Capítulo 12

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GENTE, NÃO ME MATEM, POR FAVOR TÁ?

Eu sei, que tô muito, mas muito mesmo em dívida com vocês, pra postar a fic aqui, mas, aconteceram mil coisas na minha vida nos últimos tempos, e acho muito justo compartilhar com vocês: eu to trabalhando igual uma condenada, direto to ficando doente, meu namoro acabou de uma hora pra outra, eu perdi um tio de uma hora pra outra sem explicação nenhuma (ele apenas... morreu. e só. do nada. e isso foi bem barra pq pegou todos de surpresa), tive uma crise ferrada de tendinite e fiquei com o braço engessado, imóvel, por vários dias...

Enfim, a Nay (uairouge) me pediu pra postar esse capítulo (ela já leu faz tempo, mas pediu pra eu postar), então, eu to postando. Nenê, o capítulo é todo dedicado pra você, ok? Você sempre esteve do meu lado em todos os momentos e eu só tenho a te agradecer por tudo...

Já falei demais, xuxus, agora deixo com vocês o capítulo...

Aproveitem muito e eu espero que vocês gostem. Mil perdões mesmo pela demora.


p.s.: é ponto de vista da Luciana.

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Luciana

Era muito difícil me concentrar em qualquer coisa depois daquela chamada de vídeo.

Mais um show se aproximava, eu não conseguia ensaiar direito, não me dedicava, me sentia aérea a tudo e a todos.

Leonardo sempre ficava em cima de mim e, mesmo tendo tomado a decisão que eu tomei, eu sabia, lá no fundo do meu coração, eu sabia.

- Estarei no seu próximo show, vou prestigiar você – ele disse se sentando ao meu lado no sofá.

- Ok – respondi me levantando.

- Porque você sempre se afasta quando eu chego perto? Já faz alguns dias que você e eu não temos uma noite de sexo, ou nem mesmo uma noite de namorados, como tínhamos antes. Você vai ser a minha mulher, porque fica fugindo assim?

Dei meia volta e o encarei.

- Sério que você não sabe? – perguntei sem acreditar no que estava ouvindo.

- Sério que eu não sei – ele disse debochado.

- Não me darei o trabalho de discutir com você, boa noite.

Fui até meu quarto e tranquei a porta. Deitei-me na cama e tentei dormir.

- Luciana, abre a porta. Onde eu vou dormir?

- Na sala, Leo. Na sala. Eu quero ficar sozinha. Você pode respeitar isso, ou também não? – disse com raiva.

Não obtive resposta e presumi que ele havia entendido. Revirei na cama por alguns bons momentos até conseguir pegar no sono.

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Os dias foram passando, o show estava se aproximando e ela não havia chegado da Holanda ainda. Eu sentia um peso em minhas costas mas não disse nada. Tentava me dedicar nos ensaios, mesmo percebendo que não estava conseguindo.

Aline pediu meu celular emprestado um dia e eu não entendi para qual finalidade ela o queria, mas emprestei. Era pra ligar pra ela. A Aline sabia que se ela visse o meu número no visor do celular, com certeza ela atenderia a chamada, já que ignorou o contato tanto da própria Aline quanto da Li e da Karin.

Eu.Where stories live. Discover now