Entre Escolhas - concluído (Livro 1)

Capítulo 7 Novos Caminhos

ALEX

Passo a noite em claro. Será que Katy, está bem? Será que teve pesadelos? Se teve, aquele babaca do Zac, estava lá para consolar ela. Minha mãe, nunca me bateu, mais ontem percebi, que não faltou vontade. Ela está decepcionada comigo.De um dia para o outro, magoei três pessoas. Convenci Hanna a ligar para Katy, mais seu celular só dava caixa postal. Estou muito mal, estou anestesiado de tanta tristeza. Vou tentar convencer Steven, a me dar o endereço de Zac, tenho certeza que ele sabe onde Zac mora. Preciso pedir perdão para Katy. Preciso recuperar ela, e ver se consigo fazer, com que ela entenda que tudo que fiz, foi por amor. Vou fazer isso agora, já.

Katy

Quando acordo, tento repassar os acontecimentos da noite, e me dou conta que estou na cama do Zac. Sento na cama gigante dele, e alguém bate na porta e entro, me cubro rapidamente. Mais logo, lembro que tive meus pesadelos, e Zac me viu vestida assim.

-Bom dia baixinha, como você está? Dormiu bem?

-Bom dia, estou sim, só estou envergonhada, até ontem não te conhecia, e hoje, acordo na sua cama.

-Não precisa ficar envergonhada, foi um prazer acordar do seu lado.

Eu fico tentando lembrar de quando Zac, saiu do quarto mais não consigo.Droga! Dormi junto com ele.

-hey, estou brincando- disparou Zac, mais sabia que tinha mesmo, dormido com ele.

-Depois de tudo que aconteceu, - ele senta na cama ao meu lado - você adormeceu, e dormiu em meu peito, e você estava tão calma, você precisava descansar, e não quis te acordar. Então acabei adormecendo junto. E embora você babou tudo em mim, e roncou muito, eu dormi super bem.

Jogo um travesseiro nele.

-Mentira, Zac seu bobo, eu não ronco! E nem babo hahahahahah! - Ri para ele.

Ele jogou outro travesseiro em mim, que quase me fez cair da cama e ao meu puxar, para que eu não caísse, seu corpo, acaba ficando em cima do meu. Aquela eletricidade, parece incendiar meu corpo. Ficamos, nos encarando. Zac aproxima seu rosto no meu, e quando está quase me beijando, alguém bate na porta. Ele levanta, e percebo que assim como eu, está sem jeito.

-Pode entrar Gal! - Ele responde.

Eu me cubro, o mais rápido possível. Uma mulher, por volta dos 45 anos, entra no quarto, empurrando um carrinho, daqueles que tem em hotel, com vários tipos de comidas, para café da manhã.

-Bom dia, crianças! Ela diz docemente.

-Bom dia Gal, pode deixar aí, Katy e eu vamos comer aqui na cama mesmo. E Gal, essa é Katy!

Eu coro. Ele a trata, com tanto carinho. Será que é a sua mãe?

-Olá, Bom dia! - Respondo envergonhada!

-Bom dia, menina. Muito bonita sua namorada Zac!

-Ah não, somos somente amigos! - Eu respondo completamente vermelha.

-Ah, sim claro, acredito! - Ela pisca para Zac, e sai.

-Ela é sua mãe? - Pergunto a Zac.

-Praticamente. Não gosto de dizer que ela é minha empregada, ela e o marido cuidou mais de mim, do que meus pais.

-Poxa, que legal ter ela, e sinto muito por seus pais.

-Não tem problema baixinha. Meus pais, estão mais preocupados em ganhar dinheiro, e ter status. Mas vamos comer, porque Gal caprichou aqui.