Tríade 2- Os sete Lordes

Capítulo 33: Escuridão imensa.

Emilly:

Finalmente a minha vez chegou, sabe gente, ficar aguardando cada pessoa lutar e vencer ou perder, é um pouco entediante, mas depois é uma coisa bem rápida acreditem, ainda falando sobre luta, eu to com um pouco de dó da Fernanda, Bruno realmente exagerou e não foi pouco com ela, felizmente dois de nove guardiões ganharam seus modos elementares, esse novo poder é algo surpreendente, mas eu não sabia se realmente eu iria ser capaz ou forte o suficiente para ganhá-lo.

O meu avô, o diretor Victor, disse no seu megafone, chamando a atenção de todos:

- Próxima luta será entre Emilly do IPAP e Felícia da escola de fadas.

Por incrível que pareça o local de luta estava totalmente arrumado, não parecia que teve uma luta imensa com ataques explosivos, o chão estava em perfeito estado, talvez aquele ring tinha a mesma magia do vale da escola, talvez não é mesmo?.

Subi ao ring por um lado, e logo em seguida vi a minha oponente Felícia, subindo pelo outro lado, ficando assim a minha frente, nós nos encarávamos, Felícia me media de cima a baixo, eu nem dei bola, o meu avô então disse mais uma vez fazendo com que nossa atenção fosse voltada para ele:

- Estão prontas?

Nós balançamos a cabeça positivamente e meu avô continuou:

- Pois bem, comecem!

Era a hora de lutar, como vocês já devem suspeitar, os nossos pais estavam ali assistindo cada luta, e torcendo por nós, ai deles se torcerem para o time oposto, não tive nem tempo de olhar para meus pais, pois fui atingida por um soco elétrico, se eu queria descobrir qual era o poder daquela garota, agora eu já sabia: eletricidade.

Fui lançada longe, meu corpo estava com uma leve dormência, eu estava um paralisada, ao fundo ouvi Felícia dizer:

- Mas a luta já acabou? Esse soco foi leve, levanta patricinha e vamos lutar.

Como em um passe de mágica, a paralisia passou e eu me levantei, e perguntei:

- Quem você chamou de patricinha?

Felícia não respondeu, apenas apontou seu dedo indicador para mim, eu não me contive, e a ataquei, que história é essa de ser patricinha amores? Sou a pessoa mais simples desse planeta, claro que meus pais tem condições financeiras muito boas, mas eu sou simples, se não, não cumpriria aquela missão das pedras dos elementos, e muito menos entraria naquela caverna estranha, mas eu entrei, por um bem maior, o bem da nação, sou é maravilhosa isso sim.

Lutei contra Felícia, ou melhor, tentei lutar contra ela, não consegui chegar perto, pois ela apenas movimentou um dedo e me jogou longe de novo sem ao menos me tocar, a platéia ofegou assustada com aquilo, ao fundo ouvi meu pai dizer:

- Levanta Emilly, você consegue!

Eu olhei para o meu pai, e me levantei, eu sei que ele passou pelo torneio uma vez, mas vou te contar, a motivação dele não me ajudou muito, quem foi jogada longe foi eu e não ele, e eu já sabia que eu tinha que levantar, meu pai é louco, mas ele me ajudava muito quando precisava e me apoiava, já minha mãe disse o seguinte:

- Vai deixar essa "zinha" ai ganhar de você, dá umas porradas nela.

E era isso que eu precisava ouvir, me levantei, corri até Felícia que mais uma vez me jogou longe com apenas um movimento de mãos, prossegui na tentativa de atacá-la por umas quatro vezes mais, até que depois de ser jogada pela quinta vez, decidi entrar no jogo dela:

- Quer dizer que você não sabe luta corpo a corpo? Sério mesmo? Achei que você fosse mais que isso.

Aquilo atingiu a fada em cheio, e dessa vez ela que me atacou, mas usei o jogo dela contra ela, o que eu fiz? Isso aqui gente, abri um buraco escuro sem ela perceber, ela foi absorvida e caiu do céu através de outro buraco que se abriu, dei um soco na cara dela, fazendo a boca sangrar, mas não parei por ai, deixei que ela se levantasse, e ganhasse distância, após isso eu corri até ela e ameacei de dar outro soco em seu rosto, mas desapareci em um portal e apareci novamente atrás dela dando um lindo chute em suas costas, a derrubando novamente, crianças não façam isso em casa, eu sou uma guardiã de exemplo seus lindos.