Lolla Barrow
Ontem o dia na escola tinha sido agitado. Primeiro descobri que Nate dormiu na casa da Holly e depois ele cheirou cocaína nos peitos da Ana em pleno refeitório. O que eu achei um absurdo e as meninas também. Pilhamos tanto a Holly que ela arrancou a Ana do Nate e beijou ele. Sim, a Holly beijou o Nate. O que deixou a Ana muito brava então ela bateu na Holly e ai eu fui pra cima dela. Só que o Espinosa se meteu dizendo que a diretora estava prestes a chegar, então ficou por isso mesmo. Como se não bastasse a briga da Holly a Olympia também se meteu em uma, eu particularmente gostei levando em conta que ela acabou com a cara da Ana, aquela vadia mereceu, gostaria de ter feito eu mesma o que Oly fez.
Quando que isso tinha virado um dia normal na minha vida e das meninas?
Com toda essa confusão acabei não contando sobre o que houve com o Sammy anteontem por causa da agitação de ontem e h
Falando no amor da minha vida nós não tínhamos nos falado desde aquelas mensagens de madrugada. Talvez tenha sido algo de uma vez só. Sammy é esse tipo de cara.
— Ei — viro-me para trás deparando com a pessoa que predomina meus pensamentos.
— Oi — sorrio meia sem graça.
— O que vai fazer hoje? — Sammy questiona sorridente.
— Vou na casa de uma amiga — respondo e volto a andar — E você?
— Umas coisas aí — fala em tom indiferente — A gente se vê, Lolla
— Tchau... — digo, mas talvez ele não tenha ouvido porque já tinha corrido para o carro dele parado perto da entrada de nossa escola.
Faço meu caminho para casa de sempre, dá uns 15 minutos de caminhada até a escola e só usava o motorista quando fazia muito frio ou muito calor.
Almocei com Beth e pedi que George me levasse até a casa de Holly. Eu já estava há horas na Holly e tinha contado pra ela do beijo.
Ainda é difícil acreditar que eu beijei meu crush supremo da vida.
O nome do Sammy aparece na tela do meu celular e Holly ri porque acabamos de falar dele.
— O que foi Sammy? — questiono meio grossa ao atender, ele sabe que estou ocupada.
— Quero te ver — responde direto com uma voz lenta.
Ele acha que é fácil assim? É mesmo, só que ele não precisa saber.
— Estou ocupada — digo firme.
— Qual é gatinha, sei que você também quer me ver — escuto uma risada mas não é dele — O que você tá fazendo de tão importante?
— Não te interessa, Sammy — me irrita que alguém esteja ouvindo nossa conversa.
— Qual é Lolla, me fala aonde você tá — sua voz sai manhosa.
— Na casa da Holly — entrego por fim.
— Estou indo aí junto com o Nate, ele quer ver ela e eu você — anuncia e escuto um carro dando partida.
— O quê? Não, Sammy — digo entrando em desespero, não estou pronta para vê-lo agora.
— Te vejo em cinco minutos — avisa e desliga o telefone.
— Idiota — xingo mesmo sabendo que ele não vai ouvir.
Dou um grito para expressar minha raiva e Holly me olha assustada.
— Sammy e Nate estão vindo pra cá — explico para a cara de interrogação da minha melhor amiga, mas logo ela arregala os olhos em desespero.
— MEU JESUS CRISTINHO — berra e cai da cama.
Começo a rir e Holly entra em choque sobre o que dizer para a mãe dela caso saíamos. Um pequeno debate se inicia porque Holly me culpa deles estarem vindo aqui, somos interrompidas por um barulho na janela.
— MINHA PANELINHA DE CHOCOLATE — Holly grita e Nate grita assustado de volta, sem saber porque grito também, o que faz Sammy rir.
— Qual o problema de vocês? — pergunta se jogando na cama como se fosse a própria casa.
— Sai da minha cama agora — Holly ordena brava, isso instiga o garoto que coloca os pés sobre a roupa de cama — Sammy se você sujar minha cama eu juro que arranco seus pés com um alicate
Nate abraça Holly sussurrando algo no ouvido dele mas paro de prestar atenção nos dois porque Sammy me puxa para perto.
— Quero ficar sozinho com você — fala com a voz lenta, droga isso é tão sexy.
Seguro a mão de Sammy puxando-o da cama.
— Holly, meu anjinho, vou ir embora, passar bem, usem camisinha, não tenham filhos nem AIDS — digo apressada e nem espero a resposta já pulando a janela com Sammy.
Assim que chegamos até o carro dele Sammy me empurra conta o mesmo começando um beijo urgente. As mãos dele descem pelo meu vestido fazendo o contorno do meu corpo e param só quando estão na minha bunda dando um aperto. Mesmo sabendo que não deveria eu correspondo a intensidade agarrando sua nuca com força e sem parar o beijo mesmo que meus pulmões peçam isso.
— S-sammy — a tentativa de chamá-lo acaba sendo falha porque ele dá um forte chupão no meu pescoço — Sammy para!
Empurro ele pelo ombro que me observa com um olhar monótono. Sammy apenas se afasta indo para o outro lado do carro e entrando do lado do motorista. Abro a porta sentando-me no co-piloto.
— Você está chapado? — ele não responde apenas dá partida no carro — Não vou com você digirindo assim
— Tenho experiência nisso Lolla, dirijo melhor chapado do que sóbrio — fala com tédio na voz.
Ele havia cumprido o que prometeu, parou quando eu pedi mas de fato não ficou feliz com isso. E por mais que eu não devesse me senti culpada.
— Aonde vamos? — questiono de um tempo em silêncio.
— Em um racha — dá um sorriso de lado.
— Legal — acabo sorrindo também, seria bom conhecer novas coisas, ainda melhor por ser ele me mostrando elas.
•••••
o hexa tá chegando, sim ou claro?
o que têm achado da história?
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Let It Go || Sammy Wilk
Fanfiction"Sim, o amor não é, só ficar separado Baby, onde está o seu coração" ❥ started in june ❥ sammy wilk fanfiction ❥ copyright @begoodt0me ❥ cover by @begoodt0me ❥ finished