Capítulo 7

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       Quando a hora finalmente chegou, o rei e a rainha estavam montados em seus cavalos, na frente de batalha. Os soldados estavam parados, esperando apenas a ordem do rei e da rainha para prosseguir, já o rei, esperava apenas o consentimento da rainha.

  — Quando quiser — disse Gabriel.

  — Estou com medo.

  — Vai dar tudo certo — ele apertou a mão dela demonstrando apoio.

  — Você não pode ter certeza disso, mas vamos — ele fez sinal para os soldados e todos avançaram.

      Ela não via a hora de tudo aquilo acabar. Cavalgou com seu marido até os grandes portões do Castelo e seus soldados começaram a bater com um grande tronco de árvore para abrir os grandes portões.

       Quando finalmente conseguiram, o líder dos rebeldes já estava esperando, armado e preparado do lado de dentro.

  — O que faz aqui?

  — Vim recuperar meu Reino.

  — Não tem mais direitos por aqui, Elena Sckargard  — respondeu o homem alto e forte com as se superioridade.

  — Quem não tem direitos por aqui são vocês. Estão desgraçando todo o meu Reino, e agindo como se fosse seu.

  — Esse povo precisa de alguém que cuide deles.
 
  — Chama isso de cuidar? Matando famílias?

  — Estou deixando apenas aqueles que sabem o que é certo. Aqueles que me apoiam.

  — Nem sequer sei o seu nome.

  — Carlos  Cruz.

  — O que o faz pensar, senhor Cruz, que é merecedor desse povo?

  — Seu pai me devia.

  — As dívidas de meu pai morreram com ele, quando você o matou.

  — As dívidas nunca morrem, senhorita Sckargard.

— Senhora Sckargard.

  — Acho que estou meio desatualizado.
 
  — Acho que sim. Tem suas eacolhas, senhor Cruz: Ou vai embora por bem, ou vai embora por mal.

  — Não irá me tirar daqui, Sckargard.

  — Veremos — ela olhou para Gabriel e assentiu para ele dar o sinal.

  — AGORA, SENHORES — os soldados avançaram contra os soldados de Cruz.

      A batalha começou e Elena avançou onde podia. Enquanto seus soldados combatiam os inimigos, ela avançava para poder entrar no Castelo.

       Quando Gabriel ficou ocupado demais lutando com um dos homens de Cruz, ela se encontrou sozinha avançando para o Castelo, mas alguém parou em sua frente para impedir sua passada.

  — Não posso deixá-la fazer isso.

  — Não fique em minha frente.

    Ele não ouviu o aviso e avançou nela, que ergueu sua pesada espada e começou a lutar para se defender. Ele tinha a grande vantagem de saber lutar muito melhor que ela, mas ela estava motivada demais para desistir fácil.

      Quando ela já estava se cansando, viu uma espada passar pela barriga do homem. E quando ele caiu no chão, viu James tirar a espada de dentro do homem morto.

  — Obrigado.

  — Não tem de quê.
  
      Os dois subiram as escadas e abriram as portas do Castelo.
Estava tudo destruído.
As pinturas de sua família estavam todas rabiscadas. Estátuas e vasos caros quebrados.

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