lights will guide you home {tradução} || l.s.

capítulo um

Quando Louis Tomlinson acorda, é com uma das maiores ressacas que ele já teve em toda a sua vida.

Ele suspira, derrotado, enquanto tenta se levantar da cama, massageando as têmporas para tentar se livrar da dor de cabeça. Seu cabelo está bagunçado, sua testa está molhada de suor e ele ainda está usando as roupas da noite anterior. Uma onda de náusea o atinge quando se levanta de verdade, o fazendo colocar a cabeça entre as mãos para se tentar lembrar do que havia acontecido na última noite. Flashes vem rapidamente à sua mente; luzes neon... o ar impregnado com fumaça... um rapaz de joelhos à sua frente, o chupando contra a parede de um banheiro.

Ah. Agora ele lembra. Ele olha de relance despreocupadamente para ter certeza de que é a única pessoa em sua cama. Ele é, felizmente. Nesse momento ele não pode lidar com a inconveniência de ter que dispensar um rapaz na frente de sua família. Ele espera não ter dirigido para a casa no estado em que estava, mas ele tem quase certeza que entrou no carro.

Ele está atrasado, então se apressa para ir tomar banho. Toma duas aspirinas logo em seguida em uma tentativa – em vão – de tentar curar sua dor de cabeça, e como ele não tem tempo de parar para tomar um café ou qualquer outra coisa que pudesse ajudar efetivamente a curar sua ressaca, ele aceita que vai ter que sofrer com ela pelas próximas horas e entra em seu carro. Normalmente ele teria ido com sua moto, mas ele tem bastante certeza de que o som do motor iria mata-lo nesse momento.

Mesmo que dirija devagar, o caminho até a escola continua sendo desagradável, no mínimo, e quando ele chega tem quase certeza de que vai passar ainda mais mal. Pensando nisso, ele estaciona o carro, esfregando uma mão no rosto cuidadosamente antes de sair do mesmo e olhar ao redor despreocupadamente.

Se sentindo ainda mais nauseado do que ele estava a alguéns minutos antes, Louis se poia no carro. Ele vê o seu melhor amigo, Zayn, do outro lado do estacionamento acenando para ele, e então Louis anda até ele, trocando o apoio do carro pela parede ao lado de seu amigo.

"Caramba, cara, você está horrível" Zayn diz, o cumprimentando. Louis o encara fingindo um olhar de raiva. "Noite ruim? "

"Não consigo me lembrar muito bem" Louis responde, andando até a escola. Zayn assente e começa a andar ao seu lado, dando tapinhas amigáveis em seu ombro.

"Mas, sério, você 'está bem? " Zayn pergunta, passando um braço pelo seu ombro. Louis confirma, se deitando no abraço do amigo.

"Sim, obrigado, cara" Louis diz. Zayn sorri e pisca para ele.

Louis para no seu armário, se virando para encarar Zayn. "Vejo você no almoço? " Zayn confirma, sorrindo para ele antes de andar até a sua sala.

Louis vai andando pelo corredor, sendo cumprimentado por várias pessoas. Ele ignora a maioria delas, acenando com a cabeça para algumas. Deus, ele nem estaria aqui se não fosse pelas ameaças de seu padrasto.

Se você reprovar em outra matéria esse ano, eu não vou pagar pela sua universidade. Certo. Como se Louis ligasse. A única razão pela qual ele não havia largado ainda era sua mãe. Ele não iria conseguir lidar com o olhar de desapontamento em sua face quando ele dissesse que não iria, de fato, formar no ensino médio. A única razão pela qual ele ainda faz qualquer coisa ultimamente é essa: sua mãe e suas irmãs.

Pobre Johannah. Quando ela tinha vinte e dois anos, casou com o pai biológico de Louis. Ele a deixou dez dias depois de Louis nascer, sem nenhum dinheiro, trabalho ou qualquer seguro. Louis não se lembra dele, mas decidiu a muito tempo atrás que, se por acaso o conhecer um dia, ele tentará mata-lo pelo o que fez com sua mãe. Ela, porém, não ficou desesperada por muito tempo, pois algum tempo depois ela se casou com Mark.