Este será um capítulo curto e sem diálogos.
Referente ao meu aniversário de 18 anos.
Não eu não tive uma festa, foi apenas eu, minha mãe e meu pai em uma conversa a meu respeito.
Depois de chegar em casa eu fui para o meu quarto dormir um pouco eu sabia que não teríamos muitas comemorações porque sabe, não temos parentes na cidade, não temos família na cidade, todos os meus amigos estavam no México, foi um momento de muita tristeza para mim perceber que ainda não tinha muitas pessoas que eu pudesse realmente contar, tinha a Camila mas eu não tinha nem o Miguel porque sei lá, era como se eu não nós não fôssemos um casal, apenas amigos que transam.Complicado, mas enfim... Algum tempo depois de eu estar dormindo, minha mãe me acorda me desejando feliz aniversário e me dá uma prancha nova de presente... O meu pai me deu uma capinha de celular nova eu fiquei muito feliz!
Nós não tínhamos mais condições para fazer festas, depois que saímos da nossa cidade natal tudo foi ao acaso a nossa casa era boa, temos um bom carro, uma boa alimentação, bom estudo, tudo era tão bom mas não temos a nossa família por perto, não tínhamos nossos amigos, nossos mais prezados parentes... Faltava o amor que tínhamos lá.
Depois que minha mãe me acordou andamos em direção à cozinha onde meu pai já estava sentado à mesa junto com a lasanha.
Então falaram para mim coisas que eles julgaram acrescentar a minha vida valor, falaram sobre o que é ser adulto, o que é ter que trabalhar, como é a vida a dois, como é ter uma família e o quão difícil é essa vida adulta...
Mas também, me deram várias liberdades que antes eu não tinha, como chegar em casa até às 11 horas e dormir fora tendo avisado previamente, poder sair à tarde mas também eu teria que procurar um emprego para poder ajudar na minha casa. Antigamente na minha cidade natal não seria necessário ter que procurar um emprego porque o meu pai faria isso para mim, e com a influência que ele tinha lá seria muito fácil.
Eu fiquei feliz por agora ter mais Liberdade o que me levaria a talvez encontrar alguém e talvez ser mais próxima de Camila, talvez ter mais amigos e com certeza seria um pouco mais feliz nessa cidade.
Minha mãe iria viajar depois, fazer viagens comunitárias pelo governo o meu pai continuaria em casa cuidando de mim, mas também queria procurar um emprego para que não ficasse apenas minha mãe trabalhando.
Falaram então, que talvez depois de alguns meses meu pai e ele sempre que eu precisasse.
A lasanha era uma gororoba deliciosa tinha presunto, carne moída, frango queijo, tudo o que eu mais amava e aquela cobertura com orégano que estava deliciosa, o clima tava delicioso, a paz naquele momento estava ótima, fazia tempo que eu não me sentia tão em harmonia com a minha família, fazia tempo que eu não me sentia tão criança no meio dos meus pais, eu era filha única e estar ali com eles novamente, me fazia lembrar dos bons momentos da minha infância me fazia lembrar da vez que fomos ao zoológico, ao parque de diversões, ao parque aquático, e também ao Oceanário ver as tartaruguinhas. É tudo muito lindo na minha infância... Eu só queria que tudo voltasse a ser como era lá, em vez de eu ter a minha mãe como um arqui-inimigo às vezes e o meu pai como meu único ombro amigo sempre, era bom, era tudo muito bom na minha infância...
Basicamente é isso que eu tenho a falar neste capítulo os meus 18, as minhas liberdades enfim alcançadas, a paz que reinava naquele dia, a saudade que senti da minha terra, e o quanto eu amo os meus pais, mas também o quanto eu quero ser independente logo, ser livre, uma mulher totalmente segura de si e não precisar de ninguém que não eu.
Talvez eu estragasse isso no futuro mas até ali estava feliz.
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Sua
FanficEu fiz amor com meu professor. Eu senti. E você? Você já sentiu o êxtase? O doloroso prazer do sexo? A sutil pesada culpa sobre seus ombros? A fiél infidelidade de alguém? Já sentiu o tempo parar? Já teve uma pessoa que consegue te fazer sentir inúm...