Eu.

Capítulo 11

Notas:

Gente, tô muito atrasada? Tô sim. Tô em dívida com vocês? Também tô sim...

Eu estou trabalhando igual uma condenada, sem tempo pra quase nada na vida e pra ajudar estou doente, então imaginem o estado de calamidade em que a Tia Fer se encontra né?

Peço mais uma vez, mil desculpas pra vocês que esperaram tanto pela atualização da Fic (a Nay sabe que eu tentei escrever algumas coisas em alguns dias, mas nada estava ficando decente).

Aqui está mais um capítulo, obrigada por ainda estarem aqui e mais uma vez, me perdoem tá?

P.S.: tem spoiler nas notas finais.

Boa leitura

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Naquele momento eu senti o meu mundo desabar. Eu não poderia permitir que ela deixasse o grupo novamente e ainda mais por um motivo como esse.

Tudo ao meu redor pareceu se mover em câmera lenta e eu fechei os olhos. Um segundo depois os abri e me deparei com uma Kikish me chamando continuamente.

- MÃE, AINDA BEM... – ela se jogou em cima de mim e percebi que eu estava deitada no chão da sala.

- Kikish, o que aconteceu? Ainda bem o que? – perguntei confusa.

- Você estava falando com as meninas por chamada de vídeo e do nada caiu no chão, acho que você desmaiou. Eu encerrei a chamada falando que você voltava depois e fiquei aqui te chamando. – ela disse chorosa – Eu fiquei assustada...

- Meu amor, me perdoa por ter te dado esse susto, não foi a minha intenção. Eu achei que tinha fechado os olhos por um segundo, não que tinha desmaiado assim...

- O que aconteceu pra você desmaiar?

- A Lu vai sair do Rouge de novo, filha. Ela vai se casar e sair do grupo. – desabafei.

Kikish ainda me encheu de perguntas por um tempo, até que eu finalmente me levantei, tomei um banho rápido e chamei minha pequena para ficarmos vendo filme durante o resto do dia.

Já era tarde quando Kikish adormeceu e eu pude ter um momento sozinha. Levantei-me da cama e fui até a varanda de casa, tomar um pouco de ar fresco. Me permiti chorar. De uma forma que há tempos não me permitia. Deixei que as lágrimas lavassem toda minha tristeza por realmente ter perdido a mulher que eu amo, mais uma vez.

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Uma semana se passou e eu não tive qualquer tipo de contato com as meninas. Na realidade aproveitei esse tempo com Kikish, que insistia em querer cuidar de mim, devido meu desmaio alguns dias antes.

Fomos ao cinema, ao parque, passeamos de bicicleta e até fomos a praia. Christine insistiu para descer em uma tirolesa, dizendo que a sensação seria incrível. No começo eu não quis, pois estava realmente sem vontade, mas tamanha a insistência de minha filha acabei cedendo e, por Deus, que coisa maravilhosa. O vento batendo em meu rosto, meus cabelos voando, a sensação de literalmente voar e ser livre, fez com que minhas energias se renovassem.

- Acho que a tirolesa fez bem pra alguém... – Kikish disse sorrindo.

- Ah é? E o que te faz pensar isso, mocinha? – perguntei enquanto olhávamos o horizonte, sentadas na areia.