Forças para um recomeço.

Capítulo XV

Na manhã seguinte:

Mateus acorda totalmente sem rumo , se arrepende de tudo o que fez na noite passada, mas ao pensar um pouco mais ele acha que foi a melhor coisa que ele poderia ter feito, se arruma para ir à escola e sai.
Ao chegar lá deu de cara com Jonathan, ele se encontrava com um curativo na bochecha e uma faixa na mão, sorriu pra Mateus:
- Oi Mateus!
- Hã… Oi Jonathan…
- Bom dia! Tudo bem ?
- Sim, tô bem…
- Preciso ir, até mais!
- Até…
Mateus estranhou o comportamento de Jonathan, o que havia acontecido? Não haviam cartazes na escola, ninguém o olhava torto, todos o trataram bem aquele dia… Será que sabiam? Mateus suou frio ao pensar na hipótese, por via de dúvidas procurou Jonathan no intervalo:
- Ei, você contou à alguém?
- Não, eu não faria isso…
- O que aconteceu então?
- Seu pai denunciou todas as contas que haviam compartilhado os post's e ameaçou todos… Deve ser isso.
- Se você contar algo para alguém… - Mateus iria terminar, mas foi interropido:
- Eu não vou contar, te dou minha palavra, e dessa vez é de verdade. Não vamos mais te atormentar.
- Obrigado!
Mateus seguiu corredor à frente e entrou na biblioteca, ninguém frequentava o lugar,parecia abandonado, pegou um livro de ficção na prateleira e começou a ler, ninguém iria se importar se ele ficasse ali já que nem a moça encarregada de receber os alunos no local se incomodou. Ao olhar no relógio Mateus se assustou, já era quase fim da aula e ele estava matando aula na biblioteca, " Que aluno em sã consciência mata aula biblioteca? " pensou consigo mesmo, saiu da biblioteca e foi à caminho do portão principal.
Mateus chegou em casa e já foi procurar algo pra comer, até que viu seu pai conversando com a mãe de Carla em seu escritório por uma brecha que haviam deixado, Mateus não quis deixar de ouvir a conversa, falavam sobre coisas melosas e Mateus sentiu certo enjôo por ouvir tudo aquilo, foi até o quarto e se deitou, por mais que ele quisesse que o pai fosse feliz ele não iria aceitar uma madrasta frequentando a mesma casa que ele e ainda com uma filha atirada e fingida. Mateus passou a enjoar do jeito que Carla o tratara, sempre tudo muito perfeito e lindo, a vida dele não era essa, mesmo que ele quisesse que fosse. Pegou no sono e acordou com uma mão acariciando seu rosto, rapidamente deu um pulo da cama e disse:
- O que você tá fazendo aqui?!
.......
Continua!

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