Capítulo 12

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A manhã não foi muito cheia. Alguns casos para resolver, e fora isso, tiveram descanso.

Depois do almoço, Pietro os acompanhou juntamente a Carlos para os julgamentos da semana.

- Soube que estás grávida - disse Pietro caminhando com eles rumo ao salão com Elena e Gabriel.

- Sim - respondeu rapidamente Gabriel com um sorriso estampado no rosto.

- De quanto tempo está o bebê?

- Uma semana e meia, mais ou menos - disse Elena, quando já chegaram no salão.

Todos no salão fizeram uma referência. Não haviam muitos; algumas testemunhas, dois acusados e dois acusadores.

- Que o julgamento comece - disse James, depois que Elena e Gabriel sentaram em seus tronos.

O primeiro preso foi acusado de assassinato. Segundo a testemunha, o homem matou mulher e filhos, porque ele simplesmente não aceitou direito a separação.
Não havia como negar. Ele era o assassino. Fora preso ainda com a faca na mão, sangue nas roupas e bêbado.
Levaram-no para uma cela e depois foi a vez do segundo julgamento, que deixou Elena um pouco preocupada.

- O próximo e último caso é de uma queixa do senhor Jorge Abreu, dono de uma banca, de roubo contra Anastácia Guimes - anunciou James.

- O que aconteceu? - perguntou Gabriel, como sempre fazia.

- Essa mulher foi pega roubando de minha banca - disse o homem velho, baixo e gorduxo.

- O tens a dizer em sua defesa?
- perguntou Gabriel à mulher, que estava de cabeça baixa segurando sua enorme barriga.

- Nada, Majestade. Realmente roubei desde senhor - Elena pensou.

- Por que o roubou? - ela quis saber.

- Eu tinha fome, Majestade.

- Não tens família? - perguntou ainda mais preocupada.

- Não, senhora. Fui expulsa de casa.

- E o pai da criança? - Gabriel prestou atenção nas feições de Elena enquanto ela conversava com a mulher, já orgulhoso sabendo o que ela faria.

- Meu pai o matou, senhora.

- Por que ele fizeste tal atrocidade?

- Porque o pai da criança me abusou.

- E por que teu pai te mandaste embora?

- Não foi ele. Pouco tempo depois de matar o homem, meu pai adoeceu e morreu. Minha mãe tinha vergonha de mim, então mandou-me embora.

- Para quando é o bebê?

- Mais ou menos um mês.

- O senhor vendo o estado desde mulher, não poderia ter lhe dado algo de comer? - questionou Elena à Jorge.

- É meu ganha pão, Majestade. Tenho filhos para criar.

- Tudo bem. Reembolse esse homem, James. Dê em dobro. Quanto a você, Anastácia, tome um banho, vista-se adequadamente, coma o quanto precisar até matar sua fome, e se aceitar, trabalhe aqui no Castelo. Terá moradia, comida e roupa quente para tu e teu filho, se desejares, é claro - disse Elena, o que fez a mulher deixar cair algumas lágrimas.

- Claro que eu aceito. Muito obrigado, senhor - disse a mulher fazendo referências mais de uma vez.

- Mostre um quarto à ela. De preferência um maior, para ela e o bebê terem espaço. Providencie coisas para o bebê também, por favor - disse a um criado que estava ao seu lado, que assentiu e acompanhou Anastácia.

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