acidentaria e nem que a obra começasse a passar por todos os tipos de problemas. Eu preciso arrumar isso. Falar com os fornecedores e investidores e quando tudo estiver resolvido, eu volto a Seattle.

— Quer dizer que você vai ficar na porra desse lugar, país este, que nos separou? – perguntou indignado.

— Será apenas por mais uns dias. Você pode ficar, se puder, não vai durar muito tempo.

— Eu não fico mesmo. E quero saber por que não pode voltar comigo?!

— Porque meu funcionário se acidentou, deu problema com material e vou precisar falar com meu fornecedor. Já te disse.

— Anastásia, você já deu o suporte ao seu empregado, falar com o fornecedor você faz isso por telefone hoje mesmo e dá para pegarmos o avião amanhã de manhã, como combinado.

— Não, não dá. Não se resolve esse problema por telefone e muito menos posso ir para outro país com um funcionário no hospital. Sei que forneci todo cuidado a ele, mas mesmo assim, se eu for embora com ele ainda no hospital, mostra que eu pouco me importo com a vida e saúde das pessoas que trabalham para mim, e eu não sou assim. Eu realmente me importo. Ele sairá em dois dias, três no máximo, nisso eu já terei falado com o fornecedor e poderei voltar a Seattle. Fica mais esses dias comigo, se você puder e prometo voltarmos nos próximos três dias. Ah, não me chame de Anastásia, por favor.

— Primeiro eu esperava que você fosse me dar mais atenção nesses cinco dias aqui, o que não aconteceu, agora me diz que precisa ficar mais tempo. Daqui a pouco você fala que quer voltar a morar nesse país.

— Pelo amor de Deus, lógico que não. Só estou aqui, pois é realmente necessário e você sabe disso.

— Não, eu não sei Anastásia. Vamos, me diga. Por que é tão necessário?

— Por causa do acidente, eu já te disse duas vezes isso e pedi para ficar mais esses dias aqui comigo, eu prometo que em três dias, no máximo quatro, voltamos para Seattle. E não me chama de Anastásia, por favor.

— Eu te chamo da porra do nome que eu quiser e não, eu não vou ficar aqui com você. – ele disse sério, duro e com raiva, fazendo os olhos dela se encherem de lágrimas.

— É só por mais três ou quarto dias, Christian. – ela disse e logo tratou de limpar a lágrima que escorreu.

— Você vai ter que escolher, Anastásia. Continuar aqui ou eu?

— Você não pode estar fazendo isso. Porra, você não pode estar fazendo isso. – ela disse sem acreditar. — É o meu trabalho, Christian. – disse limpando mais lágrimas — Só mais uns dias, eu juro que se não fosse esse acidente e o problema de entrega eu voltava amanhã.

— Acredite, eu estou. – falou sem se importar com as lágrimas dela. — Anda, Anastásia, estou esperando. Eu ou permanecer aqui por conta do seu "trabalho"?

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Eterno Amor (Disponível Até 05/05/2022) (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora