Capítulo 6

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Ana bateu na porta e quem atendeu foi Greta, governanta da casa dos pais.

— Bom dia, Greta.

— Bom dia, Senhorita Steele. Seus pais a esperam no escritório.

— Obrigada.

Eles seguiram para o escritório, mas Grey a parou na porta.

— Você realmente quer que eu entre com você?

— Sim.

Bateu na porta e entrou.

— Ah, resolveu aparecer. E ainda trouxe o namorado. – disse Ray indiferente. — Entrem e feche a porta.

— Raymond. Carla. – cumprimentou. — Vamos conversar e acabar logo com isso, Ray.

— Sentem-se. – eles o fizeram. — Por que voltou?

— Eu não me sentia feliz lá e você sabia disso. Eu não queria mais ter que ficar em um local onde eu não me sentia bem.

— Isso não é motivo para voltar, Anastásia.

— É motivo suficiente, Raymond. Eu não aguentava mais a França e voltei. Foi um ano longe de todos. Chega.

— Você veio do nada, deixando tudo para trás.

— Tenho certeza que a pessoa que deixei no lugar é capaz de resolver tudo, afinal ele resolvia muito bem antes de você me obrigar ir pra França. – respondeu o final de forma irônica.

— Ana, eu apenas quis você lá, como minha co-ceo antes de nomeá-la a CEO das empresas Steele.

— E eu poderia muito bem aprender tudo aqui em Seattle, Raymond, mas não, você não se importou com a minha felicidade quando me comunicou que eu ia assumir a sede na França. Comunicou, Ray, você não quis saber minha opinião, se eu queria ir ou não. Eu sofri horrores e não aguento mais.

— Ana, seu pai não fez por mal, querida.

— Não me venha com isso, Carla, muito menos me chame de querida. – começou irritada. — Você sabia que eu não queria ir, que eu não queria deixar Christian, meus amigos e muito menos ir embora de Seattle.

— Você vai ocupar meu cargo, Anastásia, sua obrigação é conhecer as empresas. Eu fiz um favor te colocando na França.

— Favor? – riu sarcástica. — Desde quando me colocar em outro continente, me ver infeliz, é ter me feito um favor?

— Eu jamais quis sua infelicidade, filha. – ele disse parecendo ser sincero.

— Não é o que parece.

— Eu juro para você, querida.

— E toda essa raiva por eu ter deixado a França e voltado?

— Você deixou tudo do nada, Anastásia. É lógico que eu vou sentir raiva.

— Não foi do nada, Raymond. Não sou tão irresponsável a esse ponto. Eu deixei tudo preparado, deixei todas as anotações e comandos para serem feitos. Não ia sair sem mais nem menos.

— E então você não pretende voltar mesmo à França?

— Não e nem para nenhum outro lugar que você quiser. Ficarei em Seattle.

— Você tem que voltar.

— Ter é obrigada e eu não sou.

— Eu te quero lá, Anastásia e você vai. Por bem ou por mal, você escolhe.

— Eu não vou a lugar algum, Raymond. Já te disse isso. – falou irritada e se levantando. — Não faço mais nada do que você mandar ou achar que é o melhor pra mim. Eu sei o que é o melhor para mim e é ficar em Seattle. Não me interessa o que você vai fazer ou deixar de fazer. Passarei a fazer o que eu quero.

Eterno Amor (Disponível Até 05/05/2022) (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora