A manhã não foi muito cheia. Alguns casos para resolver, e fora isso, tiveram descanso.
Depois do almoço, Pietro os acompanhou juntamente a Carlos para os julgamentos da semana.
- Soube que estás grávida - disse Pietro caminhando com eles rumo ao salão com Elena e Gabriel.
- Sim - respondeu rapidamente Gabriel com um sorriso estampado no rosto.
- De quanto tempo está o bebê?
- Uma semana e meia, mais ou menos - disse Elena, quando já chegaram no salão.
Todos no salão fizeram uma referência. Não haviam muitos; algumas testemunhas, dois acusados e dois acusadores.
- Que o julgamento comece - disse James, depois que Elena e Gabriel sentaram em seus tronos.
O primeiro preso foi acusado de assassinato. Segundo a testemunha, o homem matou mulher e filhos, porque ele simplesmente não aceitou direito a separação.
Não havia como negar. Ele era o assassino. Fora preso ainda com a faca na mão, sangue nas roupas e bêbado.
Levaram-no para uma cela e depois foi a vez do segundo julgamento, que deixou Elena um pouco preocupada.- O próximo e último caso é de uma queixa do senhor Jorge Abreu, dono de uma banca, de roubo contra Anastácia Guimes - anunciou James.
- O que aconteceu? - perguntou Gabriel, como sempre fazia.
- Essa mulher foi pega roubando de minha banca - disse o homem velho, baixo e gorduxo.
- O tens a dizer em sua defesa?
- perguntou Gabriel à mulher, que estava de cabeça baixa segurando sua enorme barriga.- Nada, Majestade. Realmente roubei desde senhor - Elena pensou.
- Por que o roubou? - ela quis saber.
- Eu tinha fome, Majestade.
- Não tens família? - perguntou ainda mais preocupada.
- Não, senhora. Fui expulsa de casa.
- E o pai da criança? - Gabriel prestou atenção nas feições de Elena enquanto ela conversava com a mulher, já orgulhoso sabendo o que ela faria.
- Meu pai o matou, senhora.- Por que ele fizeste tal atrocidade?
- Porque o pai da criança me abusou.
- E por que teu pai te mandaste embora?
- Não foi ele. Pouco tempo depois de matar o homem, meu pai adoeceu e morreu. Minha mãe tinha vergonha de mim, então mandou-me embora.
- Para quando é o bebê?
- Mais ou menos um mês.
- O senhor vendo o estado desde mulher, não poderia ter lhe dado algo de comer? - questionou Elena à Jorge.
- É meu ganha pão, Majestade. Tenho filhos para criar.
- Tudo bem. Reembolse esse homem, James. Dê em dobro. Quanto a você, Anastácia, tome um banho, vista-se adequadamente, coma o quanto precisar até matar sua fome, e se aceitar, trabalhe aqui no Castelo. Terá moradia, comida e roupa quente para tu e teu filho, se desejares, é claro - disse Elena, o que fez a mulher deixar cair algumas lágrimas.
- Claro que eu aceito. Muito obrigado, senhor - disse a mulher fazendo referências mais de uma vez.
- Mostre um quarto à ela. De preferência um maior, para ela e o bebê terem espaço. Providencie coisas para o bebê também, por favor - disse a um criado que estava ao seu lado, que assentiu e acompanhou Anastácia.
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Unidos Pela Coroa
RandomPrincesa de uma nação. Noiva desde que nasceu. Tantas responsabilidades que Elena carrega desde tão pequena. Sem conhecer seu futuro marido e rei, ela sonhava com aquele dia à anos. Sem saber o que esperar, ela apenas esperava. Mas foi s...