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Já se passou dez meses e virei um viciado em trabalho, mas descobri que era um viciado em sexo e essa abstinência estava me deixando mal humorado, ninguém me aguentava, confesso que nem eu, o que eu  não sabia era que minha vida estava prestes a mudar de rumo completamente.

Eu estava no escritório, era ali onde eu passava quase que as 24 horas do dia, quando o interfone tocou:

" Senhor, seu amigo Jonas está aqui."

- Mande o entrar.

Jonas chegou em minha sala todo sorridente com sempre:

- Cara já passou da hora de você sair desse marasmo.

- Não comece!

- Não vou começar com nada, você já se olhou no espelho? Cara você precisa sair.

- Eu preciso trabalhar.

- É só o que tem feito. Tony, você precisa sair com outras mulheres.

- Estou bem sem nenhuma.

- Não está não, você não precisa se apegar, saia com uma garota da noite.

- Você sabe muito bem que não durmo com prostitutas.

- Alugue uma mulher.

- QUE? Jonas, você pirou?

- Não Tony, você precisa de mulher, isso é nítido, mas não quer se envolver. Eu conheço um lugar que aluga mulheres, ela será o que você quiser.

- Isso é uma forma de prostituição, eu não quero.

- Tony, meu caro amigo, você não pode viver desse jeito, pense, esqueça essa coisa de prostituição por um instante, você está precisando de uma mulher e se for até essa loja, poderá escolher a mulher do jeito que deseja.

- Jonas....

- Não, só  me escute....lá você assina um contrato e saí com a mulher que desejar, e o melhor é que  você estipula o período do aluguel.

- Isso é insano!

- Mas é o que você precisa agora, assim você alivia esse monstro preso em você e não se apega.

- Mas Jonas isso...

- Cara eu não te entendendo, você gosta que a mulher seja submissa na cama, mas não gosta de prostitutas.

- Eu gosto de mulher que me obedeça na cama, gosto de dominá - la, mas no dia a dia quero que ela tenha voz.

- Vamos fazer assim, você vai comigo da uma olhada, se alguma te interessar você faz negócio. Caso contrário à gente vem embora.

Eu sabia que Jonas ficaria insistindo até eu dizer sim, então concordei.

Ele foi no seu carro e eu fui o seguindo no meu, o lugar parecia uma casa normal, ele tocou a campainha, logo um homem absurdamente grande abriu o portão, entramos com os carros e assim que saímos de dentro deles uma senhora muito elegante veio nos recepcionar:

- Bem vindos, olá senhor Johnson, vejo que trouxe um amigo.

- Oi Gene, quero que o tratem muito bem.

- Claro! - ela se virou para mim. - O senhor já sabe o que deseja?

É claro que eu não sabia, eu ainda estava em choque com toda essa situação, não sabia o que fazer:

- Façamos assim, vamos até o escritório, o senhor me diz como quer sua jóia e eu separo as que mais se encaixam no perfil.

Quando percebi estava sentado de frente para aquela mulher respondendo diversas perguntas:

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