Quasi Involontariamente

303 20 19
                                        

Penúltimo capítulo dessa bagaça! Vão sentir saudade?

Tenho boas notícias para quem está gostando da história: Está quase certo que virará livro com um final diferente e detalhes adicionais!!!

Não se esqueçam que este capítulo aqui e no Nyah está diferente do Spirit. Não precisam ter conta lá para lerem e o link estará anexado.

Agradecimentos especiais à @CindyXimeness que voluntariamente fez essa aesthetic MARAVILHOSA para nossa história! (Inclusive, a capa do capítulo anterior foi atualizada, vejam lá). Obrigada por me apoiar e incentivar <3

Tenham todos uma boa leitura!


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"Tão correto e tão bonito

O infinito é realmente um dos deuses mais lindos

Sei que às vezes uso palavras repetidas

Mas quais são as palavras que nunca são ditas?"

Ouvir a última frase foi uma tarefa árdua para o casal refém. Embora sentissem muita dor e agonia, gritavam para que o amigo fosse embora. O advogado, acompanhado pelos três policiais, acreditava que era apenas um pedido de socorro, já que não conseguiam ouvir claramente devido à grossura da porta de metal.

A porta se abriu lentamente, revelando apenas a cabeça do sequestrador através de uma pequena fenda, juntamente com uma mão segurando uma arma. Além dos agentes da justiça, a mídia estava presente, filmando, fotografando e cobrindo o caso ao vivo. Como sempre, o sensacionalismo explorava algo que até então era pessoal.

— Eu só solto as vítimas com algumas condições... — advertiu o sequestrador. — Primeiro: Quero sair imune disso. Segundo: Quero que liberem meu visto e passagens aéreas para mim e minha companheira sairmos do país sem consequências da lei. Terceiro: O animal de teta aí — apontou para Rodrigo — fica aqui para garantir que vocês vão cumprir tudo isso!

— Você está louco! Não tem acordo! — respondeu o delegado, soltando um pequeno riso ao final.

— Beleza. — expressou de maneira trivial, abaixando um pouco a pistola. Em seguida, a ergue e atira na cabeça de um dos policiais que estava recostado no carro. — E agora, negociamos?

O corpo caiu sem vida. Todos o cercaram para confirmar sua morte. Rodrigo conversou com o delegado e pleitearam. Os reféns continuavam a clamar para que ele recusasse, mas isso apenas pressionava o delegado, fazendo-o pensar que estavam sendo torturados. Finalmente decidiu. Caminhou com as mãos erguidas na direção do loiro.

— Por favor, deixe meus amigos saírem... — pediu.

— Só depois que eu já tiver você! — puxou-o pelo braço, forçando-o a entrar e fechou a porta novamente.

O delegado socou a porta em desespero e berrou, mas foi completamente ignorado.

Elaine apareceu em meio às sombras, desamarrou a ruiva, mas a manteve presa em um de seus braços, enquanto com o outro apontava um revólver para sua cabeça.

— Sabia que estava envolvida nisso! — o advogado ergueu o indicador. — A troque por mim, por favor...

— Claro! — respondeu a loira, sorrindo. — Que não! — atirou duas vezes na perna da garota, que caiu no chão se retorcendo e urrando de dor.

— Pam!!! — correu na direção da amiga para socorrê-la. Olhou para Thiago, que bateu os pés no chão, serpenteava e gemia. — Isso já vai acabar, meus amigos. Vai ficar tudo bem, eu prometo! — assegurou, alternando o olhar entre eles.

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