Capítulo X

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- 17:00

Mateus foi à uma sorveteria perto de sua casa, por azar ou talvez por sorte encontrou seu antigo Melhor Amigo, Jonathan, Resolveu caminhar mais rápido pois não queria discussão naquele momento, ele estava péssimo psicologicamente, mas por azar, ouviu passos e sentiu uma mão em seu ombro:
- Precisamos conversar…
Mateus ficou em choque, não tinha idéia de qual desculpa iria usar agora, então resolveu conversar e resolver tudo.
- Oi Jonathan, claro que podemos conversar... Senta aí! - Disse Mateus apontando para um banco que havia alí.
- Fiquei sabendo do que houve contigo e com seu pai, lá no hospital não se fala sobre outra coisa.. E meu pai me disse que você havia visitado o hospital pra fazer uma sutura. Cara? Tá tudo bem? Não sou mais seu melhor amigo, mas tô contigo pra qualquer coisa…
- Você sabe mais do que ninguém que eu não tô bem Jonathan, qual é, odeio isso de perguntar as coisas sabendo das respostas…
- Cara, me desculpa… Mas eu realmente queria saber qual o real motivo de toda essa angústia sua…
- Você ainda me pergunta Jonathan? VOCÊ AINDA ME PERGUNTA? Se você não sabe, irei te explicar… Sabe o dia do acidente de carro da minha mãe? Ela sangrou até a morte nos meus braços, sabe quais foram as últimas palavras dela? Ela disse que eu fui a coisa mais importante que aconteceu na vida dela, e eu tinha apenas 13 anos, eu era uma criança, amadureci muito rápido, minha mente tá à mil até hoje, eu não consigo aguentar mais tanta pressão psicológica, eu não consigo me abrir com ninguém, meu corpo e minha mente estão cansados de tudo isso.
Mateus desabou ao falar tudo que estava engasgado em sí, abraçou Jonathan e pediu desculpa por tudo, deu as costas pro colega e foi embora, Jonathan ficou 10 minutos parado com os olhos lacrimejando olhando apenas para o chão, ele não conseguiu nem imaginar se passando por uma cena daquelas, levantou - se do banco e foi pra casa.

- 21:00

Mateus passou por uma farmácia antes de ir pra casa e comprou remédios para dormir, sua mente estava completamente bagunçada e a sua vida mais ainda. Chegou em casa e foi direto pro quarto, nem um oi com o pai falou.
Chegando no quarto ele tranca a porta e se senta no chão, tem uma crise de choro permanente, se deita no chão e começa a pensar no quanto a vida havia sido injusta com ele, pegou suas roupas tomou o remédio e foi pro banho, pós banho imediatamente caiu na cama e só foi acordar no dia seguinte.

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