Sublime Submissão

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Eu levantei rapidamente e abri o cofre, precisava confirmar isso, peguei o envelope com o contrato, lá havia outros documentos de Lisa e achei o que eu procurava, o choque foi tão grande que sentei no chão, então era verdade!

Lisa era filha biológica de madame Binn, mas não havia o nome do pai, só que um estalo deu na minha cabeça, pelo tempo que ela ficou casada Lisa era filha de George.

Meu monstro interior pareceu ficar maior ao ouvir esse meu pensamento, pois se Lisa voltasse para o casarão ele iria abusar da própria....

Não consegui completar esse pensamento, era algo asqueroso, insano:

- Anthony? Você está bem?

Lisa estava parada encostada no batente da porta, linda como sempre, usava uma camisa minha e seus cabelos úmidos presos em uma espécie de coque, guardei tudo de volta no envelope e fiquei em pé:

- Oi meu anjo, estou sim, só estava procurando uma coisa. Nada importante.

Caminhei até ela e segurei sua cintura:

- Eu fiquei preocupada, vendo você sentado no chão, achei que tivesse passado mal.

- Não, estou bem.

Dei um beijo nela e saímos do meu escritório.

Eu não conseguia entender como uma mãe faz uma coisa dessa com a própria filha:

- Anthony?

- Oi.

Lisa falou me tirando dos meus devaneios:

- Você parece preocupado.

- São problemas na empresa, resolvo isso outra hora. Agora vamos jantar.

Lisa pareceu acreditar e sorriu, se aproximou e me abraçou:

- Quer que eu faça uma massagem em você mais tarde?

- Eu adoraria.

Assumi uma postura descontraída para não preocupar mais Lisa, eu resolveria isso no escritório.

Nos sentamos para jantar e assim que acabamos Lisa se levantou e foi até a geladeira e trouxe uma torta de maçã:

- Nossa isso parece estar delicioso, Lisa sorriu:

- Fui eu quem fez.

- Mesmo? Quero experimentar.

Ela me serviu um pedaço e realmente estava muito gostoso.

Depois de fazer inúmeros elogios a ela e ver que Lisa estava completamente corada, segurei em sua mão e aí levantei:

- Vamos, está na hora de você fazer a massagem que me prometeu.

Subimos para o meu quarto, tomei um banho junto com Lisa e depois deitei na cama para que ela fizesse massagem.

Lisa pegou um creme e despejou um pouco na minhas costas começou a fazer a massagem ela realmente tinha as mãos de fada, Lisa se concentrou no meu pescoço e ombros onde havia mais tensão e aos poucos fui me sentindo relaxado.

Ela continuou com a massagem por toda minhas costas que sensação deliciosa de repente ela se abaixou e deu um beijo no meu pescoço automaticamente meu pau pulsou, Me virei deixando nossos corpos de frente Lisa estava sentada em mim como se tivesse montada, forcei minha pélvis contra ela:

- Você tem noção do quanto você é gostosa?

Lisa só sorriu e me beijou ainda mais, ela passou a mão no meu peito, cada toque dela me levava a um Nirvana que eu jamais havia experimentado. Era bom! E gostoso!  Era uma sensação nova e eu me permitia experimentar.

Ela se levantou se encaixando em mim para sentar novamente, essa era a segunda vez que ela assumia o controle e eu deixava, segurei seu quadril enquanto ela fazer um movimento de cavalgada Lisa se movimentava devagar, mas cada vez que ela descia fazer aquela completo nela, ela colocou as duas mãos no meu peito enquanto se mexia, ela jogou a cabeça para trás, agarrei seus seios e comecei a massagear seus bicos ela soltou um gemido prazeroso e continuei com massagem nos seus meninos aos poucos e Lisa foi aumentando o movimento não conseguiria me segurar por muito tempo, aquilo era uma delícia, senti os espasmos de Lisa, sabia que ela estava próximo do seu orgasmo, ela passou as unhas no meu corpo e gemeu falando meu nome:

- Antony! Ahhh!

Segurei seu quadril com força fazendo o que ela não parasse com os movimentos  e assim explodi mais uma vez em prazer nessa mulher que acabou se tornando a minha perdição e a minha salvação, o paradoxo perfeito.

Lisa deitou em meu peito e fiquei  massageando o seu cabelo,  depois nos ajeitamos direito na cama e dormimos abraçados.

Acordei bem cedo na manhã seguinte, eu queria resolver essa história de Lisa ser filha daquela muilher.

Lisa ficou dormindo eu me arrumei tomei só um café e fui direto para o escritório, Bernardes já me aguardava, ele era sempre pontual uma das coisas que eu gostava nele:

- Bom dia senhor Holt!

-Bom dia Bernardes! Sobre a investigação de ontem...

-  Ah sim! faltou alguma coisa?

- Na verdade eu não sei se faltou, porque quando você mandou um e-mail dizendo que aquela senhora que eu pedi que investigasse.

- Sim?

- Você disse que ela era mãe de uma moça, eu tenho acesso à certidão da filha, essa certidão não tem o nome do pai eu gostaria de saber se você consegue descobrir quem é o pai biológico dela?

- Imaginei que o senhor gostaria de saber isso, já me adiantei.

Bernardes tirou de dentro da pasta dele um envelope  e no mesmo instante eu abri e lá estava o nome do pai de Lisa e uma foto. Um alívio percorreu meu corpo por saber que Lisa não era filha de George:

- Andei investigando também senhor, e descobri que durante o período da gravidez da senhora Binn seu marido estava viajando, ele nunca soube dessa gravidez nunca soube da existência dessa criança.

Então quer dizer que houve uma traição? E por isso que madame Binn se desfez da filha a colocando naquele lugar? Como uma simples mercadoria?

Essa mulher era mais desprezível do que eu imaginava pai biológico de Lisa tinha algum conhecimento sobre a existência dela?

- O pai biológico?

- Investiguei também. Senhor, diferente da Madame Binn, e ele é uma pessoa de bem, trabalhador, não faz ideia de quem ela é e nem tem conhecimento de que teve na filha com essa mulher.

- E onde ele mora?

- Aqui  na cidade mesmo, Senhor.

Será que eles queriam um aliado na luta contra as atrocidades que esta mulher cometia?

Depois de combinar algumas coisas com Bernardes ele foi embora trabalhei muito mais aliviado vou saber aqui George não era pai de Lisa.

Trabalhei bem o resto do dia, estava ansioso para voltar para casa e me encontrar com ela mais uma vez, quando eu estava longe de Lisa sentia alguma coisa diferente, voltar para casa agora tinha um novo significado, um novo sentido.

Resolvi presenteá - la passei numa livraria perto do escritório e escolhi um livro que provavelmente Lisa gostaria pedi que embrulhasse e comprei flores também.

"E AINDA DIZ QUE NÃO ESTÁ APAIXONADO!"

Meu consciente gritou num tom de deboche, resolvi ignorá-lo Lisa era uma boa submissa e merecia ser presenteada.

Cheguei em casa, Lisa veio me receber, integrante sou um alerta na minha cabeça:

- Anthony, temos visita!

Assim que olhei para sala não pude acreditar no que vi:

- Priscilla!?